sábado, 4 de agosto de 2007

BOM FIM DE SEMANA


Deixo-vos esta passagem em “Na margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei” de Paulo Coelho e aproveitem bem este quentíssimo fim de semana de Agosto na melhor companhia possível, de preferência com uns bons mergulhos e depois um bom copo entre amigos... e família claro...


" Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei.. "

de Paulo Coelho

"A felicidade às vezes é uma bênção - mas geralmente é uma conquista. O instante mágico do dia nos ajuda a mudar, nos faz ir em busca de sonhos. Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões. Mas tudo isto é passageiro, e não deixa marcas. E, no futuro, podemos olhar para trás com orgulho e fé.

Mas pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás - porque sempre olhamos para trás - vai escutar seu coração dizendo: "O que fizeste com os milagres que Deus semeou por teus dias? O que fizeste com os talentos que teu Mestre te confiou? Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçastes tua vida."

Pobre de quem escuta estas palavras. Porque então já está velho, e não pode fazer mais nada. Porque então terá fé, mas não terá mais tempo. Porque então acreditará em milagres, mas os instantes mágicos da vida já terão passado."

«Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade»
(Pearl S. Buck)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

UM POLITICO GROTESCO





UM POLITICO GROTESCO

Resolvi copiar a tua postagem, e acrescentar umas poucas imagens de tão ilustre personagem.
Alguém escreverá um dia destes um livro com o título:
"Quem tem medo de Alberto João Jardim?"


Alberto João Jardim não é inimputável, não é um jumento que zurra desabrido, não é um matóide inculpável, um oligofrénico, uma asneira em forma de humanóide, um erro hilariante da natureza.

Alberto João Jardim é um infame sem remissão, e o poder absoluto de que dispõe faz com que proceda como um canalha, a merecer adequado correctivo.

Em tempos, já assim alguém o fez. Recordemos. Nos finais da década de 70, invectivando contra o Conselho da Revolução, Jardim proclamou: «Os militares já não são o que eram. Os militares efeminaram-se». O comandante do Regimento de Infantaria da Madeira, coronel Lacerda, envergou a farda número um, e pediu audiência ao presidente da Região Autónoma da Madeira. Logo-assim, Lacerda aproximou-se dele e pespegou-lhe um par de estalos na cara. Lamuriou-se, o homenzinho, ao Conselho da Revolução. Vasco Lourenço mandou arrecadar a queixa com um seco: «Arquive-se na casa de banho».

A objurgatória contra chineses e indianos corresponde aos parâmetros ideológicos dos fascistas. E um fascista acondiciona o estofo de um canalha. Não há que sair das definições. Perante os factos, as tímidas rebatidas ao que ele disse pertencem aos domínios das amenidades. Jardim tem insultado Presidentes da República, primeiros-ministros, representantes da República na ilha, ministros e outros altos dignitários da nação. Ninguém lhe aplica o Código Penal e os processos decorrentes de, amiúde, ele tripudiar sobre a Constituição. Os barões do PSD babam-se, os do PS balbuciam frivolidades, os do CDS estremecem, o PCP não utiliza os meios legais, disponentes em assuntos deste jaez e estilo. Desculpam-no com a frioleira de que não está sóbrio. Nunca está sóbrio?

O espantoso de isto tudo é que muitos daqueles pelo Jardim periodicamente insultados, injuriados e caluniados apertam-lhe a mão, por exemplo, nas reuniões do Conselho de Estado. Temem-no, esta é a verdade. De contrário, o que ele tem dito, feito e cometido não ficaria sem a punição que a natureza sórdida dos factos exige. Velada ou declaradamente, costuma ameaçar com a secessão da ilha. Vicente Jorge Silva já o escreveu: que se faça um referendo, ver-se-á quem perde.

A vergonha que nos atinge não o envolve porque o homenzinho é o que é: um despudorado, um sem-vergonha da pior espécie. A cobardia do silêncio cúmplice atingiu níveis inimagináveis. Não pertenço a esse grupo."

Artigo de Baptista Bastos




quarta-feira, 1 de agosto de 2007

APELO EM MATOSINHOS




MENOR DE 14 ANOS DESAPARECIDA EM MATOSINHOS



Não consegui resistir ao apelo de dois pais aflitos em busca de sua filha que desapareceu naquela localidade na manhã de 22 de Julho de 2007, tem 14 anos, mede 1,67m de altura, tem cabelo comprido e vestia na altura uns jeans azuis e uma t-shirt rosa.
Qualquer informação poderá ser dada aos pais através de seguintes telemóveis,


Pai 964092921


Mãe 963231643



Deixo aqui o apelo a todos nós para estarmos atentos a mais este desaparecimento de uma menor no nosso país.

PIC-NIC DO CLUBE ROTÁRIO DE CAMINHA




PIC-NIC DO CLUBE ROTÁRIO DE CAMINHA


No passado domingo, dia 29 de Julho de 2007, o Clube Rotário de Caminha levou a efeito mais um Pic-Nic / Convívio, onde companheiros e respectivas famílias tiveram a oportunidade de confraternizar e cimentar entre todos os laços institucionais e a amizade que os une e que faz do movimento Rotário um forte elo de ligação e de partilha entre todos os companheiros e perante a sociedade.

O encontro de todos, começou pela manhã junto a um dos muitos cais de embarque que se situam nas margens do rio Minho.

Ali estavam à espera de todos, alguns barcos de recreio, que nos fizeram a travessia desde a margem até à Ilha da Boega, perto daquela que todos lá por cima conhecem como a Ilha dos Amores.

O farnel comum foi composto de um bom assado de cabrito, encomendado previamente, independentemente do que cada um levava e que ficou à disposição de todos, como sempre acontece. O bom vinho verde da região e alguns maduros, de variadíssimas marcas e lavras particulares, os doces de sobremesa, a fruta e até um reconfortante café compuseram a ementa.

Após um bom banho no rio, e muito convívio, comeu-se, bebeu-se, brincou-se, conversou-se, dormiu-se e o dia foi passando tão rapidamente que o semblante de cada um não era o melhor na hora da despedida. Todos queriam mais ou pelo menos que o tempo demorasse mais um pouco a passar.

Porém, como homens e mulheres do norte que são, companheiros Rotários de eleição, a alegria esteve presente do principio ao fim contagiando tudo e todos à sua volta.

É sempre assim quando se juntam e os anos que vão passando, vão-lhes confirmando que a vida merece ser vivida dessa forma, num clima de união e de preocupação para com o seu semelhante, em especial daqueles que mais necessitam, certos de que a missão que juraram cumprir será levada a bom porto e encherá a suas vidas de grande orgulho e dignidade perante a sociedade em geral e perante si próprios na certeza do dever de solidariedade e fraternidade cumprido.

Companheiros, estarei sempre do vosso lado e ao vosso lado, nas lutas e batalhas que decidirem travar contra o infortúnio dos desfavorecidos e juntos faremos um mundo melhor.

Obrigado pelo testemunho que me vêm transmitido ao longo destes últimos anos de convívio e sincera amizade que me têm permitido viver junto de vós.

José Gonçalves


terça-feira, 31 de julho de 2007

CAMINHA NÃO PÁRA, ESTÁ EM CONSTANTE MOVIMENTO





CAMINHA NÃO PÁRA, ESTÁ EM CONSTANTE MOVIMENTO

FEIRA MEDIEVAL


No decurso da passada semana de 24 a 29 de Julho de 2007, a Vila de Caminha reviveu mais uma FEIRA MEDIEVAL, uma iniciativa da Câmara Municipal e integrada no programa de animação cultural de Verão de 2007 desta Vila banhada pelo Rio Minho e viradinha ao Monte de Santa Tecla em Espanha com quem acorda todos os dias de braço dado, ambas “protegidas” na foz do rio pelo Forte da Ìnsua que ali permanece imponente e seguro do seu papel parecendo que lhes vai guardando o sono, noite após noite.

Durante toda semana foi possível passear e petiscar na Feira Medieval, embora com muita dificuldade pela imensa multidão que invadiu Caminha, em especial no fim de semana e à noite.

Milhares e milhares de turistas, vaguearam pelas ruas e ruelas da Vila, e era frequente ouvir-se falar o galego dos “nuestros hermanos” que escolhem as muitas festas populares da região que é tão sua como dos minhotos, irmanados que estão por usos e costumes e onde o próprio dialecto já se mistura; o francês dos muitos emigrantes que nesta época do ano voltam às origens, e uma ou outra voz de outras paragens.

De realçar que o dia a dia destes vizinhos (portugueses e espanhóis) se faz com cada vez mais proximidade, pois que pelas ruas da Vila se vão encontrando a par e passo e não é raro o casamento entre uns e outros. São os tempos. Antigamente para se ir a Espanha ou vice-versa era preciso ir a Valença e passar pela fronteira. Hoje a sua abolição veio permitir esta realidade e ainda bem. Cada vez mais somos todos da mesma aldeia.

Também do resto do País, muitos portugueses ali se deslocam rendidos às iguarias, à hospitalidade destas gentes, ao bom vinho verde e ao verde abundante da paisagem da região.

Como não podia deixar de ser, eu lá estive mais uma vez, junto de familiares e amigos que não se cansam de me mimar com a sua imensa alegria e atenção.

À hora combinada lá nos encontrámos todos junto da tasquinha do Lar de Terceira Idade de Caminha, uma iniciativa própria do Lar para ajudar os cofres da Instituição. Verificámos de imediato que a hora marcada não era a mais indicada e foi difícil ali comer-mos pelo mar de gente que aguardava por vez.

Percorremos assim, as ruas de Caminha e entrámos na parte velha da Vila, a parte mais histórica e nobre da terra onde finalmente conseguimos, ainda que espalhados pelas muitas tasquinhas existentes, satisfazer um dos rituais a que nos submetemos ano após ano, jantar na Feira Medieval.

Curioso é verificar que os comerciantes e o comércio adere em força a esta feira, participando activamente, não só de porta aberta para a sua actividade seja ela qual for, mas também trajados à época o que dá um brilho ainda maior aos festejos medievais.

Para além do comércio local, as muitas bancas onde de tudo um pouco se encontra, mas sempre com as sua personagens trajadas à época e reforçando o que atrás afirmei sobre a proximidade do povo galego a esta região, muitas delas de origem espanhola.

Depois da barriguinha aconchegada, foi partir á descoberta da Feira e fazer prova dos inúmeros licores dados a provar aos passantes. Exposições e espectáculos de rua fizeram parte do percurso que efectuámos até nos sentir-mos exaustos e o regresso a casa era a única solução, não sem antes acabar-mos a provar um “champerreon” espectacular à mistura com umas deliciosas "pataniscas".

Ninguém diria, depois de por ali passar, que o país está em crise e que os portugueses andam preocupados, com dificuldades e acabrunhados. Naqueles momentos, tudo isso é posto para trás das costas e a alegria e a hospitalidade própria dos minhotos contagiam-nos e fazem-nos esquecer as realidades da vida por momentos.

Está de parabéns a Câmara Municipal de CAMINHA, pela aposta que tem vindo a fazer na animação cultural da sua terra e da sua região, seguramente com a parceria da Região de Turismo do Alto Minho que cada vez mais vem trazendo a todos nós a possibilidade de podermos ali dar asas á nossa imaginação e criando-nos o desejo muito vivo de voltar e mesmo de ali nos radicarmos.

Estando muito perto dos festejos anuais da Vila, as festas em honra de Santa Rita de Cássia (5,6,7 e 8/ Agosto), terá hoje dia 31 de Julho, a partir das 21 horas, lugar frente ao edifício da Câmara Municipal de Caminha um festival internacional de folclore com inúmeros grupos nacionais e internacionais. O folclore sempre presente, ou não estivesse Caminha no Alto Minho. A partir de 5 de Agosto o maestro Vitorino de Almeida começa um ciclo de concertos pelas freguesias do Concelho, mais uma iniciativa da Câmara Municipal. O povo e a cultura de mãos dadas sempre. Caminha não pára.

Mas o fim de semana, para mim, não se confinou à Feira Medieval, teve outros atractivos, e disso darei conta noutro artigo que em breve aqui deixarei.

José Gonçalves