sábado, 10 de novembro de 2007

DIVÓRCIO


PAI COXO SEM DIREITO A CUSTÓDIA

Se é coxo, não está habilitado a cuidar dos seus filhos. É pelo menos esta a convicção da Juiza que, em Barcelona, negou a custódia conjunta dos filhos a um pai, alegando entre os motivos, a sua ligeira deficiência causada por uma poliomielite na infância.
A notícia avançada pelo El País conta que o homem é Joan Castañé, nadador e um dos desportistas paraolímpicos espanhóis mais medalhado.

A noticia que aqui deixo vinha no Mundo à Sexta, suplemento do Jornal a Bola

Comentário:

Para mim, a Juiza que proferiu tal sentença é que era a verdadeira coxa.... mas da cabeça...
Que mundo este...

José Gonçalves

DE VOLTA E FELIZ!


Bom dia a todos os meus amigos, que saudades eu tinha deste vosso convívio. Por isso cá estou de novo, renovado e de pé, como as árvores!

Volto hoje ao meu canto, com uma referência especial ao coração!

Refiro-me ao facto de o meu Sport Lisboa e Benfica, fazer neste dia um aninho de ter entrado no Livro Guiness, como o maior clube do mundo com mais sócios, cerca de 161.000.

O S.L.B. é um clube multidesportivo ecléctico de Lisboa, dos maiores de Portugal e dos mais prestigiados do mundo. Ao que consta tem cerca de 14.000 milhões de adeptos, embora o número careça de confirmação, como é natural.

Com inúmeras modalidades, tem como símbolo uma Águia e como cores principais o vermelho e o branco.

Foi fundado a 28 de Fevereiro de 1904, na Farmácia Franco ali para os lados de Belém, por antigos alunos da Casa Pia de Lisboa.

O seu estádio, a catedral, é o Estádio da Luz, situado na segunda circular de Lisboa, ali bem perto de Benfica e de Telheiras. O Inferno da Luz, como também é conhecido tem uma lotação de 65.400 lugares actualmente.

O meu Presidente eleito desde 3 de Novembro de 2003, é Luís Filipe Vieira que devolveu ao clube a credibilidade e segurança que lhe fugira em anos anteriores devido a desastrosas gestões desportivas e financeiras.

Ganhou, no formato actual, 31 campeonatos de Futebol, 27 Taças de Portugal/Campeonatos de Portugal e 4 Supertaças de Futebol, sendo assim o clube português com mais vitórias no total das competições a nível nacional.

A nível internacional, ganhou duas Taças dos Campeões Europeus, 1960/61 e 1961/62 e uma Taça Latina em 1949/50, ano em que nasci. Ganhou igualmente uma Taça Ibérica em 1983/84 e esteve presente em várias outras finais dos Campeões Europeus e numa final da Taça UEFA que perdeu. Foi eleita a melhor equipa da Europa no ano de 1967/68 pela prestigiada revista francesa France Futeball.

Das 46 presenças nas competições europeias do S.L.B. só em 11 delas não atingiu a fase dos oitavos-de-final da prova, sendo o 6º clube europeu com mais presenças nos quartos-de-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus.

O eterno e lendário embaixador e símbolo do Benfica é Eusébio da Silva Ferreira que acompanha o clube na maior parte das suas deslocações e a selecção nacional de que fez parte e foi considerado muito justamente o melhor jogador português de todos os tempos.

Uma das grandes referências do Sport Lisboa e Benfica, é o ciclismo, modalidade que lhe granjeou a maioria dos seus adeptos, que acorriam às estradas de Portugal para verem passar as bicicletas. A primeira grande referência do Benfica nesta área foi José Maria Nicolau, grande atleta e um vencedor nato. No seu emblema o Sport Lisboa e Benfica, tem para além da altaneira Águia uma roda de bicicleta que marca assim talvez a primeira grande imagem de marca da popularidade do clube.

Ao meu clube do coração, ao seu Presidente, aos Órgãos Directivos, seus atletas e treinadores, e aos milhões de adeptos sofredores como eu, deixo os meus parabéns ao “menino” Benfica por este seu primeiro aniversário no Guiness.

E estamos a crescer, não tanto em resultados desportivos, mas em credibilidade e dimensão. Os resultados desportivos irão aparecer, disso estou certo.

VIVA O SLB !

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO


VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO
(Sua História)

PARTE VIII

A DECADÊNCIA DO PORTO

No ano de 1889, a 3 de Maio, foi mandado reparar o cais e foram colocados 4 postes de ferro fundido para amarração de navios e 3 arganéus ou argotões de ferro zincado no paramento do cais. Infelizmente tudo começou a caminhar mal após a inauguração da Linha Férrea do Oeste. Deu-se a decadência do tráfego marítimo e comercial. Atribuiu-se a decadência, às tarifas especiais que a Real Companhia dos Caminhos de Ferro fez, com a aprovação do Governo, para as Caldas da Rainha e, mais tarde, também para a Marinha Grande e Valado – Alcobaça. Essas tarifas especiais foram exclusivamente aplicadas às mercadorias que podiam ser transportadas por mar. Não houve reclamações, por isso o Governo ignorou todos os prejuízos causados a este porto e lentamente foi dado o golpe fatal. Com o passar dos anos continuou a diminuir a importância comercial de São Martinho do Porto. A sua actividade actual limita-se ao turismo e à vida de praia. No entanto a existência desta terra está documentada a épocas muito remotas. Marcaram o destino desta terra, em pensamento ou com a sua presença, os mesmos homens que marcaram o destino de Portugal:

1147 » El-Rei D. Afonso Henriques. (O Voto a Cristo)
1257 » El-Rei D. Afonso III. (1º Foral por Frei Estevão)
1438 » El-Rei D. Afonso V. (Construção das Caravelas)
1481 » El-Rei D. João II. (Construção de Caravelas)
1518 » El-Rei D. Manuel I. (2º Foral e criação de Sede de Concelho)
1577 » El-Rei D.Sebastião. (Caravelas para Alcácer-Kibir)
1650 » El-Rei D. João IV. (Averiguações sobre o porto)
1741 » El-Rei D. João V. (Divisão das terras de São Martinho do Porto)
1750 » El-Rei D. José. (Marquez de Pombal)
1828 » El-Rei D. Miguel. (Lançamento da 1ª pedra do cais)
1854 » El-Rei D. Pedro V. (Suprimido o Concelho)
1889 » El-Rei D. Carlos. (O Rei turista de São Martinho do Porto)

D. Carlos de Bragança passava grande parte das suas férias no Solar das Palmeiras junto à praia de São Martinho do Porto.
São deste último Rei as seguintes palavras:

“Tenho viajado muito em Portugal e no estrangeiro, mas não conheço nada mais lindo do que São Martinho do Porto”.

O falecido Professor de Medicina, Dr. Sílvio Rebelo também escreveu:

“Para veraneio, São Martinho do Porto ou a Itália”

Conhecida no presente como renomada estância balnear, São Martinho do Porto continua a atrair hoje, como no passado, grandes vultos da vida nacional. Tal como antes fizeram o actor Eduardo Brazão, o escritor Ramalho Ortigão, o pedagogo Augusto Reis Machado, o pintor Alfredo Roque Gameiro, o médico José Baptista Sousa, o escritor Carlos Selvagem, o Duque de Lafões, Eugénio de Castro, D. João da Câmara e tantos outros, alguns dos quais passaram às gerações seguintes o gosto por este recanto de Portugal que tem, seguramente, um dos mais bonitos poentes do mundo. Nos dias de hoje, destacadas figuras da politica actual e alta sociedade, aqui passam férias ou até têm as suas casas de veraneio.

“Esta é resumidamente a história conhecida de São Martinho do Porto e descrita em documento que se encontra arquivado na Biblioteca da Casa da Cultura de S. Martinho e no arquivo da Junta de Freguesia. A história da localidade referente a tempos mais recentes não está de todo elaborada, mas deixo desde já a informação de que caso venha a ter conhecimento de tal feitura, a transcreverei neste espaço.Ficam no entanto, alguns dados importantes sobre São Martinho do Porto que estão devidamente documentados e arquivados nos locais próprios”.

Orago – São Martinho

Nome dos Lugares da Freguesia – Vale do Paraíso, Serra dos Mangues, Venda Nova e Bom Jesus.

Número de fogos – É desconhecido.

Número de eleitores - Embora os recenseados atinjam os 3.850, a actualização de eleitores recenseados cifra-se nos 2.350 eleitores.

Área – 15,01 Km2

Principais Monumentos e Pontos Turísticos – Igreja Matriz, que data do Século XVII, Capela de Santo António, Capela de Nossa Senhora do Livramento, Colégio José Bento Da Silva, Edíficio dos Antigos Paços do Concelho, Miradouro do Monte do Facho, Miradouro do Cruzeiro, Miradouro do Largo Comendador José Bento da Silva (Adro), praias da Gralha e Salgado, zona histórica da Vila, com realce para o Outeiro e Largo Vitorino Froes, este último com edifícios do século passado de feição Arte Nova.

Posto Médico – A Vila espera pela mudança do actual posto médico, que está em vias de concretização.

Farmácia – Uma farmácia.

Escolas – Existiram três escola do Ensino Básico, embora hoje só uma funcione por encerramento das restantes, e uma escola Secundária.

Festas e Romarias – A festa mais importante de S. Martinho do Porto é a de Santo António, que tem lugar no mês de Junho, mas também se fazem as festas de S. Martinho que foi reactivada e tem lugar no mês de Novembro e a festa da Espiga tradicional do lugar de Vale do Paraíso.

Feiras e Mercados – Existe um Mercado Municipal que funciona diariamente. Embora com um interregno devido às obras de requalificação da marginal, existe uma Feira de Velharias aos terceiros fins de semana dos meses de Maio a Setembro e Dezembro.

Gastronomia – Antigamente era famosa A Sopa de Lagosta apanhada na Baía, mas dada a extinção deste marisco nas nossas águas passou a ser feita de navalheira, daí a não menos famosa e não menos saborosa Sopa De Navalheira. O peixe fresco é também uma das especialidades de S. Martinho.

Actividades económicas – A principal é o turismo e uma ou outra Industria.

Colectividades – Clube Recreativo de S. Martinho do Porto, Grupo Desportivo Concha Azul, Clube Náutico de S. Martinho, Clube Recreativo e Cultural de Vale do Paraíso, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, Associação de Dadores de Sangue “Gota de Amor”, Associação de Defesa do Ambiente e Casa da Cultura José Bento da Silva.

Beneméritos – Comendador José Bento da Silva, que por testamento datado de 1874, doou uma parte do remanescente da sua fortuna à construção e manutenção de duas escolas para ensino gratuito. Determinou ainda que fosse concedido auxilio financeiro aos menos favorecidos, tendo para tal instituído bolsas de estudo a atribuir a jovens da terra. A edificação do Colégio José Bento da Silva, é um imponente edifício ainda hoje existente e em razoável estado de conservação, que viria a concretizar um dos ideais deste notável benemérito. Embora o edifício tenha sido construído para a Educação, tal deixou de ser um facto nos dias de hoje, estando nele instalada a Junta de Freguesia de São Martinho do Porto.

Manuel Francisco Clérigo, instituiu uma Fundação, denominada Fundaçao Manuel Francisco Clérigo, para a qual afectou todos os seus bens, direitos, acções e rendimentos. Hoje esta Fundação, sediada em São Martinho do Porto, para além da protecção ao ensino dos alunos da freguesia, tem em funcionamento uma creche, jardim infantil, ocupação de tempos livres de jovens, centro de dia e centro de convívio para idosos, lar de 3ª idade e apoio domiciliário. Quis Manuel Francisco Clérigo, por testamento, que esta Fundação se destinasse a privilegiar o apoio aos mais desfavorecidos de São Martinho. No entanto, os actuais administradores não comungam dos mesmos ideais e afastaram-se um pouco do espírito que presidiu a esta doação a São Martinho.

Recentemente, a Vila de São Martinho foi alvo de obras de requalificação na marginal, estando em curso o inicio da requalificação da parte histórica.

Também a antiga ETAR, foi remodelada, estando a decorrer obras de ampliação.

“Um obrigado a todos pela paciência e interesse que demonstraram relativamente a estes dados que fazem parte da História do nosso País”.

José Gonçalves

PELA PAZ NO MUNDO



Que a Paz entre os povos possa ser uma realidade, que a fome desapareça da face da terra, que as crianças não possam continuar a ser maltratadas, que a guerra seja uma palavra que a humanidade só encontre em arquivo.

VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO


VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO
(Sua História)

PARTE VII

O DESVIO DOS RIOS TORNADA E ALFEIZERÃO DA BAÍA


Foi também inaugurada a Estação Telégrafo-Postal de 2ª classe, com serviços de encomendas postais.

Em 1857 novamente foi chamada a atenção do Governo para este porto.

O engenheiro Tibério Augusto Blanc, diz que entre outras coisas a causar ruína deste porto, era o facto de desaguarem na Baía os dois rios caudalosos de Alfeizerão e Tornada, tendo ambos uma única foz.

Outra causa era a continuação dos deslastramentos.

Mais indicava o relatório:

a) – O comprimento daquela previsão;

b) – Conduzir directamente ao mar, sem entrar na concha, aqueles dois rios através de Monte de Atalaia, por meio de um túnel.

c) - Calculou Tibério Augusto Blanc, que o túnel teria um comprimento com cerca de 510m e, para além disso, preconizava o desentulhamento do porto extraindo 50.000 braças cúbicas de areia.

Estas obras foram calculadas em 120 contos.

Só teria sido feita a dragagem, pois a vida no porto estava a melhorar.

Atraídos pela fama do grande movimento do porto que então se verificou, muitas famílias aqui fixaram residência trabalhando na carga e descarga dos navios.

De tal modo que já no ano de 1867 se contavam 30 embarcações em cujo tráfego se empregavam mais de 100 pessoas, entre homens e mulheres.

Foi neste ano que o Governo, sem qualquer insistência de espécie alguma, mandou para aqui uma draga.

Reconhecia-se a sua necessidade e assim o comércio tomou um grande incremento e a indústria dos estaleiros progrediu.

Em 1885 já o bairro da praia parecia uma segunda Vila, com 4 estabelecimentos comerciais, não contando os muitos armazéns. Os quais, com 6 que havia na parte alta da Vila perfazia 10.

No ano de 1887 abriu-se à exploração a Linha Férrea do Oeste.

No ano de 1888 tinham dado entrada neste porto, 177 embarcações de comércio costeiro e de alto mar, com 11.642 toneladas.

Vivia-se então no apogeu da sua grandeza e a situação económica era muito lisonjeira.

Pensou-se novamente em desviar os rios.

Este projecto foi elaborado pelo engenheiro Bento Fortunato de Moura Coutinho de Almeida Eça.

O principal objectivo era desviar os rios de Tornada e Alfeizerão para fora da Concha por meio de um túnel através do Monte de Salir, a terminar na costa na extensão de 890m.

O orçamento desta obra era de 80 contos.

(Continua)
José Gonçalves

terça-feira, 6 de novembro de 2007

VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO


VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO
(Sua História)

PARTE VI

SUPRIMIDO CONCELHO DE SÃO MARTINHO

Em 1750, estava-se no reinado de D. José, é escolhido para Primeiro Ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquez de Pombal.

Este faz uma grande reforma ao reino. Cria novas industrias, o inglês Guilherme Stephens estabeleceu uma fábrica de vidros na Marinha Grande, com um empréstimo feito pelo Governo, o qual também permitiu o corte de lenhas no Pinhal Nacional.

O Marquez de Pombal, vira todo o seu interesse para o porto de São Martinho e por sua ordem foi proibido dentro do porto todas as descargas de lastros, pois eram estes deslastramentos que estavam a concorrer em grande parte para a ruína do porto.

Mas só em 1815 se toma as primeiras providencias para o salvamento deste porto.

Para isso foi incumbido o Coronel Luiz Gomes de Carvalho de examinar o porto e propor ao Governo o que lhe parecesse de melhor para o salvar da ruína.

Ignora-se os processos empregues por este engenheiro, mas tudo leva a crer que se houvesse utilizado de dragas de mão pois, não havia dragas a vapor entre nós.

Os resultados deste processo foram pouco duradouros.

El-Rei D. Miguel, que deixou na história um sulco de luz, dignidade e amor pela Pátria, foi o último preito às tradições que vão desaparecendo.

Antes do holocausto de Évora-Monte, antes de partir para o desterro em Sines, ele passou por São Martinho do Porto.

Em 1828, El-Rei D. Miguel, assistiu ao lançamento da primeira pedra para a construção do cais de São Martinho do Porto.

Segundo um velho documento:

“Viera El-Rei D. Miguel, o qual se apresentava vestido com o fardamento característico; verdes eram os seus calções de algibeira arrepanhado com fivelas de prata que brilhavam também nos sapatos e no chapéu de dois bicos”.

Em 1854 ainda a Vila e Sede de Concelho de São Martinho do Porto era pobre e pequena. O seu comércio resumia-se a uma loja com mercearias e fazendas, e duas ou três tendas de pouca importância.

Nesta altura o movimento de porto limitava-se a alguns saveiros que traziam o sal para a Nazaré e dois iates do Estado que transportavam madeiras para Lisboa e no regresso traziam mercadorias que abasteciam a loja e material para a construção dos navios.

Em 1853, tinha subido ao trono El-Rei D. Pedro V.

No ano seguinte, 1854, por Decreto de 24 de Outubro foi suprimido o Concelho de São Martinho do Porto, depois de ter sido Sede do mesmo durante 336 anos, passando para o das Caldas da Rainha,

Porém a situação começou a melhorar logo que foi inaugurada a estação da Real Companhia de Ferros na linha da Figueira e, o ramal da estrada que entronca em Alfeizerão com a estrada Real de Lisboa Porto.

(Continua)
José Gonçalves

ALCOBAÇA - IX MOSTRA INTERNACIONAL



IX MOSTRA INTERNACIONAL

DOCES & LICORES CONVENTUAIS

9TH CONVENTUAL’S PASTRY AND LIQUEURS FAIR

Promovida pelo Município de Alcobaça, vai realizar-se de 15 a 18 de Novembro de 2007, a IX MOSTRA INTERNACIONAL DE DOCES & LICORES CONVENTUAIS.

O Mosteiro de Alcobaça irá servir de cenário a esta Mostra que abrirá as portas todos os dias da mostra às 10h e encerrará pelas 23h, excepto no dia 18, último dia, em que encerrará o certame às 21horas.

REQUINTE DA DOÇARIA

Onde existiu, ou existe ainda, um convento existe a tradição de doces conventuais e a herança de licores deliciosos.

As delícias sedutoras, verdadeiras maravilhas, criadas através de 1001 experiências, de longe prática e dedicação, de paciência e devoção; assim como os licores que ao longo dos séculos foram rodeados de secretismo, serão tentações disponíveis a todos os que visitarem O Mosteiro de Alcobaça.

Sendo Património da Humanidade e Maravilha de Portugal, o Mosteiro constitui só por si motivo de visita e acolhe mais uma vez, participantes nacionais e internacionais.

As receitas conventuais constituem uma ementa de raros sabores, sobremesas e licores que fazem sucesso até hoje.

Uma doce tentação, a não perder.

PARTICIPANTES NA MOSTRA

Abrantes – Pastelaria “O Forno”
Açores – Garçatainha
Alcobaça – Casa do Pão de Ló de Alfeizerão
Alcobaça – David Pinto & Companhia, Ldª
Alcobaça – Padaria Lérias
Alcobaça – Pastelaria “A Casinha dos Montes “
Alcobaça – Pastelaria Alcôa
Alcobaça – Pastelaria Saraiva
Alcobaça – Pastelaria Vieira
Alcobaça – MLC –Licores
Alcáçer do Sal – Dália Rosa
Amarante – Salão de Chá Butterfly
Arouca – Manuel da Silva Bastos
Aveiro – Ovos Moles de Aveiro
Beja – “Maltezinhas” de Francisca Casteleiro
Braga – Pastelaria “O Gigo”
Castelo de Vide – Maria Teresa Menalha
Chamusca – Elisa Simões
Évora – Francisca Rasga
Guimarães – Pastelaria Clarinha
Louriçal – Convento do Louriçal
Lorvão – “O Mosteiro”
Nelas – Tradição Conventual – Doçaria
Portalegre – Joaquina de Fátima C.M. Vintém
Santarém – Francelina Sé – DÉDÉ
Singeverga – Mosteiro de Singeverga
Tentúgal – “A Pousadinha”
Vizela – Pastelaria “Kibom”
Espanha – Monasterio de la Transfiguración del Señor (Transmañó)
Espanha – Monasterio Cisterciense de Santa Maria de Osera
Espanha – Monasterio Cisterciense de Sobrado dos Monxes
Espanha – Convent de Santa Magdalena (Plama de Maiorca)
Espanha – Convent de Santa Clara (Plama de Maiorca)
Espanha – Monestir de La Santa Família (Plama de Maiorca)
França – Abbaye Saint Benoit de Fleury – Saint Benoit Sur
Loire
França – Abbaye de Fontanelle – Saint Wandrille Rançon (Normandie)
Malta – Mosteiro de Sant’Ursula em Valletta (Clausura)
Malta – Mosteiro de Sant’Katerina em Valletta (Clausura)
Malta – Irmãs Agostinjani (B’Kara)

PREÇOS

Bilhete simples – 1€
Bilhete 4 dias – 2,5€

www.alcobaca.pt
Município de Alcobaça Telf. 262 580 810





A não perder, mais um passeio doce até Alcobaça, aproveitando a visita para se deliciar com os sabores dos Doces Conventuais e com o Maravilhoso Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.

VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO

VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO
(Sua História)

PARTE V

ASCENÇÃO E QUEDA DO PORTO DE SÃO MARTINHO


Nos Paços de Estão, no ano de 1568, a 20 de Janeiro, foi aclamado Rei o jovem D. Sebastião.
El-Rei muito jovem e animado por sonhos de expansionismo, em que a opinião das Cortes não terá sido neutra, lança-se na conquista de África.
Na Santa Sé encontra compreensão, o Papa acredita na vitória de uma nova Guerra Santa.
No ano de 1577 começa-se a contratar, nos diversos centros da Europa, combatentes para aumentarem o nosso exército.
Fazem-se nos estaleiros de São Martinho do Porto, com madeira de pinhal de Leiria, a maior parte das caravelas que seguíram para Lisboa onde se juntaram a outras.
A 14 de Junho, no ano do Senhor de 1578, é benzido o estandarte Real, na Sé de Lisboa, e El-Rei D. Sebastião parte para Alácer-Kibir.
Mas o sonho de desfaz transformando-se em holocausto, pois na triste jornada de África, tombaram para sempre toda a Lusa Cavalaria que seguiu o jovem “Capitão de Deus”
Neste século foram aqui construídas duas grandes naus de 60 peças cada uma, “Nossa Senhora da Nazareth” e “Oliveirinha”, que cruzaram o Oceano em busca de novos mundos.
Era pois este porto de uma importância considerável.
Afluíam aqui muitas embarcações mas, com o passar dos anos e no século XVII no reinado de D. João IV, este porto estava modificado.
Quando em 1650 se mandou fazer nova averiguação, igual à que se tinha feito em 1501, viu-se que o porto desta Vila e Sede de Concelho, não podia conter senão navios de pequeno porte e o ancoradouro foi dado por muitos, como perigoso.
Mas as terras de São Martinho do Porto, Alcobaça e Salir, não tinham ainda uma verdadeira divisão.
Esta foi feita no reinado de El-Rei D. João V, século XVIII, o qual mandou passar um acordo em 7 de Novembro de 1741, que foi entregue ao Provedor de Leiria, para proceder à vistoria do lugar da Contenda e averiguar a verdadeira divisão das terras.
Nos princípios da Centúria seguinte, os Mestres António da Silva e Manuel Vicente, fizeram duas fragatas de 30 peças cada.
Com o passar do tempo e em 1757, notava-se já um grande aumento da população.
Contava-se com 193 vizinhos e o pároco da Vila era apresentado pelo D. Abade, o qual recebia um alqueire de trigo por cada fogo.
Mas lentamente o porto de São Martinho caminhava para a ruína.

(Continua)
José Gonçalves


segunda-feira, 5 de novembro de 2007

OBRIGADO AMIGOS! EU SABIA!


Estou de rastos! Vocês deixaram-me sem fala! Tanta mensagem de parabéns! Tanta gente à minha volta! Obrigado amigos! Eu sabia!

VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO


VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO
(Sua História)

PARTE IV

SEDE DE CONCELHO

Na sua obra “Influência do Infante D. Henrique no Processo da Marinha Portuguesa – Navios e Armamentos”, o Contra-Almirante João Braz de Oliveira, tratando da descrição da Caravela Portuguesa, diz que, no reinado de El-Rei D. Afonso V, 1438 a 1481, e depois no reinado de El-Rei D- João II, 1481 a 1495, eram as caravelas construídas na Ribeira em Lisboa, no Porto, Algarve e São Martinho do Porto. Este escritor é um entre muitos que fazem referência às construções navais deste porto.

“De larga aplicação e utilidade, eram os pinhais e matas do Reino – diz Fernão Diniz, - será um pinheiro de Leiria hasteando o pendão da Cruz, que resistirá ao esforço da procela, quando Bartolomeu Dias, em 1488, dobrar o Cabo das Tormentas.”

São Martinho do Porto era pois, com a Pederneira e Paredes, um porto de mar dos Coutos de Alcobaça.

Nenhum comércio havia, além dos estaleiros. Uns eram pescadores e foi neste porto que se fixaram as primeiras cabanas de pescadores, construídas na encosta do morro denominado Outeiro.

No ano de 1495 é aclamado Rei, D. Manuel I.

Como as incertezas na aplicação do Direito continuavam depois da publicação das “Ordenações Afonsinas”, D. Manuel reconheceu que muitas das suas disposições já estavam antiquadas ou introduziam direito novo.

Resolveu pois, mandar fazer uma compilação que recebeu o nome de “Ordenações Manuelinas” e também foi ordenada a reforma geral dos forais,

O poder do Soberano estendeu-se a todas as regiões do território. As instituições particulares desapareceram, a vontade do Soberano começou a prevalecer sobre os interesses das classes e os previlégios dos concelhos.

Assim, D. Manuel I, no ano de 1518, em Lisboa, no primeiro dia do Mês de Outubro, concede novo foral à Vila de São Martinho do Porto, e, além das terras de São Martinho, abrangia também os Casais do bom Jesus, Venda Nova, Jagos, Vale do Paraíso e dois na Charneca.

É pois nesta altura, 1 de Outubro de 1518, que São Martinho do Porto passa a ser Sede de Concelho.

Foi também no reinado deste Rei, que sendo comendatário seu filho D. Afonso, mandou fazer averiguações, por homens competentes, aos vaus dos rios de Tornada e Alfeizerão e acharam que podia a Baía ancorar 80 navios de alto bordo.

(Continua)
José Gonçalves

HOJE É DIA DE ANIVERSÁRIO POR AQUI




Pois é meus amigos, hoje estou de aniversário. E se pensavam que lá por causa disso as minhas postagens iriam parar, enganaram-se.
Agora fica esta para que possamos todos cantar, e unidos, façamos uma corrente de solidariedade e amizade que dificilmente se quebre!
A todos que têm sabido encontrar neste espaço um pouco de partilha, amor, solidariedade e amizade, eu dedico estas cinquenta e oito velas, para que todos a uma só vez as apaguemos.
Obrigado a todos pelo carinho, pela compreensão, pela palavra amiga na hora certa, pela força, pela coragem e pela muita amizade que encontrei em todos vós, em especial àqueles que são visita constante em minha casa. Um grande e sentido abraço!
José Gonçalves

domingo, 4 de novembro de 2007

PARA O RESTO DE DOMINGO




Para que não restem dúvidas de que esta família é uma família de artistas, aqui fica um pequeno filme da Orquestra Juvenil de Famalicão da Nazaré, onde o meu filho Pedro toca.
Teve que ser, pois ficou um pouco triste por eu ter dito que os irmãos estiveram em Tunas e não ter falado nele. Estes ciúmes...
É assim a vida. Pelo menos os meus rapazes, fazem aquilo que o pai nunca fez. Sabem música.
Passem um resto de bom domingo!

BOM DIA E BOM DOMINGO





A Tuna Académica de Lisboa delicia-nos com esta versão de Sérgio Godinho. "LISBOA QUE AMANHECE".
Para além de ser feito por jovens, e eu ser um fã incondicional de Tunas Académicas,este pequeno filme tem uma particularidade que me envaidece, é que entre este punhado de jovens está meu filho Gonçalo. Para ele o meu grande beijo de amor e gratidão.