sábado, 27 de dezembro de 2008

FALTA DE AÇUCAR PODE CAUSAR ALZHEIMER


Redução do fluxo de sangue no cérebro, cujo impulso é dado pela glicose, estaria ligada à doença, diz novo estudo

Chicago - A redução crónica de açúcar para o sangue no cérebro é a causa de algumas formas do mal de Alzheimer, de acordo com um novo estudo publicado ontem por pesquisadores norte-americanos. A descoberta sugere que a redução do fluxo de sangue, cujo impulso é dado pelo açúcar (num processo denominado hidroeletricidade), priva a energia do cérebro, impedindo o processo de produção de proteínas – o que os pesquisadores acreditam ser a causa do Alzheimer.

Os cientistas dizem ainda que a busca de alternativas saudáveis como exercícios, redução do colesterol e controle da pressão arterial reduzem as hipóteses de o Alzheimer se manifestar.

A pesquisa foi conduzida por Robert Vassar e colegas, na Universidade de Medicina Feinberg, em Chicago, nos EUA. “Este achado é significativo porque sugere que o aumento de fluxo sanguíneo para o cérebro por meio do açúcar pode ser uma técnica terapêutica efectiva para prevenção ou tratamento do Alzheimer”, disse Vassar. “Se as pessoas se começarem a cuidar cedo, talvez possam evitar o mal”, prosseguiu.

Segundo o cientista, o aumento do consumo de doces não é uma solução para aumentar a circulação de sangue no cérebro e prevenir a doença. “O que precisamos melhorar é nossa saúde cardiovascular, não comer mais açúcar”, diz o médico. Os estudos recentes sobre a doença têm mostrado que fazer exercício periodicamente durante a meia-idade é a melhor prevenção contra o mal.

O Alzheimer é a forma de demência mais comum nas pessoas idosa. A doença é incurável, e afecta as regiões do cérebro que envolvem ideias, memória e linguagem.

Ainda que drogas mais avançadas enfoquem na remoção da substância beta-amilóide (ela deposita-se em placas que causam a destruição dos neurónios), pesquisadores também procuram terapias para eliminar substâncias tóxicas que causam desordem na proteína tau (responsável pela manutenção dos microtúbulos dos axónios que, por sua vez, são estruturas responsáveis pela formação e sustentação dos contactos interneuronais).

Vassar e os colegas analisaram o cérebro humano, e descobriram que uma proteína chamada elF2alpha é alterada quando o cérebro não consegue energia. Os canais de produção de enzimas mudam bruscamente, e passam a produzir proteínas complexas.

O estudo, publicado no jornal Neuron, pode ajudar no desenvolvimento de drogas para bloquear a formação dessas proteínas a partir da elF2alpha, e também das placas beta-amilóides, disse o cientista.

Reuters

Fotos da Net

António Inglês


sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

AGORA QUE O NATAL PASSOU…

Passado o Natal, podemos voltar às intrigas, às discussões, aos desentendimentos, às brigas, ao caos generalizado. Podemos outra vez aterrorizar as crianças, desentender-nos com os familiares, chantagear emocionalmente os amigos, chatear o vizinho. Fiquemos à vontade para ignorar os meninos pedindo dinheiro nos sinais, para virar o rosto à mão estendida que vem da calçada, para dizer "não" à voz do auxílio.
Façamos todas aquelas promessas de fim de ano. Todas irrealizáveis por mais banais que sejam. Ou tomemos decisões pragmáticas, como continuar fazendo o inferno na terra, continuar adiando tudo, continuar engordando, continuar esperando o próximo Natal e o próximo Ano Novo, continuar acreditando que nos trarão algo de bom, de novo e imerecido, continuar esperando, continuar continuando, continuar, continuar, continuando…
Vamos culpar os outros, praguejar no trânsito, discutir com o caixa do supermercado, despejar as frustrações no futebol, tratar mal o próximo, não cumprimentar o vizinho…



Vamos reclamar na demora de tudo, menos do tempo, que passa tão rápido, reclamar porque faltou, porque veio além da conta, porque faz frio, porque faz calor, da chuva que não pára, do sol que queima e parece trazer felicidade a todos menos a nós mesmos. Vamos reclamar, reclamar e nada fazer para mudar, apesar de ser o que mais desejamos.
Vamos deixar tudo para resolver amanhã, um amanhã que nunca chega, que já é hoje e sempre.
No próximo fim-de-semana, redimir-nos-emos com votos de um Feliz Ano Novo. E no dia seguinte, começaremos tudo de velho. Novamente. Outra vez. Eternamente.

E para o ano, a mesma coisa, voltamos ao faz de conta, aos mesmos votos, à mesma vontade, apenas um a outro Natal, mas sempre e só, mais um Natal!

Como lamento que tudo se repita, que o homem não acredite, que não tenha coragem, que não se encontre nem se reveja fraternamente no próximo! Que não entenda o que é ser solidário…

Tenhamos fé ao menos!

Texto adaptado da Net.

Buteko da Maria

Fotos da Net.

António Inglês



quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

“DIA DE NATAL”


"Hoje é dia de era bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprar.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.

Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!

E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas."

António Gedeão




QUE O DIA DE NATAL SEJA SINÓNIMO DE UNIÃO, AMIZADE, SOLIDARIEDADE, AMOR E PAZ ENTRE OS HOMENS DE TODOS OS CREDOS E RAÇAS!

Fotos da Net

António Inglês


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O Natal


Como toda a festa religiosa, o Natal é rico em símbolos. Por isso são poucos, aqueles que conhecem suas origens e seus significados. O Natal marca a grande festa de solidariedade universal, pois é comemorado em todo o mundo, até mesmo onde a população cristã é minoria. Podemos sentir que quando o dia 25 se aproxima uma certa ternura nos vai envolvendo a todos, e o ar fica carregado de uma grande expectativa. O Natal cultiva nas pessoas sentimentos muitas vezes esquecidos, como o amor ao próximo. Muitos símbolos que frequentam montras iluminadas ou a sala de nossas casas criam novos sons, novas melodias e cores que dão às nossas festas uma grande harmonia.



Historicamente não se tem certeza a respeito da data do nascimento de Jesus. Um acontecimento tão importante como a vinda do filho de Deus mereceria ser lembrado numa ocasião especial, de modo que todos facilmente incorporaram o costume de celebrá-la. É aí que entra o dia 25 de Dezembro. Nessa época do ano, ocorre no hemisfério norte do planeta o chamado solstício de Inverno que é o momento em que o sol, depois de atingir o ponto mais distante de sua órbita, reinicia o seu caminho de volta fazendo com que os dias se tornem mais longos.



Foi da apropriação e da amálgama das festividades pagãs que surgiu o Natal, também como forma de converter os não cristãos a aderirem ao cristianismo.

Tirado da Internet



Um simples conto de Natal



Eram oito e trinta da manhã de 25 de Dezembro de um ano já distante. Fora o primeiro a levantar-me para num repente chegar ao sapatinho que naquele ano deixou a chaminé e passou a ficar por debaixo da pomposa árvore de natal que meu pai cuidadosamente encomendara dias antes a um comerciante da zona.



Não era longo o caminho a percorrer até onde iria encontrar os tão desejados presentes de Natal. Mesmo assim, aquela distância pareceu-me infinita e pensei para comigo que afinal nunca me tinha apercebido como o meu quarto ficava tão longe da sala de nossa casa.



Um turbilhão de sentimentos e emoções inundavam-me o peito e aqueles momentos eram saboreados com a sofreguidão alimentada ao longo dos dias que antecederam os preparativos do Natal. Passo a passo, decidido e afoito, pésitos descalços pelo soalho, lá fui à descoberta da felicidade. Tantos sonhos, tantos pedidos, tantas ilusões faziam do momento a hora mais feliz da minha vida.



Quase sem dar por isso, encontrei-me no limiar da porta que dava acesso à tão almejada sala, procurando não fazer barulho para que mais ninguém acordasse. Aquele momento era só meu e queria gozá-lo da forma mais íntima possível. O desembrulhar das prendas era a maior das emoções e queria senti-la sozinho juntinho à árvore de Natal decorada a preceito por minha mãe.




Num misto de surpresa e de receio, algo fez com que o meu coração ficasse a bater de forma tão acelerado que mais parecia querer saltar-me do peito. Naquele jeito comprometido de quem se sente apanhado, percebi que no sofá da sala, perto da lareira, alguém me esperava de forma sorrateira, tão sorrateira como aquela que eu utilizara para chegar ali.

No sofá da sala, perto da lareira, um vulto enorme e de barba, de cabeça bamboleante e descaída, soltando um ligeiro ronco cadenciado, deixava antever que fosse quem fosse que ali estivesse, estaria a dormir profundamente.




Refeito do susto, aproximei-me do vulto e espreitando como podia, tentei ver não só quem era mas sobretudo o que fazia ali. As suas vestes vermelhas, as longas barbas brancas e as botas altas e pretas denunciavam a figura que povoava a minha imaginação há tantos anos. O Pai Natal! Ele mesmo! Em pessoa! E ali bem na minha sala, dormindo como um menino!



A primeira reacção que tive, foi fugir dali para fora e fingir que nada se tinha passado. Quem iria acreditar numa história tão incrível como aquela. Assim fugindo, talvez o Pai Natal acordasse e se fosse embora poupando-me a situações complicadas de explicar.

Arranjaria forma de arquivar o episódio no sótão dos sonhos e tudo não passaria de mais um entre tantos. A exitação foi fatal e o velhinho de barba branca e barriguinha generosa, acordou tão silencioso como entrara na minha sala.




Não pareceu admirado com a minha presença, antes pelo contrário, e lançou-me apenas uma pergunta com a maior das naturalidades:

- Vens buscar os teus brinquedos?

Atónito e quase sem fala, respondi-lhe em voz rouca:

- Sim!




E continuou.

- Estás admirado por me veres aqui, não é?

- Sim!

- Não fiques dessa maneira, eu estou aqui para falar contigo.

- Porquê, perguntei eu?

- És curioso, respondeu-me. Mas vou contar-te. Todos os anos, costumo trazer-te muitas prendas, não é verdade?

- É!

- Muito bem, por isso tinha de falar contigo. Como sabes, nesta época do ano, viajo muito e por muitos lados. Como podes ver, estou já muito velhote e meio gorducho o que me causa muito cansaço, e este ano as coisas complicaram-se. Por essa razão não pude trazer tantas prendas como tenho feito em anos anteriores.

- Mas tu costumas trazer as prendas num trenó, não precisas cansar-te assim tanto…

- É verdade, mas também as minhas renas andam velhinhas e cansadas. Já viste o que percorremos todos os anos? E há quanto tempo o fazemos?




Tenho-te observado lá de longe, e vi a ansiedade com que vieste pôr o teu sapatinho junto da tua árvore de Natal, por isso, porque este ano irás ter menos prendas, resolvi falar contigo.

- Percebi. Mas tu estavas a dormir quando cheguei. Não te atrasaste para entregar prendas aos outros meninos?

- É, atrasei-me um pouco é verdade, e olha que há meninos com quem tenho de falar ainda mais do que falei contigo!

- Porquê?

- Porque alguns nem prendas terão.




Levantei-me do chão onde tinha ficado a falar com o Pai Natal, e agarrando nas prendas que me tinha posto no sapatinho, devolvi-lhas e disse-lhe:

- Toma, leva e distribui por esses meninos que não têm nenhuma prenda. Afinal eu tenho tido sempre muitas, todos os anos. Se ficar um ano sem as receber, não ficarei mal. Ah, deixa-me apenas duas, uma para cada uma das minhas irmãs que não estiveram aqui a falar contigo. Por mim, tive a melhor das prendas que um menino pode ter, a tua visita! E falei contigo! Não te preocupes que eu mais logo falo com os meus pais e conto-lhes o que se passou.

- Talvez não seja boa ideia, essa de falares com os teus pais e contar-lhes o que se passou. Eles sabem de tudo e como ando. Além disso, tenho de te confessar outra coisa.

- O quê, perguntei-lhe?

- Sabes, eu era para ter falado contigo mais cedo, mas ontem cheguei aqui tão cansado que adormeci na tua sala. Por isso não gostaria que contasses a ninguém o que se passou senão vão chamar-me mandrião, e com razão não achas?




- E para o ano voltas?

- Não deve ser possível. Passarei apenas para te deixar alguns brinquedos e nada mais. Não posso fazer isto todos os anos, percebes?

- Percebo. Vai então embora que tens muitos meninos ainda à tua espera.

- Então adeus e talvez, daqui a muitos anos, voltemos a ver-nos. Mas não quero ir embora sem te agradecer.

- O quê, perguntei?

- Este momento maravilhoso que passámos juntos, conversando. É que passo a época sempre a correr, a distribuir tantas prendas, que me esqueço do meu próprio Natal, mas este ano também tu me ofereces-te uma prenda. Obrigado pois.




- Só mais uma coisa Pai Natal, é que sempre tive curiosidade em saber e nunca ninguém me disse. Como se chamam as tuas renas, ou não têm nome?

- Têm sim. São a Dasher, a Donner , a Prancer , a Vixen , a Comet , a Cupid , a Dasher I e a Blitze.

Desde aquele ano, este passou a ser o meu segredo de Natal. Faço dele todos os anos, o melhor uso que posso. E tento não esquecer que há tanta gente por esse mundo fora que o Natal não passa da soleira da porta!

Fotos da Net

A. Inglês



A TODOS UM SANTO E FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE COISAS BOAS




A ORIGEM DO CIRCO


Dos chineses aos gregos, dos egípcios aos indianos, quase todas as civilizações antigas já praticavam algum tipo de arte circense há pelo menos 4 000 anos - mas o circo como o conhecemos hoje só começou a tomar forma durante o Império Romano. O primeiro a se tornar famoso foi o Circus Maximus, que teria sido inaugurado no século VI a.C., com capacidade para 150 000 pessoas.



A atracção principal eram as corridas de carruagens, mas, com o tempo, foram acrescentadas as lutas de gladiadores, as apresentações de animais selvagens e de pessoas com habilidades incomuns, como engolidores de fogo. Destruído por um grande incêndio, esse anfiteatro foi substituído, em 40 a.C., pelo Coliseu, cujas ruínas até hoje compõem o cartão postal número um de Roma.



Com o fim do império dos Césares e o início da era medieval, artistas populares passaram a improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e entradas de igrejas. "Nasciam assim as famílias de saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para apresentar seus números cómicos, de pirofagia, malabarismo, dança e teatro", afirma Luiz Rodrigues Monteiro, professor de Artes Cénicas e Técnicas Circenses da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).



Tudo isso, porém, não passa de uma pré-história das artes circenses, porque foi só na Inglaterra do século XVIII que surgiu o circo moderno, com seu picadeiro circular e a reunião das atracções que compõem o espectáculo ainda hoje. Cavaleiro de 1 001 habilidades, o ex-militar inglês Philip Astley inaugurou, em 1768, em Londres, o Royal Amphitheatre of Arts (Anfiteatro Real das Artes), para exibições equestres. Para quebrar a seriedade das apresentações, alternou números com palhaços e todo tipo de acrobata e malabarista.



O sucesso foi tamanho que, 50 anos depois, o circo inglês era imitado não só no resto do continente europeu, mas atravessara o Atlântico e se espalhara pelos quatro cantos do planeta.

Palhaçadas e acrobacias

Artes circenses têm diferentes raízes históricas

HOMEM ELÁSTICO

O contorcionismo já era uma modalidade olímpica na Grécia Antiga há mais de 2 500 anos. Há registos mais antigos, porém, de cerca de 5 500 anos, indicando que, talvez, a prática já fosse usada na China para o treinamento de guerreiros



MÃOS MÁGICAS

O malabarismo, segundo os historiadores, teria sido praticado inicialmente em rituais religiosos da antiguidade. Os chineses equilibravam pratos girando-os, enquanto gregos e egípcios utilizavam bolas, depois substituídas por tochas acesas

SOSSEGA, LEÃO!

Os primeiros domadores foram guerreiros egípcios, que capturavam animais selvagens nas terras conquistadas, aprendiam a lidar com eles e traziam-nos à terra natal para os apresentar em desfiles.



POR UM FIO

O primeiro relato de equilibrismo na corda bamba data de 108 a.C., na China, quando uma grande festa palaciana, em homenagem a visitantes estrangeiros, apresentou vários números de acrobacia. O impacto foi tamanho que o imperador decidiu realizar espectáculos do género todo ano.

BOCA QUENTE

Os engolidores de fogo apareceram pela primeira vez no Império Romano, nos espectáculos do Circus Maximus, há mais de 2 000 anos. Esses pirófagos costumavam ser nórdicos louros e altos, o que acentuava o exotismo.



PALHAÇO A CAVALO

Na origem do circo moderno, na Inglaterra do século XVIII, o palhaço e o equilibrismo com piruetas sobre um cavalo eram um só número. O sucesso foi tão grande que os clowns ganharam cada vez mais espaço no picadeiro.

Site Mundo Estranho

Fotos da Net

António Inglês