sábado, 31 de maio de 2008

ESCOLA SECUNDÁRIA RAUL PROENÇA DAS CALDAS DA RAINHA É CAMPEÃ NACIONAL DE VOLEIBOL E NATAÇÃO

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Évora, cidade património mundial, foi anfitriã dos Campeonatos Nacionais do Desporto Escolar no Escalão de Juvenis Masculinos e Femininos que se realizaram de 22 até a 25 de Maio de 2008, é o culminar de todo um trabalho desportivo escolar ao longo deste ano lectivo de 2007/08.

Estiveram em actividade desportiva 2400 alunos vencedores dos campeonatos das cinco Direcções Regionais de Educação e ainda da Região Autónoma dos Açores, nas modalidades de: Atletismo, Canoagem, Natação, Orientação, Actividades Rítmicas e Expressivas, Desportos Gímnicos, Futsal, Voleibol, Basquetebol, Andebol, Rugby, Ténis e Ténis de Mesa em Évora.

A Escola Secundária de Raul Proença, participou e venceu nas modalidades de Natação e Voleibol, em representação da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo com os seguintes resultados:

Natação:

Estafetas femininos (Ana Oliveira, Diana Maçãs, Joana Mota e Telma Grilo).

1º Classificado – Campeonato Nacional em 4x25 Estilos

Campeão Nacional em 4x25 Livres

Provas individuais

Ana Oliveira: 50m bruços -2ª classificada

100m livres – 2ª classificada.


Diana Maçãs: 25m mariposa – 4ª classificada

100m estilos – 4ª classificada


Joana Mota: 50m costas – 3ª classificada

50m bruços – 3ª classificada


Telma Grilo: 100m estilos – 2ª classificada


Francisco Freitas: 100m livres – 2º classificado

50m costas – 3º classificado


Ricardo Meca: 100m estilos – 3º classificado

50m livres – 4º classificado


Voleibol

A equipa de Voleibol com os atletas Bernardo Silva, André Jacinto, Pedro Carvalho, Pedro Silva, João Antunes, Pedro Inglês, Paulo Pereira, Carlos Monteiro, Pedro Antunes, Diogo Guia e Ezequiel Lopes, foi campeã Nacional ao vencer na final a Escola Secundária D. Sancho I de Famalicão por 3-2. É ainda de salientar a atribuição do prémio de Melhor Jogador do Torneio ao nosso aluno Paulo Pereira.

A equipa de Voleibol irá estar presente em representação nacional nos Jogos Internacionais da FISEC que decorrerá de 15 a 21 de Julho em Malta. O Desporto Escolar optou por não contemplar a modalidade de Natação nesses mesmos jogos.


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Noticia do Gazeta das Caldas edição de 30 de Maio de 2008

António Inglês

A LENDA DO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA

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Em 1147, a moura renegada Zuleiman apresentou-se nos Paços de Coimbra na presença de D. Pedro Afonso, irmão do primeiro rei de Portugal, surpreendendo o infante com a revelação que aquela seria a melhor altura para conquistar Santarém.




Zuleiman despeitada por ter sido abandonada por Muhamed, o alcaide de Santarém, queria vingar-se dando aos cristãos as informações que tinha sobre a defesa do castelo.



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Entretanto, D. Afonso Henriques já tinha enviado o seu cavaleiro Mem Ramires a Santarém para estudar o inimigo e a astúcia e a cautela do cavaleiro foram fulcrais para a decisão do ataque



Conta a lenda que foi na serra dos Albardos que o primeiro rei de Portugal fez a promessa de construir um mosteiro se Deus lhe desse a vitória.



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Mem Ramires segurou a escada contra as muralhas por onde entraram os soldados e Santarém amanheceu cristã.




O mosteiro de Alcobaça foi construído em cumprimento de um voto do primeiro rei de Portugal, sendo juntamente com a Batalha e os Jerónimos uma das jóias mais preciosas do património arquitectónico português.



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Texto e Fotos da Net

António Inglês

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A LENDA DO MILAGRE DE OURIQUE

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A Batalha de Ourique é um episódio simbólico para a monarquia portuguesa, pois conta-se que foi nela que D. Afonso Henriques foi pela primeira vez aclamado rei de Portugal, em 25 de Julho de 1139. Foi no campo de Ourique que se defrontaram o exército cristão e os cinco Reis mouros de Sevilha, Badajoz, Elvas, Évora e Beja e os seus guerreiros, que ocupavam o sul da península.




A lenda conta que um pouco antes da batalha, D. Afonso Henriques foi visitado por um velho homem que o rei já tinha visto em sonhos e que lhe fez uma revelação profética de vitória. Contou-lhe ainda que "sem dúvida Ele pôs sobre vós e sobre a vossa geração os olhos da Sua Misericórdia, até à décima sexta descendência, na qual se diminuirá a sucessão. Mas nela, assim diminuída, Ele tornará a pôr os olhos e verá." O rei deveria ainda, na noite seguinte, sair do acampamento sozinho logo que ouvisse a sineta da ermida onde o velho vivia, o que aconteceu.




O rei foi surpreendido por um raio de luz que progressivamente iluminou tudo em seu redor, deixando-o distinguir aos poucos o Sinal da Cruz e Jesus Cristo crucificado. O rei emocionado ajoelhou-se e ouviu a voz do Senhor que lhe prometeu a vitória naquela e em outras batalhas: por intermédio do rei e dos seus descendentes, Deus fundaria o Seu império através do qual o Seu Nome seria levado às nações mais estranhas e que teria para o povo português grandes desígnios e tarefas. D. Afonso Henriques voltou confiante para o acampamento e, no dia seguinte, perante a coragem dos portugueses os mouros fugiram, sendo perseguidos e completamente dizimados.




Conforme reza a lenda, D. Afonso Henriques decidiu que a bandeira portuguesa passaria a ter cinco escudos ou quinas em cruz representando os cinco Reis vencidos e as cinco chagas de Cristo, carregadas com os trinta dinheiros de Judas.
A Morte do Lidador Num dia longínquo de 1170, Gonçalo Mendes da Maia, nomeado Lidador pelas muitas batalhas travadas e ganhas contra os Mouros, decidiu celebrar os seus 95 anos com um ataque ao famoso mouro Almoleimar. Da cidade de Beja saiu o Lidador naquela manhã com trinta cavaleiros fidalgos e trezentos homens de armas, sabendo de antemão que o exército de Almoleimar era muitas vezes superior.



Perto do meio-dia, pararam os cavaleiros para descansar perto de um bosque onde emboscados aguardavam os mouros. A primeira seta feriu de morte um guerreiro português, o que fez com que o exército cristão se pusesse em guarda. Frente a frente se mediam a destreza e perícia árabes, invocando Allah, e a rudeza e força cristãs, clamando por Santiago. A batalha começou e ambos os exércitos se debateram com coragem, até que num dado momento Gonçalo Mendes e Almoleimar cruzaram espadas em cima dos seus cavalos.




Um dos vários golpes desferidos atingiu Gonçalo Mendes que, mesmo ferido, atacou com raiva Almoleimar, que ripostou. O resultado foram dois golpes fatais, um dos quais matou o mouro e outro que deixou Gonçalo Mendes Maia ferido de morte. O Lidador, moribundo, perseguiu com os seus homens os mouros que debandavam em fuga até que o esforço de um último golpe sobre um cavaleiro árabe lhe agravou os ferimentos. O Lidador caiu morto na terra juncada de mais de mil corpos inimigos. Os cerca de sessenta cristãos sobreviventes celebraram com lágrimas esta última vitória do Lidador. Um sacerdote templário disse em voz baixa as palavras do Livro da Sabedoria: "As almas dos justos estão na mão de Deus e não os afligirá o tormento da morte".




Texto e Fotos da Net

António Inglês

quarta-feira, 28 de maio de 2008

A LENDA DO MILAGRE DA SENHORA DO MONTE

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Nos primeiros tempos da colonização da ilha da Madeira, havia uma ribeira de água límpida e abundante rodeada de terras férteis que encantou os portugueses que lá chegaram.



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Mas um dia um senhor poderoso resolveu ter aquela água só para si e canalizou a fonte para as suas terras.



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A população desesperada, porque aquela água era imprescindível à sua sobrevivência, resolveu fazer uma procissão à Senhora do Monte, implorando para que a água voltasse a brotar naquela fonte.



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O milagre aconteceu e a água encheu de novo a fonte, mas em quantidade menor do que no início.



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O povo utilizou então em seu benefício a ideia do desvio da água e, construindo regos ou cales, levaram a água mais longe, tornando férteis muitos campos e quintas.



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A ribeira ficou a ser conhecida como a ribeira de Cales e o milagre da Senhora do Monte ficou para sempre na memória popular.



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Texto e Fotos da Net

António Inglês

A AMIZADE CONTINUA A FLORIR!

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Tenho, há já uns tempos aqui em casa uma flor que me foi oferecida pela São Banza.

Só hoje a dou a conhecer é verdade, mas como se poderá constatar, continua linda e viçosa como no dia em que a trouxe.

É sinal de que ela transportava consigo os bons ares da amizade e eles mantêm-se.

Obrigada São Banza, e se não me levares a mal, aqui a deixo para todos aqueles que a quiserem levar com o mesmo espírito com que me foi oferecida.



António Inglês

terça-feira, 27 de maio de 2008

HARMONIAS FAMILIARES!

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Numa destas tardes, dei comigo a pensar na família e em como as coisas se passam de forma tão harmoniosa no seu seio. Sempre tive para mim que o consenso é meio caminho andado para o êxito de qualquer projecto, embora não dispense uma discussão prévia da matéria em apreciação. Ao longo dos anos, pela vivência comum, acabamos por nos habituar uns aos outros e quase já pensamos todos da mesma maneira pelo que é fácil encontrar sintonia de opiniões que nos permitem levar a vida com uma perna às costas.
E se divergências existirem, havendo amizade, companheirismo e convergência de interesses, acabamos por chegar ao entendimento. É assim nas empresas e é assim na família. Por isso deixo-vos esta pequena experiência sobre muitas situações que se deparam aos membros de uma família, neste caso, mulher, marido e filho, no dia a dia. Poderia ter optado por uma família mais numerosa mas aí, as coisas tornar-se-iam mais complicadas e assim fiquei-me por um agregado familiar mais reduzido.

Vejamos então.

Ao acordar.
Ela:
- Bom dia querido!
Ele:
- Bom dia, onde raio estão os meus chinelos?
O filho:
- Vocês precisam de falar a gritar????

Ao sair para os trabalho.
Ela:
- Vou só dar um jeito ao cabelo e saio já!
Ele:
- Não sei que fazes tu logo pela manhã que demoras sempre tanto...
O filho:
. Quando estiverem prontos... chamam-me...

No carro.
Ela:
- Precisas de ir tão depressa?
Ele:
- Quem vai ao volante sou eu, ok?
O filho:
- Pai, olha as horas!

No restaurante.
Ela:
- Está-me a apetecer um peixinho.
Ele
- Que pena não haver cozido...
O filho:
- Para mim é picanha!

No emprego.
Ela:
- Bom dia a todos.
Ele:
- Bolas, nunca mais chega a reforma!
O filho:
- É malta!

Numa ida às compras.
Ela:

- Pronto, agora já sei onde vamos às compras porque já me confrontei com os preços.
Ele:
- Tinha-mos mesmo de andar a passear pelos Supermercados todos? O que gastei em gasóleo dava para comprar um pouco mais caro e mais perto de casa, não?
O filho.
- Tenho de andar com vocês às compras?

Numa tarde de domingo.
Ela:
- Não vamos dar uma voltinha?
Ele:
- Apetece-te mesmo sair?
O filho:
- Vou sair com a malta, posso?

Numa ida ao cinema
Ela:
- Podíamos ir ver um filme romântico...
Ele:
- Ora, romantismo a esta hora? Vamos é ver uma comédia!
O filho:
- Sempre as mesmas tretas, quando é que vamos ver um filme de acção?

Ao jantar.
Ela:
- Onde jantam vocês? Não vêm à mesa?
Ele:
- Janto em frente ao televisor que quero ver a bola.
O filho:
- Ó mãe, eu janto em frente ao computador, que estou a falar com uns colegas...

Escolhendo o canal de televisão.
Ela:
- Podes pôr na quatro por causa das novelas?
Ele:
- Vai ver no escritório porque nesta estou a ver a bola!
O filho:
- Nunca se consegue ver a SIC Radical cá em casa....

Ao deitar
Ela:
- Não podes apagar a luz?
Ele:
- Ainda não, tenho de acabar de ler este livro!
O filho:
- Chamaram-me?

...... responde o pai lá do quarto aos berros:
- Ninguém te chamou, apaga a luz e dorme que amanhã tens de te levantar cedo!!!
O filho cumpre, ele lê o resto do seu livro e ela adormece enroscada a ele, mesmo de luz acesa.

Estas situações são absolutamente virtuais, e a família foi escolhida entre tantas que sofrem os efeitos da subida do custo de vida actual, mas sabem uma coisa? No fim de contas tudo acaba por se compor e em bem e fico com a sensação de que quando assim não é... algo estará errado. Ou estarei enganado?

Um abraço a todos!

António Inglês

domingo, 25 de maio de 2008

A LENDA DO GERALDO GERALDES, O SEM PAVOR

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Esta lenda passou-se no ano de 1166, no tempo em que Évora era ainda a Yeborath árabe, para grande desgosto de D. Afonso Henriques que a desejava como ponto estratégico da reconquista de Portugal aos Mouros.



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Geraldo Geraldes, um homem de origem nobre que vivia à margem da lei, era chefe de um bando de proscritos que habitavam num pequeno castelo nos arredores de Yeborath.



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Conhecido também pelo Sem Pavor, Geraldo Geraldes decidiu conquistar Évora para resgatar a sua honra e o perdão para os seus homens.



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Disfarçado de trovador rondou a cidade e traçou a sua estratégia de ataque à torre principal do castelo que era vigiada por um velho mouro e pela sua filha. Numa noite, o Sem Pavor subiu sozinho à torre e matou os dois mouros, apoderando-se em silêncio da chave das portas da cidade.



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Mobilizou os seus homens e atacou a cidade adormecida numa noite sem lua que, surpreendida, sucumbiu ao poder cristão.



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No dia seguinte, D. Afonso Henriques recebeu surpreendido a grande novidade e tão feliz ficou que devolveu a Geraldo Geraldes as chaves da cidade, bem como a espada que ganhara, nomeando-o alcaide perpétuo de Évora.



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Ainda hoje, a cidade ostenta no brasão do claustro da Sé, a figura heróica de Geraldo Geraldes e as duas cabeças dos mouros decepadas, para além de lhe dedicar a praça mais emblemática de Évora.



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Texto e Fotos da Net

António Inglês