sábado, 1 de março de 2008

TENHAM UM SÁBADO FELIZ !



ENYA - ORINOCO FLOW

MEDITANDO !

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QUE SAIBAMOS TODOS ENCARAR A VIDA TAL QUAL ELA É !

HOJE ELES ! AMANHÃ TU ! AMANHÃ EU ! AMANHÃ NÓS !

BOM FIM DE SEMANA !

José Gonçalves

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

PRIMEIRO DIA EUROPEU DAS DOENÇAS RARAS

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29 de FEVEREIRO DE 2008


COMEMORA-SE HOJE O PRIMEIRO DIA EUROPEU DAS DOENÇAS RARAS.



O dia de hoje é sem dúvida, um dia raro. Afinal, 29 de Fevereiro só acontece de quatro em quatro anos. É por isso, o dia ideal para lembrar as Doenças Raras e as pessoas que têm problemas de saúde agravados pela sua raridade. A iniciativa pertence à EurordisEurope Organization for Rare Diseases - que lançou a cada organização nacional o desafio de assinalar este dia de acordo com a sua realidade específica.

Em Portugal, a Raríssimas, Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, quer aproveitar este dia 29 para sensibilizar centros de decisão, profissionais de saúde e público em geral. O programa é extenso. Todos são convidados a participar, que é como quem diz, a olhar para o que se passa mesmo ao lado.





O QUE SÃO?

Nos países da União Europeia uma doença é considerada rara quando atinge apenas uma pessoa em cada duas mil e quando implique risco de vida ou de invalidez crónica. São conhecidas mais de sete mil doenças raras, 80 por cento das quais são de origem genética. A sua prevalência, individualmente, é reduzida. Mas tendo em conta que existem tantas doenças raras, elas afectam. Globalmente, uma percentagem significativa da população, ou seja, seis a oito por cento.

Na Europa, estima-se que existam cerca de 20 a 25 milhões de doentes e em Portugal 600 a 800 mil. O facto de não serem doenças comuns dificulta a evolução do conhecimento científico acerca delas, mas também o dia-a-dia dos doentes afectados. A União Europeia, consciente da necessidade de acções concertadas, estabeleceu em 1999 as Doenças Raras como prioridade nas políticas de saúde pública.





No âmbito deste esforço foi criado o Orphanet em sete países, incluindo Portugal. Trata-se de uma base de dados on-line, de acesso livre e gratuito, sobre as doenças raras e os medicamentos órfãos – medicamentos que não são produzidos pelos laboratórios por razões económicas (não oferecem retorno de investimento), mas que são necessários para quem é afectado por alguns destes problemas.

Estabeleceram-se também incentivos para a indústria farmacêutica poder dedicar-se à investigação e desenvolvimento de medicamentos. O número de doenças para as quais não existe tratamento é actualmente estimado entre quatro a cinco mil.



RARÍSSIMAS


Criada em 2002 com o objectivo maior de «dar voz a quem não tinha». A Raríssimas cresceu. E cresceram também os seus projectos. «Divulgar. Informar e interferir junto do poder político foi o nosso primeiro objectivo», afirma Paula Brito e Costa, presidente da associação. « A nossa acção passa desde logo por dar informação às famílias, mas muitas vezes não é por termos os médicos que precisam, é do contacto com pessoas que estejam a viver a mesma situação. Pomos muitas famílias em contacto umas com as outras», conta.




Por ANA ESTEVES
Suplemento SEXTA do Jornal a Bola de 29. Fev. 2008

José Gonçalves

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

GRITO DO BENFICA !

BENFICA ESTÁ DE PARABÉNS


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Meus amigos, estou duplamente feliz. Acho que consegui corrigir o meu computador sem o levar ao médico e o meu Sport Lisboa e Benfica está de parabéns porque faz hoje anos.

Não me levem a mal, mas permitam-me que recomece desta forma avermelhada o meu relacionamento com o meu companheiro de tantas horas, o meu PC. Para ele os meus agradecimentos, para vós um obrigado pela compreensão e para o meu SLB os meus sinceros votos de Parabéns, se bem que as coisas não andem a correr muito bem ! Melhores dias virão, que os homens passam e a obra fica ! Força BENFICA !



FUNDAÇÃO

No dia 28 de Fevereiro de 1904, na Farmácia Franco, situada na Rua de Belém, foi fundado o Grupo Sport Lisboa (primeira designação), por iniciativa de jovens do bairro de Belém e de ex-alunos da Real Casa Pia de Lisboa

A reunião foi relativamente rápida e, após a formalidade, o grupo foi treinar-se. Encontraram-se 24 entusiastas: Cosme Damião e mais 23.

Naquela reunião, foi nomeada a comissão que havia de dirigir o novel clube: Presidente: José Rosa Rodrigues; Secretário: Daniel Brito; Tesoureiro: Manuel Gourlade.



O Sport Lisboa e Benfica, um dos clubes mais históricos e de maior referência do Mundo, comemora esta quinta-feira, o seu 104.º aniversário, tendo começado a construir uma história gloriosa, reconhecida internacionalmente e que orgulha a família benfiquista, na presidência de José Rosa Rodrigues, com o primeiro dos seus 31 títulos no campeonato nacional a surgir 32 anos depois da sua fundação, quando já havia 26 troféus erguidos (3 campeonatos de Portugal, 9 campeonatos de Lisboa e 14 campeonatos regionais).



GALA DE SONHO


Uma fundação ocorrida na rua Farmácia Franco, situada na Rua de Belém, para a qual muito contribuiu Cosme Damião, que, em homenagem do clube, dá o seu nome aos prémios que vão galardoar esta noite, no Casino Estoril, as personalidades e os projectos eleitos como os melhores no ano de 2007 para a família benfiquista (serão atribuídos prémios em oito categorias - Futebolista, Revelação, Atleta de Alta Competição, Treinador do Ano, Modalidade, Projecto de Formação, Projecto do Ano e Inovação).

Além destas distinções, no decorrer da cerimónia, que se iniciará às 19h30, vão também ser atribuídos três galardões muito especiais – Prémio carreira, Prémio Mérito e Dedicação e Prémio Homenagem. Serão momentos inesquecíveis para os galardoados que vão ser testemunhados pelo plantel profissional do Sport Lisboa e Benfica e pelos elementos dos órgãos sociais.

Trata-se de uma cerimónia que poderá ser seguida, em vídeo, no Site Oficial do Benfica, bem como nos Vídeos Sapo e no site da RTP, sendo presenciada por algumas das mais altas figuras representativas do Desporto e de outras a nível nacional, além de ser um ponto de encontro para muitas das velhas e actuais glórias do Benfica.

Confirmada está também a presença do plantel de futebol do Benfica.

Para animar ainda mais a noite, estão confirmadas as actuações dos Da Weasel, do Orfeão do Benfica e de Maria Rueff.



ESTABILIDADE E CRESCIMENTO

O clube de maior prestígio nacional celebra o seu 104.º ano de existência em plena fase de firmeza no capítulo financeiro, com o grupo Benfica a apresentar em 2006/07 um crescimento dos proveitos consolidados em 16,2% para um total de 117 milhões de euros, conseguindo-se igualmente uma redução do passivo em 10,4 milhões de euros. Em termos de receitas, o Benfica, tem mantido uma tendência crescente desde 2004, tendo em 2007 alcançado 87,1 milhões de euros contra 55 em 2004, 63 em 2005 e 85 em 2006.

O futebol, o core-business do clube, pese embora estar longe do principal objectivo a nível interno (o título nacional), está hoje na luta pela qualificação da Champions, pela conquista da Taça UEFA e pela final do Jamor. A equipa técnica tem ao seu dispor um grupo de jogadores com experiência internacional e jovens mais-valias casos de Di Maria, Adu e David Luiz.



ECLETISMO E COMPETITIVIDADE

No capítulo das modalidades, nenhum clube em Portugal é neste momento tão eclético (18 modalidades) como o Benfica que, na sequência do reforço dos níveis de competitividade, luta pelo título nacional nos cinco principais desportos de pavilhão no País: Voleibol (meias-finais do playoff), Basquetebol (primeiro lugar na Proliga), Andebol (quartos-de-final do playoff), Futsal (segundo lugar no campeonato) e Hóquei em Patins (garantido o apuramento para os quartos-de-final do playoff).

E só também o Benfica pode orgulhar-se, em Portugal, de ter nas suas fileiras os atletas com melhores probabilidades de conquistarem medalhas nos Jogos Olímpicos de Pequim: Vanessa Fernandes (Campeã do Mundo e da Europa de Triatlo), Nélson Évora (campeão do Mundo do Triplo Salto) e Telma Monteiro (bicampeã da Europa -52kg).



UMA REFERÊNCIA NA FORMAÇÃO

Relativamente à Formação, o Benfica, com um centro de estágio e formação ao nível dos melhores do Mundo, com uma equipa de profissionais altamente qualificada no acompanhamento da evolução dos jogadores na vertente desportiva, académica e social e um departamento de prospecção de enorme reputação, apresenta actualmente resultados desportivos nos mais diferentes escalões como há muito não se via:
primeiro lugar nos Infantis, Iniciados e Juvenis e segunda posição nos Juniores.

O Caixa Futebol Campus movimenta presentemente 150 jovens (55 residem no espaço), sendo que os atletas Romeu Ribeiro, Miguel Vítor, Yu Dabao, Rúben Lima, provenientes das camadas jovens, já alinharam pela equipa principal na presente temporada.

A pujança, a visão futura e o papel de Instituição de Utilidade Pública do Benfica na área da Formação reflecte-se igualmente nas mais de 40 escolinhas espalhadas pelo País e no estrangeiro e numa recente aposta num projecto de franchising de escolinhas visando alargar exponencialmente o número de jovens praticantes.

Texto: Victor Pinto



Fotos da Net
José Gonçalves


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

CRASH INFORMÁTICO !!!

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Problemas no meu Computador obrigam-me a parar por uns dias . Estou impossibilitado de aceder a qualquer outro Blog e penso não ser possível contactar o Porentremontesevales.
Prometo regressar breve.
José Gonçalves

HOMEM VELHO MULHER NOVA

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ESTUDO ANALISA POR QUE HOMENS PREFEREM MULHERES MAIS NOVAS


Cientistas na Áustria afirmaram ter realizado um estudo que confirmaria que a preocupação com a evolução é o que causa a típica diferença de idade dos casais, com homens preferindo mulheres mais novas e mulheres optando por homens mais velhos.

Essa preocupação estaria relacionada à necessidade de ter mais filhos. O estudo, que foi publicado no "British Journal Biology Letters", foi escrito por Martin Fieder, antropólogo da Universidade de Viena, e Susanne Huber, ecologista da Universidade de Medicina Veterinária de Viena.



Pesquisadores trabalharam com a teoria de que os homens preferem mulheres mais jovens e atraentes para aumentar suas chances de um sucesso reprodutivo.

Por outro lado, as mulheres preferem homens mais velhos e bem-sucedidos que possam prover meios e segurança e, assim, aumentar sua chance de sobrevivência da prole.




Os pesquisadores analisaram informações sobre a população sueca, num universo de 11.500 homens e mulheres nascidos entre 1945 e 1955, para verificar em que idade eles se tornaram pais.

Nos casais que permaneceram juntos, a maioria das crianças nasceu em lares em que o pai era de quatro a seis anos mais velho do que a mãe.

Mas, quando os casais se separavam, eles procuravam parceiros mais jovens do que os primeiros para futuras uniões. Isso acontecia especialmente entre os homens mais velhos que preferiam mulheres bem mais novas. Já quando elas procuravam um novo parceiro, geralmente escolhiam um homem apenas um pouco mais velho que elas.



Segundo os autores, essa característica foi adquirida durante milénios de evolução.

Fontes: Texto France Presse / Fotos da Net

José Gonçalves

LUÍS PEÇAS - Ombra mai fu - Handel (séc XVIII)



Luís Peças, um brilhante Contratenor de Alcobaça!
Fiquem com a sua melodiosa voz que nos acalma a alma e o espírito!
Fiquem bem.
José Gonçalves

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

ENTRE MÃOS

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Hoje vou contar-vos uma conversa que ouvi uma noite destas entre duas mãos. Não sei se seriam as minhas porque político não sou, mas fiquei com muitas dúvidas e achei curioso o diálogo.



- Oi, ó tu aí da esquerda, onde estás?

- É comigo que falas?

- Não és a mão esquerda?

- Sou e que importa isso, incomoda-te?

- Não, não me incomoda nada. Queria apenas falar contigo um bocadinho.

- Ouve lá eu não me dá jeito nenhum estar à conversa contigo a esta hora da noite. Isso não pode ficar para amanhã?

- Poder pode, mas porque não te dá jeito agora? Estás acordada não estás?

- Estou mas estou com um pesadelo...

- Ah, estavas a sonhar e tiveste um pesadelo...

- Nada disso, estou com um pesadelo de 110 quilos em cima de mim que não me dá muita margem para falar-mos.

- Percebo. Tens azar, eu estou aqui por cima e tenho outra mão em cima da minha. Por momentos cheguei a pensar que eras tu, mas depois vi que não. Os dedos eram mais finos e é mais leve que tu.

- Pois mas não sou e agora se não te importas deixa-me descansar para ver se aqui o nosso companheiro se volta para o teu lado.



- Vai demorar porque ele já esteve para aqui virado, ainda não há uma hora.

- Então vê lá o que tenho ainda de aguentar. Mal mexo os dedos.

- É lá então estás mesmo entalada...

- Pois estou. Já estive melhor. Ontem à noite percorri o corpo dessa que está aí do teu lado e senti-me bem melhor. Pele macia, aveludada, cheirinho agradável de amêndoas, curvas gostosas e sinuosas... enfim um toque suave e fino...

- Ouve, pára lá com isso que o que tu fizeste eu também fiz... Ou pensavas que esses prazeres eram privilégios da esquerda?

- Não te quis ofender. Aliás sei que fazes muitas coisas como eu e até algumas que eu não faço, ou pelo menos tenho mais dificuldade...

- Pois, vamos deixar-nos de pormenores que eu apenas quis conversar contigo.

- Eu bem te disse que não estava no meu melhor... tu é que puxas-te a conversa. E então que queres mais que eu te diga?

- Conta-me o que tens feito. Ontem estivemos juntas, entrelaçámos os dedos mas depois desapareces-te.

- Isso foi debaixo da torneira e a água estava fria, por isso te esfregaste tanto em mim...

- Não sou eu que mando esquerda, é ele, o que nos une, o que está aqui entre nós...

- Pois olha direita, se é ele então não anda lá muito bem. Tenho reparado que de vez em quando dá-lhe para te dizer que me batas, e isso por vezes dói. Podias ser mais meiga... bolas...



- Acabei de te dizer que é ele que manda. Ele é que me diz quantas vezes te hei-de agarrar, quantas vezes me hei-de esfregar em ti, quantas vezes tenho de abanar, quantas vezes tenho de te bater e outras coisas que te não digo.

- E que te diz mais? Também te manda mexer onde não deves?

- Estás a desconversar ou está-te a dar?

- Não sei qual o motivo da tua irritação. Olha cá por mim faço muita coisa que gosto e muita que não gosto. Nem sempre me agrada no que mexo ou agarro e muito menos quando ele me guarda no bolso. E tu também fazes coisas de que não gostas?

- Bem eu mexo-me um bocadinho mais que tu, mas depende. Vejo-te bastas vezes tomar o comando das operações e eu fico bem quieta. A maioria das coisas que faço, são do meu agrado e do dele, outras vezes são do agrado dele mas não do meu, e nem sempre são de cheiro agradável. Nem toda a porcaria cheira bem não é?

- Estás a baixar um bocadinho o nível da nossa conversa.

- Olha mas os níveis do que fazemos também nos são estipulados por ele. E aquilo que fazemos não é mais nem menos do que as outras mãos fazem. Se tenho que as fazer, porque raio não hei-de poder falar delas?

- És capaz de ter razão. Então já que estamos numa de desabafo, diz-me lá: que coisas fazes tu que eu não faça? És assim tão diferente de mim?


- Bem diferente serei pouco, digamos que nos completamos uma à outra, agora dizer-te o que faço que tu não fazes, desculpa mas não te digo...

- Essa é boa! Acabas-te de dizer que nos completamos. Estamos ambas agarradas ao mesmo tipo gordo e anafado, mexemos nas mesmas coisas e que saiba vemos-nos uma vez por outra e chegamos mesmo a estar largos minutos agarradas. É verdade que quando ele anda, se tu vais para a frente, eu venho para trás e vice-versa mas isso eu pensava que era para o equilibrar e isso faz parte do complemento uma da outra. Agora estares com reservas em dizer-me o que fazes que eu não faça, é que não lembra ao Diabo...

- Pois, mas sabes, ele sempre me disse para não dizer à mão esquerda o que a direita faz. Desculpa lá.

- Sabes que mais? Vai dormir que isso passa-te... este gajo só pode ser político...

Fotos da Net

José Gonçalves

CHUVA TORRENCIAL DE PRÉMIOS ABATEU-SE SOBRE ESTE BLOG !

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Da Elvira Carvalho http://6feira.blogspot.com/, recebi esta chuva de prémios que inundou a minha casa de satisfação, mas que me causaram uma desarrumação tremenda. Vou ter de voltar a colocar todos estes prémios num só slide na minha coluna lateral se não um dia destes ela nunca mais acaba. Desta vez não vou nomear ninguém em particular pois vou oferecê-los a todos aqueles que me visitam que os merecem.

Faço no entanto aqui o meu agradecimento à Elvira pela amizade e pelo carinho que me tem dedicado, dos quais não abdico em condição alguma. Que a vida lhe ofereça também tudo de bom e em dobro daquilo que a minha amiga está sempre pronta a dar. Um muito obrigado bem sentido.

José Gonçalves

OUTRO PRÉMIO !!!

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Pois é! A onda de prémios não pára! São eles que dão o melhor testemunho daquilo que defendo há muito tempo, a partilha! Claro que não pode haver partilha onde não há amizade e solidariedade. E é assim que temos andado nos últimos tempos, de prémio em prémio, de desafio em desafio, partilhando entre nós momentos de grande companheirismo. Sinal de que nos vamos lembrando uns dos outros. A todos estou grato pelas inúmeras vezes que o têm feito comigo.
Hoje quero agradecer muito em especial á Isabel do Sophiamar http://sophiamar.blogspot.com/, e também à Elvira Carvalho do http://6feira.blogspot.com/,que me outorgaram o selo do Del Dia sobre o qual dizem as regras:


1)Este prémio deverá ser atribuído aos blogs que considera bons e aqueles que costuma visitar regularmente e deixa comentários;
2) Quando o prémio é recebido deverá fazer um post indicando a pessoa que lhe atribuiu o prémio e a respectiva ligação ao blog;
3) Indicar 7 blogs para atribuição do prémio;
4) Deverás ser exibido orgulhosamente o selo do prémio, de preferência com ligaação ao local onde é falado dele;
Não me sendo possível atribuir a todos os que visito com mais regularidade, deixo no entanto aqueles que por uma ou outra razão me têm servido mais de ancoradouro nestes últimos tempos.

Maria http://ocheirodailha.blogspot.com/
Elvira Carvalho http://6feira.blogspot.com/
Brancamar
http://brancamar.blogspot.com/
Carminda Pinho
http://forum-cidadania.blogspot.com/
Aramis http://aramis-cavalgada.blogspot.com/
Amigona Avó http://amigonasempreblogger.blogspot.com/
Avelaneira Florida
http://cantaresdeamigo.blogspot.com/


Que me perdoem os outros amigos e amigas a quem visito também e até mesmo aqueles que pouco visito, ou ainda aqueles que recentemente me deram a honra de os poder visitar, porque todos eles me merecem a mias alta consideração. Estes são aqueles que por uma questão de hábito essas visitas são mais frequentes. Um abraço a todos!

José Gonçalves


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

MAGIA NA FLORESTA!

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Jovem de 11 anos torna-se escritor
Em apenas um ano escreveu uma história de fantasia


O que ontem atirou Miguel Sobral Domingues para a ribalta não foi o facto – verídico – de ser um aluno brilhante do 2.º Ciclo, com média de 5. Miguel escreveu um livro, ‘Magia na Floresta’ (Grupo Editorial Vida Económica), que foi apresentado no Espaço Cultural do Chiado.

Na definição do próprio autor, de 11 anos, “é uma aventura numa floresta”, em que, ao contrário do que possa parecer, “a magia acontece na floresta e não é esta que tem magia”.

Miguel gosta de ler livros das colecções ‘Uma Aventura’ e ‘Triângulo J’. Apesar do título do seu primeiro livro incluir a palavra ‘magia’, confessa que das obras de J. K. Rowling apenas leu o terceiro volume, ‘Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban’. “Não é dos livros de que gosto mais”, comenta.

A ideia de ‘Magia na Floresta’ despontou quando faltavam dez minutos para terminar o ano de 2006. “Virou-se para mim e disse: mãe, vou escrever um livro!”, conta Cristina Vaz de Almeida. O miúdo sentou-se e começou a alinhar palavras. A mãe pensou inicialmente que o Miguel não iria além de algumas frases. De facto, “com apenas dez anos, ele tinha – e tem – o tempo muito ocupado, porque além da escola faz muito desporto.” Apesar disso, o jovem estreante foi incentivado pela mãe e o pai, Luís Domingues, oficial da Marinha. “Tu consegues, vais ver”, dissemos-lhe”, conta Cristina Vaz de Almeida.


ILUSTRAÇÃO À DISTÂNCIA

As ilustrações de ‘Magia na Floresta’ foram desenhadas por Ana Simões, que vive em Londres há sete anos. O contacto entre a ilustradora e o escritor foi feito exclusivamente através de e-mail. Miguel comunicou a ideia que retinha das personagens e cenários e Ana Simões desenhou-as, trabalhando-as depois em Photoshop. “Foi uma experiência original, muito boa”, afirma.



“Da edição de ontem 24.02.08, do Correio da manhã, tirei esta notícia que achei por bem partilhar porque os tempos poderão estar a mudar. E assim for, há que aproveitá-los, dando condições aos jovens que desde cedo mostram aptidões acima das suas idades.”

Fontes:
Fotos de Sérgio Lemos
Texto de José Luís Ferronha
José Gonçalves

domingo, 24 de fevereiro de 2008

MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA

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Prestei ontem a minha homenagem a um grande português da música, das artes e da liberdade. Hoje faço-o em relação a uma grande mulher portuguesa também das artes e da liberdade. É destes portugueses que se vai fazendo a história e deles será bom lembrar-mo-nos sempre.


VIEIRA DA SILVA



O PRINCÍPIO DO CAMINHO

Lisboa, 1908, dia de Santo António, o padroeiro da cidade. O diplomata Marcos Vieira da Silva é pai pela primeira vez. Sua mulher, Maria da Graça, teve uma filha a quem é dado nome de Maria Helena Vieira da Silva. Não terá a companhia do pai por muitos anos.




Maria Helena tem cerca de dois anos quando parte com a família e a sua preceptora para a Suíça. Não se trata de missão diplomática. O pai sofre da doença que muitos vitima no reino de Portugal - a tuberculose; e a Suíça tem bons ares, bons sanatórios – é a esperança de uma cura. Para Maria Helena será a neve, as montanhas, a tranquilidade de uma infância. Mas não por muito tempo. Em Fevereiro de 1911 o pai morre. É uma perda que não se esquece.


A família regressa a Lisboa. Instala-se na casa do avô materno. Homem de ideais republicanos e editor, director do jornal "O Século". Tudo é agora diferente. À serenidade da Suíça contrapõe-se a agitação que se vive em Portugal.




Lisboa é uma cidade de convulsões. A República tinha sido implantada no ano anterior, e nem a todos agrada. Os movimentos políticos são muitos. As ideias estão ainda em ebulição.





Até 1926 Portugal terá cerca de 50 governos. As revoluções são uma constante. De permeio, Portugal participa ainda na 1ª Grande Guerra. Ao clima de instabilidade política junta-se também a económica e social. É necessário recorrer a empréstimos estrangeiros e, enquanto isso, os trabalhadores reclamam pelo seus direitos. Tempos difíceis estes. Muitos anseiam que venha alguém que ponha tudo em ordem.



Maria Helena está protegida de tudo isto. Vive na grande casa de seu avô. Um mundo de adultos. Não frequenta a escola. A educação é feita em casa. A própria mãe toma isso a seu cargo. Aprende a ler e a escrever em português, francês e inglês. Não tem a companhia de outras crianças. Momentos há em que sente tristeza, angústias, talvez a solidão, como ela própria o dirá mais tarde:




Era a única criança, numa casa muito grande, onde me perdia, onde havia muita coisa, muitos livros ... não tinha amiguinhas, não ia à escola.... Quando a guerra rebenta, a mãe e a tia refugiam-se na leitura do Apocalipse de que Maria Helena é ouvinte. São imagens que lhe ficam e que se hão-de juntar a outras, de outras guerras.



Aos 5 anos faz desenhos, aos 13 pinta a óleo. Dado o interesse da criança, a família apoia a aprendizagem. Emília Santos Braga será a primeira professora; aliás tem já várias discípulas, às quais ensina no seu estilo de pintora da escola académica. A pintura estará a cargo do Professor da Escola de Belas Artes, Armando Lucena. A música chega a atraí-la, faz composição. Não se considera com talento, optará pela pintura.



Em 1916 a Mãe compra uma casa em Sintra. Alguns Verões serão aí passados. A paisagem que a rodeia impressiona-a, questionando-se como representar tudo o que vê. Mais tarde há-de querer mostrar Sintra ao marido, explicando-a com uma pintura.



Na Escola de Belas Artes de Lisboa frequenta um curso de escultura. A anatomia também a interessa; para melhor a aprender frequenta a disciplina na Escola de Medicina. Em 1926 muda-se para outra casa que a mãe adquire em Lisboa. Mas esta cidade não lhe basta:



Já não podia progredir em Lisboa, a pintura que aí fazia não me satisfazia, não sabia o que fazer, nem como fazer. Tem de procurar outros caminhos. Dois anos mais tarde parte para Paris, a acompanhá-la vai sua mãe.



Uma das mais importantes pintoras europeias
da segunda metade do século XX



Nasceu em Lisboa em 13 de Junho de 1908;
morreu em Paris em 6 de Março de 1992.



Filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, ficou órfã de pai aos três anos, tendo sido educada pela mãe em casa do avô materno, director do jornal O Século.




Tendo mostrado interesse, desde muito pequena, pela pintura e pela música começou a estudar pintura, a partir de 1919, com Emília Santos Braga e Armando Lucena. Em 1924, frequenta as aulas de Anatomia Artística da Escola de Belas Artes de Lisboa.



Em 1928 vai viver para Paris, acompanhada pela Mãe, indo visitar a Itália. No regresso começa a frequentar as aulas de escultura de Bourdelle, na Academia La Grande Chaumière. Mas abandona definitivamente a escultura, depois de frequentar as aulas de Despiau.




Começa então a estudar pintura com Dufresne, Waroquier e Friez, participando numa exposição no Salon de Paris. Conhece o pintor húngaro Arpad Szenes, com quem casa em 1930, e com quem visitará a Hungria e a Transilvânia.



Em 1935 António Pedro organiza a primeira exposição da pintora em Portugal, e que a faz estar em Portugal por um breve período, até Outubro de 1936, após o qual voltará para Paris, onde participará activamente na associação «Amis du Monde», criada por vários artistas parisienses devido ao desenvolvimento da extrema direita na Europa.





Regressará em 1939, devido à guerra, já que para o seu marido, judeu húngaro, a proximidade dos nazis o incomoda, naturalmente. Ficará em Portugal por pouco tempo, pois o governo de Salazar não lhe restitui a cidadania portuguesa, mesmo tendo casado pela igreja. Não deixa de participar num concurso de montras, realizado no âmbito da Exposição do Mundo Português, que também lhe encomendou um quadro, mas cuja encomenda será retirada.




O casal de pintores decide-se a ir para o Brasil, até porque as notícias sobre uma possível invasão de Portugal pelo exército alemão não são de molde a os sossegar.




No Brasil serão recebidos de braços abertos, recebendo passaportes diplomáticos, que substituem os de apátridas emitidos pela Sociedade das Nações, tendo mesmo recebido uma proposta de naturalização do governo.



Residirão no Rio de Janeiro até 1947, pintando, expondo e ensinando, regressando Vieira da Silva primeiro que o marido, retido pelos seus compromissos académicos.




É a época em que Vieira da Silva começa a ser reconhecida. O estado francês compra-lhe La Partie d'échecs, um dos seus quadros mais famosos. Vende obras suas para vários museus, realiza tapeçarias e vitrais, trabalha em gravura, faz ilustrações para livros, cenários para peças de teatro.




Expõe em todo o mundo e ganha o Grande Prémio da Bienal de São Paulo de 1962, e no ano seguinte o Grande Prémio Nacional das Artes, em Paris,



Em 1956, foi-lhe dada a naturalidade francesa.



Vieira da Silva morreu em 6 de Março de 1992, em Paris.

Fontes:
José Augusto França
A Arte em Portugal no Século XX,

Lisboa, Bertrand, 1974


História trágico marítima.
1944, óleo sobre tela, 81 x 100 cm
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Lisboa, Portugal


Quadro de Vieira da Silva (1908-1992), pintado no Brasil e parte de um grupo de quadros que abordaram a temática da guerra e da violência.

O chamado período brasileiro (1940-1947), época em que Helena Vieira da Silva e o seu marido, Arpad Szenes, viveram no Rio de Janeiro, caracteriza-se pelo regresso à figuração abandonando, por um tempo, o abstraccionismo, sendo por isso considerado um período de reflexão na obra da pintora,

Fonte:
Texto de apresentação de José Sommer Ribeiro
em
Arpad Szenes - Vieira da Silva. Período Brasileiro.
Catálogo da Exposição realizada de 29 de Junho a 17 de Setembro de 2000
na Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva.
Fotos da Net
José Gonçalves