sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

FELIZ 2008 !!!

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Amigos, como passei o Natal fora não tenho podido vir aqui como gostaria, embora o tenha feito uma ou outra vez, sempre de fugida pois a criançada tomou conta dos computadores portáteis e não me deu chance para mais.

Passei hoje por casa, mas em trânsito para o Minho, para onde partirei amanhã e onde espero entrar o ano de 2008.

Por isso, o tempo e o cansaço apenas me permitem fazer esta pequena postagem de votos de Bom Ano Novo de 2008, e que ele vos traga a concretização de todos os vossos sonhos!

Pelas mesmas razões não me sinto com coragem para responder aos comentários que amávelmente têm deixado no meu espaço, nem tão pouco de vos visitar como gostaria de fazer. Fica no entanto a promessa, de que mal chegue deste período mais conturbado e de ausência o farei, um por um.

Por este facto deixo-vos as minhas desculpas, sabendo que compreenderão.

José Gonçalves

sábado, 22 de dezembro de 2007

AS ESTRELAS TAMBÉM MUDAM DE LUGAR


Os hábitos vão-se perdendo, e o facto de este ano o Natal ser passado em casa dos filhos, prova que as tradições já não são o que eram. Isto porque sempre me habituei a que o Natal fosse passado em casa dos pais.
E tem sido sempre assim, a nossa casa substituiu de certa forma a casa de meus pais e foi aqui durante uns bons anos que a consoada se celebrou.
Mas os filhos crescem, ganham asas e voam. Deixam o ninho onde sempre se têm acolhido e procuram fazer o seu. É a lei da vida e ainda bem quando o conseguem porque é sinal de que também eles começaram a encontrar o seu próprio caminho.

Cada um faz-se a ela, e se muitos não conseguem, outros há que lá vão conseguindo encontrar forma de também eles irem criando as suas raízes para que um dia, as suas casas se tornem no cenário normal do Natal. Foi assim com os meus pais, tem sido assim comigo e será no futuro assim com eles.
E os costumes começaram este ano a inverter-se para nós. Passámos o testemunho e lá vamos agora de malas feitas passar a consoada em casa dos filhos.
Por esta razão, esta vai ser a última postagem feita uma hora antes de partir para Lagoa.

Durante um bom par de dias irei estar ausente deste espaço que me tem servido de companheiro nos últimos meses, um bom amigo que encontrou forma de me cativar e me trouxe a alegria de encontrar tão bons amigos. Parto já com saudades e nem sequer ainda pus as malas no carro. Um até breve vos deixo, na esperança de voltar a encontrar-vos mais ricos, e com tantas saudades como as que levo comigo.
Assim, não estarei por cá no dia 25 de Dezembro, e porque o Natal nos trás o nascimento de Jesus, a árvore de Natal, o Presépio, as prendas, os Reis Magos, a estrela que lhes iluminou o caminho, e tantas outras coisas, e porque falei em estrela, não posso deixar passar em claro uma outra, que enquanto esteve entre nós tanto brilhou e que hoje, não estando já no mundo dos vivos é prova de que as estrelas mudam de lugar e continuam brilhando.

25 de Dezembro de 1977 em Vevey na Suíça em consequência de um derrame cerebral,
morre Charles Chaplin com 88 anos de idade. Foi enterrado no Cemitério Corsier-Sur-Vevey em Corsier-Sur-Vevey, Vaud, Suíça. Três meses depois, em 3 de Março de 1978, ladrões invadiram o cemitério na calada da noite, violaram a sepultura e roubaram o corpo numa sórdida tentativa de extorquir dinheiro de sua família. O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados à morte, o corpo foi recuperado onze semanas depois, no Lago Léman, e novamente enterrado em Corsier-Sur-Vevey. Mas como medida de precaução, a família mandou construir dentro do túmulo, por sobre o compartimento do caixão, uma espécie de tampão de concreto espesso de 6 pés de largura pesando quase 400 quilos para evitar que o corpo pudesse ser novamente roubado. Há uma famosa estátua de Chaplin em Vevey.

Nasceu em Walworth, Londres e era filho de Charles e Hannah Harriette Hill, ambos animadores do Music Hall, que se separaram-se logo após seu nascimento, deixando-o aos cuidados de sua mãe cada vez mais instável emocionalmente. Em 1896, ela ficou desempregada e não conseguia encontrar outro emprego; Charlie e seu meio-irmão mais velho Sydney tinham de ser deixados em uma casa de trabalho em Lambeth, mudando-se após várias semanas para a Escola Hanwell para Crianças Órfãs e Destituídas. Seu pai faleceu com problemas de vício em bebida quando Charlie estava com 12 anos de idade, e sua mãe ficou com sérios problemas mentais e mais tarde foi admitida no Asilo Cane Hill próximo a Croydon. Ela faleceu em 1928.

Chaplin subiu ao palco pela primeira vez aos 5 anos, em 1894, quando representou no Music Hall diante de sua mãe, que lhe ensinou a cantar e representar. Ainda criança ele esteve de cama por duas semanas devido a uma séria doença quando, à noite, sua mãe sentava-se na janela e representava o que acontecia fora de casa. Em 1900, com 11 anos, ele conseguiu com a ajuda do irmão o papel cômico do gato em uma pantomima, Cinderela no "London Hippodrome".

O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940) foi o seu primeiro filme com som. Foi, também, uma afronta a Adolf Hitler e ao fascismo que se reinava na época. Foi filmado e lançado nos Estados Unidos um ano antes da entrada do país na Guerra. O papel de Chaplin era duplo: o de Adenoid Hynkel, clara alusão ao nome de Hitler, e de um barbeiro judeu que é cruelmente perseguido pelos nazistas. Hitler era um grande fã de filmes, e sabe-se que ele tenha visto o filme duas vezes (segundo registros de seu cinema particular). Após o descobrimento do Holocausto, Charlie informou que não conseguiria brincar com o regime nazista como brincou no filme se soubesse da extensão do problema.

O posicionamento político de Chaplin sempre pendeu para a esquerda. Vários de seus filmes seguiram essa tendência, principalmente Tempos Modernos (Modern Times, 1936), que foi uma crítica à situação da classe operária e dos pobres em geral.

Chaplin viajou para a Inglaterra em 1952, mas seu retorno aos EUA foi proibido pelo Serviço de Imigração, devido a acusações de "atividades não-estadunidensens", na época do macarthismo. Foi um processo encabeçado por J. Edgar Hoover. Charlie decidiu-se então por permanecer na Europa, escolhendo morar na Suíça.


Por seu talento e alta inventividade além do domínio de todas as fases de confecção de filmes, Charlie Chaplin é reconhecido como um dos gênios da sua época.
Deixo-vos durantes estes dias a recordação daquele que fez de nós os maiores sonhadores do universo. Charlie Chaplin.
José Gonçalves

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

FELIZ NATAL PARA TODOS OS MEUS AMIGOS! QUE ESTE NATAL SEJA PASSADO EM PAZ, AMOR E FRATERNIDADE ENTRE OS HOMENS!




SÃO OS VOTOS DESTE VOSSO AMIGO!

ÚLTIMA HORA !

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NOTICIA DE ULTIMA HORA!!!


A NOSSA VENDA DE NATAL, NÃO ENCERRA AMANHÃ DIA 22, VAI PROLONGAR-SE ATÉ AO DIA 25 DE DEZEMBRO DE 2007!...

MESMO LOCAL E HORÁRIOS


A pedido da Aramis deixo este aviso a todos os que tencionem visitar a venda de Natal 2007 da Paróquia de São Martinho do Porto.
José Gonçalves

VOO 495 DA MARTINAIR

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Nem todas as notícias são agradáveis ou simpáticas. Algumas há que nos deixam tristes e pensativos, tal a emoção que nos provocaram, especialmente quando se trata de acidentes.

Faz hoje precisamente 15 anos que o Voo 495 da companhia holandesa da Martinair, se despenhou no Aeroporto Internacional de Faro. Morreram 54 pessoas no acidente. Eram
8h33m e estávamos igualmente em véperas de Natal.

A decolagem do aeroporto de origem sofrera atraso de aproximadamente 40 minutos, devido a um problema no reversor de um dos motores.

Durante a aproximação, o controle em terra, instruía a tripulação para informar quando avistasse a pista e que a mesma se encontrava 'inundada'.

A chuva que havia caído, recentemente, encharcara o terreno nas laterais da pista de pouso, prejudicando o acesso de veículos naquela área.

O peso e balanceamento da aeronave estavam dentro dos limites operacionais.

As condições meteorológicas eram de céu obscurecido, predominância de nuvens 'cumulunimbus' com fortes chuvas.

A tragédia abateu-se sobre o Aeroporto de Faro naquele fatídico dia.

A equipe de bombeiros do aeroporto agia prontamente e iniciava o combate ao incêndio.

Quando o fogo parecia estar debelado, uma explosão reinicia o incêndio. A investigação constata que a maioria das mortes deveu-se ao fogo, após o impacto.

As circunstâncias do acidente, segundo o relatório, apontam a meteorologia e o factor humano como responsáveis pelo ocorrido. Provavelmente evitado, se existisse na altura o Sistema de Aterragem por instrumentos (ILS) no Aeroporto de Faro. Colocado uma década depois da tragédia.

Fica a lembrança de uma tragédia que enlutou o País e em especial a cidade de Faro e o Algarve.

José Gonçalves

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

MEMÓRIAS DE INFÂNCIA EM TEMPO DE NATAL!

A minha infância ficou marcada por alguns filmes que jamais esquecerei!
Peter Pan foi talvez aquele mais me fez sonhar!
José Gonçalves

FELIZ NAVIDAD

Para todos um Santo Natal
José Gonçalves

UM OUTRO E COMPLEXO DESAFIO!

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CINCO FILMES, CINCO AMIGOS
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A minha amiga Avelaneiraflorida lançou-me novo desafio a que me foi difícil corresponder pois actualmente pouco cinema vejo, por isso tive de puxar da memória e confesso que me socorri de ajudas extra... da minha mulher e do meu filho...
É um pouquinho de batota, mas não quis deixar de dizer presente. Aqui ficam pois:

O filme que marcou uma época! O romantismo...

Épico... com imagens espectaculares!!!


O desafio do deserto... excelentes interpretações!!!

Acção ao rubro!!!


O mar... sempre presente!!!

Aventura e loucura!!!



Mas este... TEM DE ESTAR SEMPRE AQUI !!!!!


Agora vem a parte mais difícil ainda que é nomear cinco amigos para continuarem este desafio. Muitos irei deixar de fora mas não levem a mal porque os considero tanto como a estes cinco que indico. Com um abraço a todos, deixo o desafio a:

- http://sophiamar.blogspot.com/
- http://aramis-cavalgada.blogspot.com/
- http://joaninhavoavoa-joaninha.blogspot.com/
- http://wwwquerubimperegrino.blogspot.com/
- http://s-martinho-do-porto.blogspot.com/
Um Santo e Feliz Natal a todos !
José Gonçalves

“DE NOVO AS NOVAS REGRAS PARA MEDITAR”

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“Em 2 de Dezembro de 2007, postei um artigo intitulado “As novas regras para meditar” da autoria do Prof.Universitário Valdemar Rodrigues que ele em tempo postou no Alcobaça-Gentes e Frentes.

A matéria foi suficientemente abordada nos órgãos de comunicação social e na blogosfera nacional.

Por tal facto, o Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, entendeu emitir um comunicado à imprensa, contendo esclarecimentos sobre a ASAE.

Porque acho importante que a opinião de todos seja devidamente esclarecida, entendo que as partes deverão ser sempre ouvidas em seu tempo para uma cabal clarificação da matéria comentada, e por isso aqui deixo o referido comunicado para nova e melhor reflexão e esclarecimento da realidade”.
José Gonçalves

Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor


INFORMAÇÃO À IMPRENSA

Esclarecimentos sobre a ASAE

Nas últimas semanas têm proliferado nos meios de comunicação social diversos artigos de opinião que visam denegrir e até ridicularizar a actividade da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), tendo mesmo surgido uma petição anónima que, via Internet, se insurge contra determinadas acções de fiscalização que, ou não foram realizadas, ou ocorreram dentro de contornos que não correspondem ao que tem sido veiculado.

À luz da legislação existente e tendo em conta o que tem sido, de facto, a acção da ASAE, entende-se ser do interesse dos consumidores esclarecer algumas questões.

Bolas de Berlim - A acção de fiscalização da ASAE relativamente às bolas de Berlim incidiu sobre o seu processo de fabrico e não sobre a sua comercialização na praia. O que a ASAE detectou foram situações de fabrico desses bolos situações sem quaisquer condições de higiene e com óleos saturados e impróprios para consumo. As consequências para a saúde humana do consumo destes óleos são sobejamente conhecidas. Em Portugal existem regras para os operadores das empresas do sector alimentar, que têm de estar devidamente licenciadas. Assim, todos bolos comercializados devem ser provenientes de um estabelecimento aprovado para a actividade desenvolvida. Quanto à sua venda nas praias, o que a legislação determina é que esses produtos devem estar protegidos de qualquer forma de contaminação. Se as bolas de Berlim forem produzidas num estabelecimento devidamente licenciado e comercializadas de forma a que esteja garantida a sua não contaminação ou deterioração podem ser vendidas na praia sem qualquer problema

Utilização de colheres de pau – Não existe qualquer proibição à sua utilização desde que estas se encontrem em perfeito estado de conservação. A legislação determina que os utensílios em contacto com os alimentos devem ser fabricados com materiais adequados e mantidos em bom estado de conservação, de modo a minimizar qualquer risco de contaminação. Por isso, os inspectores da ASAE aconselham os operadores a optarem pela utilização de utensílios de plástico ou silicone.

Copos de plástico para café ou outras medidas – Não existe qualquer diploma legal, nacional ou comunitário, que imponha restrições nesta questão. O tipo de utensílios a disponibilizar nas esplanadas dos estabelecimentos de restauração ou bebidas é da inteira responsabilidade do operador económico, sendo válida qualquer opção que respeite os princípios gerais a que devem obedecer os materiais e objectos destinados a entrar em contacto com os alimentos.

Venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso – A ASAE não efectuou qualquer acção junto de vendedores ambulantes que comercializam este produto nem nunca se pronunciou sobre esta questão. No entanto, desde o decreto-lei que regulamenta o exercício da venda ambulante, refere que na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares só pode ser usado papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior.

Faca de cor diferente para cada género alimentício – Em todas as fases da produção, transformação e distribuição, os alimentos devem ser protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano, perigosos para a saúde ou contaminados. Não sendo requisito legal, é uma boa prática a utilização de facas de cor diferente, pois esse procedimento auxilia a prevenção da ocorrência de contaminações cruzadas. Mas se o operador cumprir um correcto programa de higienização dos equipamentos e utensílios, entre as diferentes operações, as facas ou outros utensílios poderão ser todos da mesma cor.

Azeite em galheteiro – O azeite posto à disposição do consumidor final, como tempero, nos estabelecimentos de restauração, deve ser embalado em embalagens munidas com sistema de abertura que perca a sua integridade após a sua utilização e que não sejam passíveis de reutilização, ou que disponham de um sistema de protecção que não permita a sua reutilização após o esgotamento do conteúdo original referenciado no rótulo.

Bolo rei com brinde – É permitida a comercialização de géneros alimentícios com mistura indirecta de brindes, desde que este se distinga claramente do alimento pela sua cor, tamanho, consistência e apresentação, ou seja concebido de forma a que não cause riscos, no acto do manuseamento ou ingestão, à saúde ou segurança do consumidor, nomeadamente asfixia, envenenamento, perfuração ou obstrução do aparelho digestivo.

Guardar pão para fazer açorda ou aproveitar sobras para confeccionar outros alimentos – Não existe requisito legal que impeça esta prática, desde que para consumo exclusivo do estabelecimento e, desde que o operador garanta que os alimentos que irá aproveitar estiveram protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano.

Géneros alimentícios provenientes de produção primária própria – Os Regulamentos não se aplicam ao fornecimento directo pelo produtor, de pequenas quantidades de produtos de produção primária ao consumidor final ou ao comércio a retalho local que fornece directamente o consumidor final.
Não obstante esta regra de exclusão, os referidos regulamentos estabelecem que cada Estado-Membro deve estabelecer regras que regulem as actividades e quantidades de produtos a serem fornecidas. Até à data não foi publicado o instrumento legal que concretize esta disposição.

Refeições não confeccionadas no próprio estabelecimento O fabrico das refeições, num estabelecimento de restauração é uma actividade que se enquadra como actividade de restauração, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício. As refeições distribuídas num estabelecimento de restauração deverão ser produzidas no próprio restaurante, mas. caso não seja possível, estas deverão ser provenientes de um estabelecimento devidamente autorizado para o efeito, designadamente estabelecimento com actividade de catering. Nestes termos, não poderão as referidas refeições ser provenientes do domicílio do proprietário do restaurante ou de um estabelecimento que careça de autorização para a actividade que desenvolve.

Venda particular de bolos, rissóis e outros alimentos confeccionados em casa O fabrico de produtos alimentares para venda é uma actividade que se enquadra como actividade industrial, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício, pelo que a venda destes produtos em local não licenciado para o efeito não é permitida. Para os estabelecimentos onde se efectuam operações de manipulação, preparação e transformação de produtos de origem animal, onde se incluem os rissóis e empadas, é necessária a atribuição de número de controlo veterinário, a atribuir pela Direcção-Geral de Veterinária.

Licenciamento da actividade artesanal – O estatuto de artesão é reconhecido através da emissão do título “Carta de Artesão”, sendo que a atribuição da mesma, supõe que o exercício da actividade artesanal, no caso vertente da produção e preparação e preparação artesanal de bens alimentares, se processe em local devidamente licenciado para o efeito e que o artesão cumpra com as normas relativas à higiene, segurança e qualidade alimentar. Existem dois aspectos fundamentais: a obrigatoriedade de licenciamento dos locais onde são produzidos os bens alimentares e o cumprimento das normas aplicáveis em matéria de higiene e segurança alimentar.

Com este esclarecimento fica claro que os alegados abusos a que se referem esses artigos de opinião e a petição nada têm a ver com a real prática da ASAE. A actividade de fiscalização tem-se pautado pela transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente.

Lisboa, 19 de Dezembro de 2007

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

SE TU SOUBESSES!


Se tu soubesses como foi difícil encontrar-te!

Se tu soubesses como foi difícil a conquista!

Se tu soubesses como foi bom namorar-te!

Se tu soubesses como foram difíceis as separações!

Se tu soubesses como foram difíceis as ausências!

Se tu soubesses como saboreei as reconciliações!

Se tu soubesses como têm sido bons os namoros de hoje!

Se tu soubesses como devoro cada momento contigo!

Se tu soubesses como é bom seres a mãe que és!

Se tu soubesses como é bom adormecer ao teu lado!

Se tu soubesses como é bom ter-te ao alcance da mão!

Se tu soubesses como é bom acariciar-te a pele entre lençóis!

Se tu soubesses como é bom enroscar-me no teu corpo!

Se tu soubesses como a vida é tão bonita ao teu lado!

Se tu soubesses como gosto de envelhecer contigo!

Se tu soubesses....

José Gonçalves

MERRY CHRISTMAS

José Gonçalves

BAÚ DE MEMÓRIAS DE UM AMIGO

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Há muitos anos atrás, um malandreco de um cachopo, traquina e travesso, levou os pais a tomarem a decisão de o colocarem como aluno-interno num Colégio perto de Lisboa, propriedade de um Padre irmão de uma vizinha dos pais do dito.

A rebeldia e a brincadeira fizeram com que estas duas almas se deixassem influenciar pelos conselhos da tal vizinha, irmã do Padre e lá foram eles até Benavente, terra onde o Colégio tinha as suas instalações.

Antigamente, as vizinhas passavam os dias em casa pois na sua maioria eram os homens que ganhavam o sustento para a vida. Em Lisboa não fugiam à regra. Era frequente vê-las em amena cavaqueira no intervalo das lides da casa. Os patamares das escadas serviam de autênticas salas de convívio diário.

As portas da escada de serviço estavam quase sempre abertas e o tal traquina corria sem parar de casa em casa. Ora cá ora lá, passava muito do seu tempo na casa da Dona Carmen, uma velhota simpática e viúva que vivia com duas filhas e um filho, todos solteiros, na casa ao lado da dos pais.

Várias foram as vezes que Dona Carmen e a filha mais nova, a Mariazinha, salvaram o malandreco de uns tabefes bem assentes que o pai, qual patriarca, lhe fazia chegar ao pêlo sempre que ele se portava mal.

Nunca foi muito malandro, mas traquina sim. Irrequieto e cheio de vida chegou um dia a ir passear com os outros miúdos da Praça onde viviam, logo que chegou do Colégio onde estudava, trazido pelo transporte do estabelecimento de ensino. Tinha seis anos na altura e regressou três horas depois da habitual, em que a mãe o esperava na varanda de casa, sempre atenta.

Naquele dia, uma pequena obrigação caseira, levou a que a Dona Maria, a mãe, se atrasasse no seu ponto de vigília.

Foram enormes os “aplausos” que recebeu quando chegou da aventura, e não fora a pronta intervenção das vizinhas e teria levado uma boa sova naquele dia, bem aplaudida.

Esta e outras travessuras, foram-se acumulando ao longo dos anos, e a vida comunitária que levavam as famílias de então permitia-lhes fazer algumas confissões das suas vidas privadas, e foi assim que a tal irmã do Padre Fernandes ( figura sinistra e agressiva), influenciou os pais do nosso amigo a interná-lo no Colégio Nossa Senhora da Paz, propriedade do seu irmão.

“Agora é que ele iria ver como as coisas lhe mordiam. Horários e rigor não lhe fariam nada mal e o rapaz tinha de aprender a ser um homem”.

Convém aqui dizer, que a Dona Maria, mesmo em casa, ia fazendo “enchumaços” que o pai do nosso herói vendia aos seus clientes. Era uma ajuda importante para o orçamento familiar. Tempos difíceis aqueles!

Mas voltemos ao malandreco. Lá foi para aluno interno daquele que seria o seu paradouro durante três maravilhosos anos. Nunca até ali, o rapazola tinha tido tanta liberdade na vida. É que os edifícios da referida Escola, eram espalhados pela Vila e assim os alunos iam passeando entre as aulas e as aulas de estudo que lhes eram impostas. Pensionato num lado, Refeitório noutro e Escola em outro local ainda, iam dando asas à liberdade nunca antes gozada.

Para lá da brutalidade que o seu proprietário utilizava para com os alunos sempre que para isso era solicitado pelos professores da escola, foram realmente anos bem passados pois o resto compensava as amarguras dos bofetões dados pelas mãos enormes do Padre que mais pareciam luvas, de grossas e enormes que eram.

Um ou outro professor também não deixava os seus créditos por mãos alheias e a “menina dos cinco olhos” trabalhava uma vez por outra.

O nosso campeão, utilizava tudo o que estava ao seu alcance para se ausentar devidamente autorizado. Bastou-lhe aperceber-se de que entrando para diversas actividades exteriores ao Colégio, isso lhe dava o direito de andar sempre na rua em reuniões, treinos ou visitas.

Era uma escola razoavelmente bonita que nunca saiu da cabeça do Tó, diminutivo por que era conhecido. Regras e mais regras eram a regra do colégio.

Quando se portavam mal os alunos internos, sofriam o castigo de não ir a casa no fim de semana seguinte, com alguns bofetões à mistura.

Numa longa e atribulada noite, uma das muitas guerras de travesseiros instalou-se entre as camaratas do Pensionato, actividade normal entre alunos internos de colégios. Uma guerra divertida que normalmente acontecia antes das férias ou de grandes fins de semana. Naquele, o Perfeito, que servia de guardião da rapaziada e no Pensionato dormia também, resolveu acordar e procurar os nomes de todos os intervenientes na contenda.

O nosso valente, que tinha entrado na luta à força e numa altura em que estando nu não tivera tempo de vestir o pijama, não se fez rogado e lutou enquanto teve forças, tal como Deus o trouxera à terra.

Como já era namoradeiro e estavam em vésperas das férias de Carnaval, tinha em Lisboa à sua espera uma festa em casa da namorada da altura.

Temendo o pior, e não podendo perder o fim de semana, resolveu saltar assim mesmo como estava, para o telhado do Pensionato, onde esteve ao frio cerca de duas longas horas, por detrás das águas furtadas por onde saíra, na esperança que o Perfeito se deitasse e não tomasse nota do seu nome, para que o fim de semana não fosse estragado.

Qual quê! O malandro do José António, o Perfeito, esperou calmamente o seu regresso à cama, e foi dar-lhe conhecimento de que constava da lista dos mais activos. Bufos? Nunca se chegou a saber.

Claro que o castigo não se fez esperar. O abrutalhado Padre foi pessoalmente comunicar a todos que as férias iriam ser passadas no colégio e com aulas de estudo. Foi a bomba atómica que caíra sobre as cabeças de todos.

No dia seguinte, esquecendo o castigo e respondendo aos apelos do coração, o personagem desta história, bem escondido, meteu-se na camioneta para Lisboa e não fora a rápida correria de um tio na perseguição da camioneta, que veio a interceptar já no Porto Alto, e talvez tivesse sido convidado a sair do Colégio.

Na tarde do primeiro dia do castigo, o tal Padre Fernandes, de coração amolecido acabou por perdoar a todos e as férias lá se cumpriram, tendo o nosso protagonista feito o gostinho da sua amada e esteve na festa de Carnaval tão minuciosamente preparada por causa dele.

Coisas do baú de memórias de um traquinas, mas bom rapaz, hoje pai e avô bem mais calmo. Somos grandes amigos.

José Gonçalves

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

FESTA DE NATAL DAS CRIANÇAS DA FREGUESIA DE SÃO MARTINHO DO PORTO.


"A minha participação activa na organização do evento não me permitiu obter outras fotos que mostrem claramente a enchente que se fez sentir. Um novo grupo de fotos resultante de uma reportagem feita propositadamente permitir-me-á dar-vos mais adiante uma imagem real desta Festa".

Sob o signo da concórdia e da solidariedade, decorreu no passado domingo, dia 16 de Dezembro, no Pavilhão Gimno-Desportivo de São Martinho do Porto, a Festa de Natal das crianças da Freguesia.


Marcada para as 15h30m, ainda não eram 14h e já algumas famílias se concentravam aos portões do Gimno-Desportivo. Perto das 15h o exterior era já palco de muitas brincadeiras, misturadas com tentativas de entrada sempre que a oportunidade surgia .

Pelas 15h 30m, abriram-se finalmente as portas do recinto e foi ver um mar de gente entrando ordeiramente e em fila indiana, cumprindo assim os pedidos da organização pois era necessário que todos se registassem, confirmando a presença e obtendo uma senha que daria à garotada a possibilidade de levantar o seu brinquedo e um pequeno lanche.

Das mãos de um Pai Natal sentado na sua poltrona natalícia, os miúdos não perderam a ocasião de uma foto ao colo daquele por quem sonham nesta época do ano.

Como nenhum falhou neste propósito, ou melhor, poucos fizeram o seu choro perante a figura do “velhinho de barbas”, a entrada fez-se a um ritmo lento mas delicioso.

Depois foi vê-los espalhados pelo Pavilhão, em loucas correrias brincando com as palhaças ou saltando no insuflável que estava estrategicamente localizado no extremo do recinto.

Nos ateliers formaram-se filas que chegaram a demorar duas horas, no intuito dos pais verem os seus rebentos de cara pintada por três palhaças que não se cansaram de os satisfazer. Num outro local, um outro atelier de pintura, desta vez mural, fez a imaginação da pequenada saltar para o painel que ficou completamente coberto de pinceladas religiosamente colocadas de forma indefinida ou até desejando um bom natal ou escrevendo o seu próprio nome.

Num outro canto do pavilhão, um novo atelier de dança Hip-Hop fez a criançada mostrar os seus dotes de dançarinos que nos deixaram a certeza de que é de pequenino que melhor se aprende. Nalguns casos, ficou claro que dançar está dentro de cada um tais as habilidades patenteadas e há coisas que não se aprendem, nascem com cada um.

Durante a tarde, o Presidente da Junta de Freguesia, Comandante Antunes Pereira, o líder da oposição, Dr. Ernesto Feliciano e um representante da mesa da Assembleia de Freguesia, Lurdes Agostinho, usaram da palavra desejando a todos os presentes um Santo e Feliz Natal e um Novo Ano cheio de coisas boas para todos.

Em cima do palco, outras duas palhaças enchiam balões e com eles faziam os mais variados bonecos que alegraram muitos dos garotos que se apinhavam na sua frente esperando levar para casa mais uma recordação do que esteve a acontecer em toda aquela tarde.

Veio então a hora do espectáculo em palco e todos as palhacinhas e um duende ofereceram a todos um animado teatrinho onde a interacção entre a miudagem, os adultos e os artistas foi uma constante.

No fim da tarde e já com a luz artificial, porque a noite cai rápido nesta altura do ano, um espectáculo de Magia encerrou um memorável acontecimento de franco convívio, muita paz, amizade, fraternidade e espírito natalício, deixando as crianças que teimosamente resistiram até ao fim, de olhos abertos e saltitantes.

Cerca de 800 pessoas estiveram presentes neste evento, das quais 300 foram crianças, na sua maioria de idades compreendidas entre um e os onze anos. A organização saiu feliz e de coração cheio pois como primeira iniciativa do género foi um verdadeiro sucesso.

Este evento foi uma iniciativa dos membros da oposição na Assembleia de Freguesia mas desde logo teve o apoio e a colaboração activa do executivo da Junta que tudo fez para que se conseguíssem atingir os objectivos propostos.

Os armazéns DeBORLA de Porto de Mós, o restaurante Farol em São Martinho do Porto e os Supermercados Frescos também de São Martinho do Porto deram o seu contributo que se mostrou fundamental para a concretização da Festa.

Foi desta maneira brilhante que este evento encerrou, ficando no ar o desejo de que no próximo ano se repita.

José Gonçalves


FLÁVIA, ESTAMOS CONTIGO!

*POSTAGEM COLECTIVA E SOLIDÁRIA


Estou solidário com a causa desta menina e fazendo votos para que a justiça tire a venda dos olhos!
José Gonçalves

http://www.flaviavivendoemcoma.blogspot.com/

domingo, 16 de dezembro de 2007

BOM DIA E BOM DOMINGO

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Hoje estamos de Festa de Natal das crianças de São Martinho do Porto!
Um dia feliz para todos!
José Gonçalves

sábado, 15 de dezembro de 2007

BOM DIA, BOM SÁBADO E... BOM FADO



~*~> Clique aqui p/ Imagens e Músicas

BEATRIZ COSTA!


Fiquem a saber que mesmo sem tempo, aqui venho de fugida, deixando-vos algumas pequeninas lembranças de grandes coisas.
Esta Senhora, se fosse viva, teria feito ontem dia 14 de Dezembro de 2007, cem anos.
Deixo-lhe os meus parabéns Beatriz Costa, esteja lá onde estiver!
José Gonçalves

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

TEMPORÁRIAMENTE AUSENTE

DESCULPEM-ME MEUS AMIGOS. MAS ATÉ DOMINGO NÃO VOU TER TEMPO DE AQUI VIR!
VOLTAREI LOGO DE SEGUIDA E COM FORÇA.
ESTA FESTA DE NATAL ESTÁ A OCUPAR-ME O TEMPO TODO!
UM ABRAÇO PARA TODOS!
José Gonçalves

DIFICULDADE A QUANTO OBRIGAS!!!



Meus amigos.

Atravessamos um período de muita contenção económica, todos sabemos. Essa é a causa primeira de tantos cortes em várias despesas que se faziam sem controle e sem justificação aparente.
As despesas públicas estavam e estão na ordem do dia. Gastos de toda a espécie eram feitos em nome não sei do quê, nem de quem. Parecia que cada um queria parecer melhor que o parceiro do lado. Foi-se tirando onde fazia falta e ia-se pondo onde fazia vista. Ainda faz escola esta máxima, para mal dos nossos pecados.
Infelizmente, este estado de coisas não era privilégio do estado. Também nas famílias acontecia o mesmo sem problema. As consequências eram inevitáveis mas viriam depois, como vieram.
Hoje estamos a pagar a factura de tantos anos de consumismo exagerado, e a culpa até nem foi destes pobres cidadãos, sensíveis a tantos apelos de ofertas de dinheiro e de facilidades sem limite. Foi um fartar vilanagem.
Tenho para mim, que o Estado e a Banca, deveriam ser os primeiros a pagar as muitas situações em que as famílias portuguesas se encontram. Foram eles que incentivaram a este excesso de consumo e de gastos desnecessários.
Era o leve agora e comece a pagar para o ano, a oferta dos cartões de crédito, qual deles o melhor, os créditos individuais com prazos dilatados para comprar tudo e mais alguma coisa, enfim um convite ao “endivide-se alegremente”
Batemos todos no topo dos sonhos, pois comprámos tudo o que precisávamos e não precisávamos.
Só que a torneirinha das ofertas fechou-se, não totalmente mas o suficiente, os vencimentos não acompanharam a inflação e as famílias portuguesas atravessam um deserto complicado, de onde não vislumbram o oásis que gostariam e lhes devolve-se a esperança de poderem resolver os seus problemas sem que o agregado familiar disso se resenti-se.
O leque salarial em vez de se fechar, cada vez se abre mais, criando um fosso enorme entre os seus extremos. É assim que os ricos cada vez o são mais e os pobres aumentam assustadoramente.
País de contrastes, este jardim à beira-mar plantado que os nossos avós nos transmitiram bem mais justo e mais seguro.
Assim, com estas palavras chego onde quero, pois sempre ouvi dizer que a necessidade aguça o engenho e o caso que quero relatar é a prova disso. Quem não tem cão caça com gato.
Toda esta triste realidade obrigou não só as famílias a cortarem nas despesas como também as autarquias se sentiram na obrigação do o fazer porque os meios financeiros começaram a ser reduzidos.
Chegada a época do Natal, era costume ver-se as ruas das cidades e das vilas encantadoramente iluminadas com motivos natalícios. Pois agora esse costume reduziu-se e muito. Algumas nem sinal de iluminações. E muito bem, não há dinheiro não há vícios.
Porém, o Natal sem ornamentações não é Natal e isso mesmo pensou um grupo de comerciantes da cidade das Caldas da Rainha, que conscientes da realidade nacional, deitou mão à obra e decidiram lançar eles a sua própria campanha de Natal. Por acordo entre uns tantos, decidiram colocar à porta de cada uma das suas lojas uma árvore de natal devidamente enfeitada com motivos do seu próprio negócio.
Quem tem possibilidade de visitar as Caldas da Rainha nesta quadra, verificará como o efeito das muitas árvores espalhadas pelas ruas do comércio ficou bonito. São elas que dão cor e emprestam um verdadeiro espírito natalício à cidade, e não é difícil encontrar-mos árvores enfeitadas com os mais diversos artigos comerciais. Livros, malhas, pães, óculos, Cd’s, lotaria e tantos outros servem de decoração.
Nem todos os comerciantes aderiram, é verdade, mas a grande maioria fê-lo e asseguro-vos que o resultado é simplesmente fabuloso.
Daqui envio um vigoroso incentivo aos autores da ideia, dizendo-lhes que iniciativas destas, provam a força de todos nós quando agimos em unidade e em sintonia.
Parabéns às Caldas da Rainha, pois tem nos seus comerciantes, gente de garra que não desiste às primeiras adversidades.

José Gonçalves


quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

MAIS UMA PRAXE COM MAUS RESULTADOS!


Jovem ferido em actividade de praxe ficou paraplégico

Estudante internado no serviço de neurocirurgia do CHC

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O estudante da Escola Superior Agrária de Coimbra

ferido no passado dia 28 de Novembro devido a uma

actividade de praxe, ficou paraplégico e apresenta

alterações a nível dos membros superiores.

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A directora clínica do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), Deolinda Portelinha, avançou hoje esta informação, salientando ainda que será possível uma recuperação, «senão total, pelo menos parcial, da capacidade motora e de alguma sensibilidade» nos membros superiores.
O jovem está internado no serviço de neurocirurgia do CHC, estando neste momento a convalescer de uma cirurgia efectuada a 30 de Novembro, em virtude do traumatismo vertebromecular que sofreu.
Recorde-se que o estudante, de 20 anos, sofreu esta grave lesão depois de se ter lançado de cabeça, de um escorrega com um desnível de dois metros para um túnel, durante uma actividade de praxe.

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Comentário

Infelizmente, este não foi o primeiro nem será o último dos acidentes estúpidos com resultados gravosos para os estudantes praxados em diversos estabelecimentos de ensino.
Não sou contra as praxes, pois também já por lá passei, mas nunca fui adepto do exagero que julgo ser o que se passa em algumas praxes.
Mais uma vez, os resultados do que se prentendia ser uma brincadeira académica, podem vir a tornar-se irrecuperáveis para um jovem de 20 anos, que pode ficar desta forma com o resto da sua vida destroçada por colegas que nas suas praxes não encontram limites de imaginação.
Quem tem os seus filhos a estudar em Universidades espalhadas pelo País, não pode ficar indiferente nem descansado perante casos destes.
Vai sendo altura que quem de direito chame à responsabilidade os responsáveis por estes acidentes, promovendo a sua punição exemplar sob pena de continuar-mos a assistir de vez em quando a novas desgraças.
É provável que este jovem venha a recuperar a capacidade motora e a sensibilidade, senão totalmente pelo menos parcial, mas nada é certo e ficamos a torcer por essa recuperação. Ser jovem com alguma rebeldia à mistura não é crime nenhum, mas roçar a irresponsabilidade e pôr em perigo a vida do próximo, em especial de um colega, já me parece algo fora do normal.
José Gonçalves

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

PINHEIRINHO DE NATAL



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PREVENÇÃO

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Previna-se não facilite!
Não ponha a sua vida em risco, nem a dos outros!
Olhe que vale a pena viver em AMOR SEGURO!
José Gonçalves

Lisboa/Empréstimo: Proposta aprovada por maioria absoluta


A Assembleia Municipal de Lisboa repetiu hoje a votação da proposta de empréstimo de 400 milhões de euros, que desta vez foi aprovada por maioria absoluta, com o PSD a votar favoravelmente.


Na votação realizada na semana passada, a proposta passou com os votos favoráveis do PS, PCP, Os Verdes e Bloco de Esquerda e as abstenções do PSD e CDS.
Desta vez, a proposta, que se mantém nos mesmo termos aprovados a semana passada, teve os votos favoráveis do PSD, PS, Bloco de Esquerda, Os Verdes, PCP e a abstenção do CDS-PP.
A presidente da Assembleia, Paula Teixeira da Cruz (PSD), anunciou aos deputados que ia propor a repetição da votação uma vez que surgiram dúvidas sobre a legitimidade da votação da semana passada e da eventual necessidade de a proposta de empréstimo precisar de ser aprovada por maioria absoluta e não relativa, como aconteceu.
Os deputados da AML votaram unanimemente pela repetição da votação.
O líder da bancada do PSD, Saldanha Serra, afirmou que ao mudar o sentido de voto, o PSD só fez «uma mudança formal» e não passou a ter «um juízo favorável sobre o empréstimo».
Na votação da semana passada, os sociais-democratas justificaram a abstenção na votação do valor de empréstimo sugerido pelo próprio PSD e adoptado pelo PS com as «fortíssimas reservas» que mantinham quanto à aprovação do plano de empréstimo pelo Tribunal de Contas.
Hoje, Saldanha Serra afirmou que «não será o PSD a permitir que o Tribunal de Contas se prenda em vícios de natureza formal», como a falta de maioria absoluta na AML, para recusar viabilizar o plano de empréstimo de 400 milhões de euros, repartido numa parcela de 360 milhões e outra de 40 milhões, destinados a pagar dívidas a fornecedores.
«Mudámos o sentido de voto apenas para permitir à Câmara fazer um empréstimo, para responder às necessidades de Lisboa e dos lisboetas, dos seus fornecedores e dos seus credores», declarou.
«A responsabilidade deste empréstimo continua a assentar na Câmara Municipal de Lisboa, no seu presidente, no PS e no Bloco de Esquerda, que sustenta a sua maioria», acrescentou.
«As dívidas só serão pagas porque houve esta proposta [de 400 milhões] do PSD», afirmou Saldanha Serra, acrescentando que «o presidente da Câmara recuou [em relação ao valor proposto de empréstimo de 500 milhões] tardiamente e foi ao encontro do caminho que o PSD sugeria».
«É fácil gerir as dificuldades com empréstimos, mas sem o ónus de reformar verdadeiramente a Câmara», apontou Saldanha Serra.

Diário Digital / Lusa

Comentário
Eu devo estar amalucado com estas noticias e com as posições dos diversos dirigentes partidários.
Diz o líder da Bancada do PSD, Saldanha Serra, que as dívidas só serão pagas porque o PSD fez esta proposta de 400 milhões de €uros e que o Presidente da Câmara recuou tardiamente, no valor por ele proposto anteriormente de 500 milhões de €uros e foi ao encontro daquilo que o PSD sugeria.
Ora bem, devo andar noutro planeta ou então ando mal dos ouvidos. Então não é que me pareceu ouvir os Sociais Democratas afirmarem logo após esta proposta de António Costa, que não aceitavam este valor proposto pois para pagar as dívidas imediatas seriam necessários apenas 150 milhões de €uros?
E sobem assim de 150 milhões para 400 milhões de €uros? Com tanta facilidade? Então quem tinha razão, que valores deve a Câmara Municipal de Lisboa a fornecedores? E tendo o Presidente da Câmara aceite baixar o inicialmente proposto de 500 milhões para 400 milhões de €uros, foi ele que foi ao encontro do PSD? Que política é esta? Que oposição é esta?
Mas isto anda tudo maluco ou querem fazer de nós palermas? Ou será que estou noutro planeta?
José Gonçalves