sábado, 10 de maio de 2008

DIA EUROPEU DA PREVENÇÃO DO AVC

*


A DOENÇA QUE MATA TRÊS PORTUGUESES POR HORA


Uma vida sedentária e a hipertensão são os maiores aliados de uma doença que tem aumentado na Europa.

O AVC mata 24 mil portugueses por ano e obriga a 25 mil internamentos, com metade destes doentes a ficarem com limitações futuras no seu dia a dia, dizem os números.

Prevenção passa por hábitos saudáveis

Um estilo de vida saudável é fundamental para prevenir AVC´s. Exercício físico regular, alimentação equilibrada, pobre em sal, açucares e gorduras saturadas, baixo consumo de álcool e não fumar são regras de ouro.

Controlar regularmente a tensão arterial, o nível de colesterol e os diabetes junto do seu médico.



APRENDA A PREVENIR UM AVC

Tudo começa com uma ligeira dor de cabeça, que vai aumentando; os braços e as pernas ficam dormentes; pouco depois sente dificuldade em falar e acaba por perder o equilíbrio. Estes são, por norma, os sinais mais comuns de um acidente vascular cerebral (AVC). Se recorrer imediatamente a um médico, duplicará as suas hipóteses de sobreviver sem sequelas, mas, se não for socorrido a tempo, poderá perder a vida.

Os AVCs são uma das principais causas de morte em Portugal, matando a todas as horas cerca de três portugueses. Na Europa, 500 mil pessoas falecem todos os anos devido a um mal que, na maior parte das vezes, poderia ser evitável. Assinalado a 10 de Maio, o Dia Europeu da Prevenção do AVC pretende, antes de mais, transmitir à população que é possível prevenir a doença. Evitar os factores de risco é o primeiro passo, mas aprender a reconhecer os sinais de um ataque e agir rapidamente podem fazer toda a diferença.



FACTORES DE RISCO

Para além da obesidade e do sedentarismo, existe uma extensa lista de factores que podem propiciar um AVC. Evitá-los pode salvar-lhe a vida

» Hipertensão arterial

Qualquer tensão acima do valor médio de 12 por 8 pode constituir um risco acrescido de vir a sofrer uma AVC

» Colesterol

Dietas ricas em gorduras provocam níveis elevados de LDL (mau colesterol) substância relacionada com a formação das placas de aterosclerose

» Tabagismo

Diminui a oxigenação do sangue e acelera o processo de aterosclerose, para além de aumentar o risco de hipertensão arterial

» Álcool

O consumo excessivo de álcool aumenta os níveis de colesterol e eleva a propensão de hipertensão arterial

» Sexo

Até aos 50 anos, os homens têm maior propensão do que as mulheres. Depois dessa idade, o risco é praticamente igual em ambos os sexos.



125 MIL MORTES EVITÁVEIS

Uma das principais responsáveis pelo AVC é a hipertensão. A medição e o acompanhamento médico conseguem controlar este mal, o problema é que em Portugal apenas 12 por cento dos hipertensos têm a doença controlada. Um estudo recente indica que cerca de 125 mil mortes por AVC poderiam ser evitadas em apenas cinco anos se a hipertensão arterial fosse melhor controlada na Europa.

Um outro estudo da Sociedade Portuguesa de Cardiologia revelou que 39,3 por cento dos portugueses conjugam uma série de factores de risco para terem um AVC. Entre os utentes do Serviço Nacional de Saúde com uma média de 58 anos, o risco aumenta para os 61 por cento.



ANATOMIA DE UM ATAQUE

AVC isquémico

*Forma-se um coágulo que é arrastado até ao cérebro e bloqueia uma artéria

*O cérebro protege-se aumentando a pressão arterial. As células cerebrais privadas de oxigénio deixam de funcionar

*Se o problema persistir, as células de cérebro incham e morrem


AVC hemorrágico

*Uma artéria do cérebro rompe e inunda o tecido circundante com sangue

*O sangue afecta o funcionamento das células cerebrais. Forma-se um edema que incha devido aos fluídos circundantes

*O inchaço comprime o cérebro e afecta os centros responsáveis pela consciência e respiração.



O QUE FAZER?

Agir rapidamente ao menor sinal de alarme pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Se você ou alguém que estiver ao seu lado se queixar de dores de cabeça, braços ou pernas dormentes e perda de equilíbrio, faça-lhe imediatamente o seguinte teste. Se desconfiar de um AVC, ligue logo para o 112.

» Ria

Ter a boca ligeiramente ao lado é um sinal preocupante

» Levante os braços

Ter dificuldade em levantar um deles é um dos sintomas clássicos de um AVC

» Repita a mesma frase

Se trocar sílabas ou for incapaz de ter um discurso coerente é porque o cérebro foi afectado.




Texto : Ana

Fotos da Net

António Inglês

sexta-feira, 9 de maio de 2008

A LENDA DE ABRANTES

*

ABRANTES é uma antiquíssima cidade. Segundo alguns autores, terá sido fundada pelos Túrdulos 990 anos antes de Cristo, segundo outros foi fundada por galo-celtas em 308 a. C. Foi senhoreada por Romanos, Visigodos, Árabes e, por fim, em 8 de Dezembro de 1148, conquistou-a D. Afonso Henriques. Diz-se que os Romanos lhe chamavam Tubucci, os Vísigodos Aurantes e os Árabes Líbia. Segundo a lenda, o nome de Abrantes data, mais ou menos, da época da conquista da fortaleza por D. Afonso Henriques, estando ligado a acontecimentos imediatamente posteriores.




Consta que era alcaide do castelo um velho mouro chamado Abraham Zaid. Abraham tinha uma filha a que chamara Zara e um filho bastardo, de uma cativa cristã, a que pusera o nome de Samuel. Ninguém sabia, porém, que Samuel era filho do velho alcaide, nem o próprio rapaz. Assim, viviam os dois jovens apaixonados e o velho sentindo crescer em si, dia a dia, uma angústia terrível, antevendo a hora em que seria obrigado a revelar o seu segredo.




Um dia, diz a História, os cristãos foram pôr cerco ao castelo. A hoste era comandada pelo aguerrido Afonso Henriques, que trazia consigo vários cavaleiros e monges. Do Mosteiro do Lorvão trouxera o Rei um velho e sábio monge beneditino para o aconselhar os assuntos espirituais. De algures, de um local qualquer do reino, trouxera um cavaleiro cheio de ideais e de força guerreira, chamado Machado.




Finda a batalha e conquistado o castelo, Samuel foi aprisionado por Machado. Na confusão do saque da debandada moura, o cavaleiro, que acabara de desarmar Samuel, viu um peão perseguindo Zara com intuitos evidentes de violação, e, entregando o prisioneiro a dois vigias, correu em auxilio da moura. Com um forte empurrão derrubou o soldado, que estava ébrio, e amparando Zara foi entregá-la à custódia do velho beneditino, até que se acalmassem os ânimos exaltados pelo sangue, pelo saque e pelo vinho.




Quando o cavaleiro Machado retomou o seu posto, ia como que alheado. Ficara fascinado pela beleza da moura, estranhamente parecida com uma imagem de Nossa Senhora dos Aflitos que sua mãe lhe dera ao morrer e que ele, devotamente, trazia sempre consigo. Por outro lado, impressionara-o a repentina recordação de um sonho que vinha tendo frequentemente e no qual, ao escalar os muros de um castelo, se via salvando uma donzela com que se casaria. Tudo isto contribuía para o alhearnento do jovem cavaleiro, que, se não fossem as suas obrigações de guerreiro, decerto se teria quedado em enternecida contemplação da bela Zara.




Entretanto, D. Afonso Henriques, querendo remunerar os serviços prestados naquela batalha pelo seu bastardo D. Pedro Afonso, deu-lhe o senhorio do castelo e nomeou-o seu alcaide-mor. Pedro Afonso, porém, desejava partir com o pai para Torres Novas e, por isso, decidiu delegar a alcaidaria no cavaleiro Machado.




O Rei, antes de partir, mandou que o monge ficasse no castelo como guardião das almas, ordenou-lhe que entregasse a prisioneira a Abraham e tomou todas as medidas necessárias à segurança da vila.

Assim que a hoste se desvaneceu ao longe, na poeira, o cavaleiro Machado, feliz por ficar como alcaide do castelo, apaixonado por Zara, preparou-se para conquistar o seu coração utilizando os meios permitidos pelo código de honra da cavalaria, ou seja, os modos corteses e suaves. Mas Zara, que adorava Samuel, sentia uma espécie de rejeição cada vez que o cavaleiro se aproximava de si. E, para não fazer qualquer gesto mais brusco que comprometesse a boa paz em que viviam, pedia conselhos ao pai e ao velho monge. O frade, como confessor do cavaleiro, bem sabia o amor que ele tinha pela donzela, e, como bom observador, compreendia que nas evasivas de Abraham existia qualquer coisa de estranho. Por isto, procurava conciliar toda a gente e assegurava a Zara a honradez e nobreza de sentimentos do jovem alcaide.




Samuel, porém, não conseguia viver em paz. Os ciúmes irrompiam nele à mínima alusão, ao mínimo gesto, sem que conseguisse controlar-se. E, na sua insegurança, tão depressa acatava as palavras conciliatórias de Abraham e do monge, como ficava possuído pelo demónio da Loucura, que o obrigava a cometer insânias.

Zara acreditava que Samuel estava compenetrado do seu amor e da sua fidelidade e pensava, por isso, que as acções destrambelhadas do rapaz provinham da mudança de situação para vencido de guerra. Assim, certa tarde em que tentava reconciliá-lo com o alcaide, perguntou ao pai como deveria proceder se o cavaleiro viesse procurá-la e ele não estivesse em casa: deveria manter a porta fechada como se não estivesse ninguém, ou recebê-lo-ia?




Abraham, julgando ver nesta pergunta um novo intuito de ofensa ao alcaide do castelo, para evitar mais problemas, respondeu:
-Nada temo nem receio da tua virtude, minha filha. E confio também na honradez do alcaide. Abre antes a porta!

Samuel, porém, ao ouvir estas palavras perdeu o domínio de si e correu para a rua, gritando como louco:
- Abre antes! Abre antes!

A vizinhança acorreu, uns aos postigos, outros às vielas, a saber o que aquilo era, e Samuel, enlouquecido de ciúmes, contava a história à sua maneira, deixando agravados o alcaide, Zara, Abraham e o próprio monge.




Conta a lenda, ainda, que Samuel acabou por cair de cansaço e de febre. Uma vez bom de saúde, Abraham juntou os e contou-lhes a verdade sobre o nascimento do rapaz. Assim ficaram a saber que eram irmãos e que a mãe de Samuel fora uma bela cativa cristã que certo dia chegara a Tubuccí chorando um noivo que deixara na sua terra, chamado João Gonçalves.

Rolaram lágrimas silenciosas pelas faces envelhecidas do frade beneditino. Ele fora esse João Gonçalves que, vendo a noiva desaparecer, crendo-a perdida para sempre, entrara para o Mosteiro do Lorvão. Pediu o monge a Abraham dados sobre essa cativa, para se certificar de que a mãe de Samuel fora a sua amada noiva. E vendo que os dados coincidiam, tomou o rapaz a seu cargo, conseguindo -lo ao serviço do Rei de Portugal.




Machado e Zara acabaram por casar, depois de os mouros se terem feito cristãos, e dentro das muralhas da velha Tubuccí reinou, finalmente, a harmonia.

E, segundo reza a lenda, em memória do febril acesso de loucura de Samuel, Tubucci passou a ser chamada Abrantes.




Texto e Fotos da Net

António Inglês

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A LENDA DE ALENQUER

*

Alenquer foi terra de um dos maiores europeus no século XVI. Aí nasceu, em 1501, Damião de Góis, o maior humanista português, amigo particular e dilecto de todos os grandes homens que a Europa gerou naquele século, dito do Renascimento.



Pois, segundo Damião de Góis, o nome de Alenquer derivaria da designação germânica Alan-Kerk ou Alano-Kerk, que significa «Castelo dos Alanos». Com efeito, os Alanos fundaram e fortificaram Alenquer no ano 418 a. C., mas a lenda que vos vou contar e que pretende explicar a génese do topónimo, vem do tempo da conquista do seu castelo aos mouros por Afonso Henriques.



Estava-se em 1148 quando a hoste de Afonso Henriques foi pôr cerco às muralhas da cidade. Os mouros, bem defendidos e sempre de atalaia, tinham jurado resistir até ao último homem. Assim, o cerco arrastava-se monótono, animado aqui e ali por pequenas escaramuças que não chegavam para alimentar o ócio dos sitiantes. E se por um lado Alenquer e o seu castelo não vacilavam, pelo outro, o exército de el-Rei mantinha-se sem arredar pé.



Conta a lenda que Afonso I, aborrecido pela inacção, ergueu os olhos ao céu pedindo a Deus que lhe enviasse um sinal que mostrasse a hora apropriada a um ataque bem sucedido.
Na manhã seguinte, apareceu no arraial cristão, vindo não se sabe de onde, um enorme cão, um alão como naquele tempo se lhe chamava.



Parou ao lado do Rei e quando sentiu sobre o pêlo a mão que o afagava, dando à cauda, começou a movimentar-se, lenta e seguramente, para os lados do castelo. E, subitamente, Afonso Henriques teve a intuição de que aquele era o sinal que pedira a Deus. Num entusiasmo, cheio de fé, gritou para os capitães:

- Vede, companheiros! O alão quer, o alão quer!...
Este é o sinal divino! Vamo-nos ao castelo! Aos ginetes!... Avante, por Sant'iago!


Num frémito de audácia e determinação, os cavaleiros montaram e, com o alão adiante, lançaram-se à conquista do castelo. Os mouros não conseguiram resistir ao ímpeto confiante dos sitiantes e horas depois da primeira espadeirada o castelo foi tomado e o guião de Afonso I hasteado no alto das muralhas.




Daí do alto, el-Rei, ainda eufórico da peleja, com a cota manchada de sangue e de espada erguida, bradou para todos os homens:
- De hoje em adiante, toda esta terra passará a chamar-se «Terra do Alão Quer»!
Assim foi.
Com o tempo, a linguagem popular foi transformando o epíteto até o tornar naquilo que hoje sabemos: Alenquer. E quem sabe se foi também para recordar esse facto que no brasão da cidade foram mandados desenhar o cão e o castelo da velha lenda.



Texto e Fotos da Net


Durante anos a fio, passei com meus pais por Alenquer, na antiga estrada Lisboa-Porto, a caminho de Rio Maior. Sempre que ali passávamos meu pai dizia: estamos a passar no Presépio de Portugal. E nós concordava-mos pois a configuração desta terra a isso se assemelha, em especial quando vista à noite iluminada.


António Inglês

quarta-feira, 7 de maio de 2008

UM RAMINHO DE ESPIGA

*

Quando era garoto, e lembro-me vagamente do assunto, no dia da espiga, meu pai levava a família até ao campo, bem nos arredores de Lisboa, para que pudesse-mos cumprir com a tradição de apanhar um raminho de espiga, pois dizia a minha mãe que dava sorte e trazia dinheiro para casa.

Destes passeios não me lembro muito bem, mas do raminho da espiga sempre lá por casa, disso lembro-me perfeitamente. Durante muito tempo (um ano) eram mantidos nalguns cantinhos da nossa casa, previamente escolhidos por minha mãe.

Honestamente também nunca vi nenhum dos referidos raminhos trazerem dinheiro para casa, isso foi coisa que o meu pai nunca deixou em mãos alheias, e se davam sorte ou não, foi coisa que nunca consegui apurar.

O certo é que meus pais não abdicavam disso, e chegado o dia lá íamos à procura da espiga fosse onde fosse.

Hoje curiosamente, esses campos outrora fora da cidade, onde íamos cumprir com o ritual, são já parte integrante do casario e dificilmente se vislumbra qualquer nesga de terreno sem construção. Um ou outro jardim, mal plantado e mal tratado, nada mais que isso.

A tradição ainda é o que era, digo eu, pelo menos no que ao raminho da espiga diz respeito, porque com a idade que tenho, sempre em minha casa ele apareceu e ao que sei, em casa de muitos amigos, eles têm o seu lugar, e por lá ficam durante um ano.

Da terra onde vivo, São Martinho do Porto, fazem parte os lugares de Serra dos Mangues, Venda Nova, Bom Jesus e Vale do Paraíso. A Vila tem várias festividades ao longo do ano que, não sendo muitas, todas se fazem bem no coração da freguesia, como as celebrações da Semana Santa por alturas da Páscoa, com cerimónias lindíssimas que vale a pena o leitor visitar, as Festas de Santo António, no mês de Junho, que sendo a principal festa da Vila, marca o inicio da época de Verão, as Festas de São Martinho, em Novembro que celebra o Santo que deu nome à terra, e por último a Festa da Espiga, por alturas da Quinta-Feira da Ascenção, e que é feita tradicionalmente em Vale do Paraíso, sendo também a única que foge ao local habitual das Festas.

Há quem defenda, que as tradições já não são o que eram, mas eu continuo com a minha, ainda existem muitas coisas onde a tradição se mantém. No caso desta última festa móvel, manda essa tradição que a população se encontre por aquele lugar de Vale do Paraíso, comendo o seu franguinho assado, que meus amigos, não vos sei explicar porquê, em poucos lugares mais, me sabe tão bem como ali. Este ano lá fomos duas vezes, com redobrado agrado, alimentar a tradição bem regada e em boa companhia.

É uma altura do ano que me agrada pela cor, porque anuncia a chegada do Verão e porque é tempo de um franguinho em Vale do Paraíso.

Este ano, a população local, esteve ainda mais motivada e mais sensibilizada para a Festa da Espiga pois teve ensejo de se mobilizar em torno de um movimento que levará à transformação da antiga Escola Primária, agora encerrada, numa Capela, pelo que ouvi, Capela da Ascenção, tendo como Padroeiro o Senhor da Ascenção, e que dá corpo a uma antiga aspiração destas gentes. Com a força e o querer das gentes locais, habituada ao trabalho rural de sol a sol, a tarefa será levada a bom porto e em breve se passará a ir à Missa à Capela da Ascenção em Vale do Paraíso, alimentando o espírito, pois nem só de pão vive o homem.

Como a época foi de espiga, e porque a minha amiga PAULA MONTEIRO do ARAMIS CAVALGADA, também vive nesta mesma linda Baía, entendeu ela, quem sabe inspirada nos festejos, oferecer-me este lindíssimo ramo de ESPIGA que acima deixei em foto. A todos quantos o quiserem levar, façam o favor de se servirem e guardem-no bem, pois como dizia minha saudosa Mãe, um raminho de espiga em casa, dá sorte.

Bem hajas minha querida amiga, e espero que tenhas cumprido também com a velha tradição.

António Inglês

25 ANOS PARA "BESTA HUMANA" DE VILA DO CONDE!

*
Foto de Pedro Correia

Vila do Conde: "matador das aldeias" condenado a 25 anos de prisão

Camilo, assim se chama o ”matador das aldeias”, negou em tribunal a maior parte dos factos que admitira durante a fase de inquérito, mais de duas dezenas de crimes praticados na região.

Eu, subscrevo as palavras de Guerra da Mota, advogado das vítimas, que apelidou de “besta humana” este assassino.


O "matador das aldeias", cognome por que ficou conhecido C. M. de 45 anos, foi condenado hoje pelo Tribunal de Vila do Conde à pena máxima de prisão, 25 anos, por quatro crimes de homicídio qualificado e vários outros crimes.

Esta foi a pena pedida pelo Ministério Público nas alegações finais, em 15 de Abril, para o então arguido, acusado, além dos homicídios, de nove crimes de coação sexual, uma na forma tentada, e a prática de 12 roubos, um dos quais tentado.

A procuradora Carla Pimenta considerou provados 25 dos 27 “hediondos e perversos” crimes imputados a C. M., 45 anos, um homem com antecedentes criminais desde os 16 anos.

O Ministério Público admitiu apenas que ficaram por provar o roubo e a coacção sexual sobre um dos idosos, uma vez que este não reconheceu C. M. como seu autor.

O arguido foi considerado imputável pelo Ministério Público, apesar de os técnicos lhes atribuírem uma psicopatia moderada, sustentando que tem consciência dos crimes praticados num período em que se encontrava em liberdade condicional.

Defesa realçou crescimento em “meio hostil”

Guerra da Mota, advogado de uma das vítimas, pediu igualmente a pena máxima para o arguido que rotulou de “besta humana”.

“Se o nosso sistema judiciário reconhecesse a pena de morte, seria esta a ser aplicada”, acrescentou o causídico, admitindo ainda o cenário da prisão perpétua, se esta também existisse em Portugal.

A defensora oficiosa do arguido, Teresa Ramos, admitiu a condenação por dois homicídios (duplo homicídio de um casal ancião), mas sublinhou que a prova produzida quanto aos restantes “não é suficiente” para a condenação.

Considerou como circunstância atenuante dos crimes o facto de C. M. ter crescido “num meio hostil, numa família com 13 filhos, sem regras sociais”.

Confessados 27 ilícitos


Os factos da acusação remontam ao período entre Maio de 2004 e Janeiro de 2005, altura em que Camilo M., 45 anos, natural de Santa Maria da Feira, terá cometido um total de 27 crimes contra 14 anciãos, todos residentes na zona de Vila do Conde.

Em 14 momentos distintos, o arguido abordou idosos, um casal e outros do sexo masculino, para os agredir e roubar. A alguns homens que abordava, o arguido (que admitiu a sua homossexualidade) baixava-lhes as calças e fazia-lhes sexo oral, já depois de se encontrarem inconscientes, em resultado das agressões.

Em fase de inquérito, o arguido confessou os 27 ilícitos e participou em reconstituições nos 14 cenários.

Já em julgamento, perante um colectivo presidido pela juíza Elsa Paixão, C. M. admitiu apenas ter concretizado dois dos crimes de que era acusado: o assassinato à machadada de um casal de idosos em Canidelo, Vila do Conde, a 23 de Janeiro de 2005.

Fonte: Público

“Não sou defensor da pena de morte, e continuo a pensar que ninguém tem o direito de tirar a vida ao seu semelhante, mas perante os crimes que esta “besta humana” cometeu, digam-me agora que 25 anos é pena suficiente para um criminoso que praticou mais de duas dezenas de crimes violentos na região de Vila do Conde. Lamento mas é o que me apetece dizer perante notícia tão revoltante”.

António Inglês

UM NOVO PRÉMIO! UMA NOVA ETAPA!

*

Há já uns tempos que não me atribuíam um prémio, e ainda bem. No entanto, a Rosário do Instantes da Vida, entendeu que eu o merecia e resolveu outorgar-mo.

É sempre um problema grande pois a partir daqui terei de nomear outros amigos que se encontram igualmente na mesma situação que eu.

Espero acertar em cheio, e tentarei evitar aqueles que já vi presenteados no Instantes da Vida.

Dizem que este prémio é para Blogues que expressam liberdades dos mais variados géneros e feitios, e por isso, falar de liberdades é cada um de nós exprimir o que lhe vai na alma, que era coisa que não podíamos fazer antigamente. Só o simples facto de estar-mos aqui, cada um em seu espaço, já é uma prova da liberdade que ganhámos a muito custo.

Por tudo isto, procurando entre os muitos amigos que fazem o favor de me aturar, cá entrego este florido prémio a:

- Branca Pinto do “Brancamar

- Fernandinha do “Fernanda & Poemas”

- Luís Agostinho de “Foot Escola de Rio Maior”

- Carlos Alberto Videira do “Ideias”

- Joana do “Joaninha Voa Voa”

- Verónica do “Momentos de Vida”

- Ana Paula do “Aramis Cavalgada”

- Dalinha Catunda do “Cantinho da Dalinha

- Filoxera do “Escrito a Quente”

Se já o tiverem recebido através de outros blogs amigos, tenham paciência, recebam-no de novo e de boa vontade pois é difícil fugir a este ciclo.

A todos aqueles que não nomeio, façam o favor de não ficar zangados comigo, pois seguramente sabem que os considero tanto como a estes que hoje aqui ficam citados. Além disso, penso que a todos ou quase todos, já ofereci prémios e distinções e por eles já fui também nomeado!

Façam o favor de ser felizes, e portem-se mal, mas... com dignidade!

António Inglês


terça-feira, 6 de maio de 2008

HÁ CADA UMA ! ! !


*

Mãe de 81 tira chave e mesada de filho de 61 anos!


Esta cena passou-se o ano passado, creio que no mês de Agosto, mas não podia deixar de a publicar hoje, pois só agora tive dela conhecimento. E porque na vida o importante é sorrir e ser feliz, nem que seja só num "faz de conta", aqui fica a partilha. Sorriam pois... e passem uma boa noite!


Após diversos avisos sobre a hora de voltar para casa à noite, uma mãe que vive na província de Catania, na região da Sicília, Itália, perdeu a paciência e resolveu punir seu filho, tomando-lhe a chave de casa e cortando-lhe a ‘mesada’. O que chamou a atenção para o caso foi uma peculiaridade: a mãe tem 81 anos e seu filho, 61 anos.

De acordo com informações do jornal local La Sicilia, ela revoltou-se e foi até a polícia do município de Caltagirone para tentar convencer o “teimoso do filho a comportar-se melhor com ela”. Em seguida, teve que ouvir as críticas do sessentão: “Ela comporta-se mal e dá-me uma ‘mesada’ insuficiente. Além disso, não sabe cozinhar como deve ser”, afirmou.

A aposentada sempre viveu com o filho, que é solteiro, desempregado e parece não demonstrar interesse em deixar a casa da “mamã”, segundo o jornal La Repubblica. Um polícia tentou acalmar os ânimos dos dois e, depois de alguma conversa, conseguiu convencê-los a tentar viver juntos novamente.

“O meu filho não me respeita”, desabafou a aposentada na polícia. “Ele não me diz aonde vai à noite e volta tarde para casa".

Para puni-lo, resolveu tirar-lhe a chave, trancando a porta e deixando-o do lado de fora de casa, depois de ter aguardado por ele mais de uma hora. "Ele nunca fica contente com qualquer coisa que eu lhe preparo e há sempre um motivo para se lamentar. Assim não podemos continuar”, desabafou a pobre senhora.

Mãe é mãe.... BOLAS!

Foto da Net

Texto: Terra

António Inglês



segunda-feira, 5 de maio de 2008

A LENDA DAS CRUZES DE BARCELOS -

*

No ano de 1504, viviam em Barcelos dois homens que se odiavam: o sapateiro João Pires e o fidalgo D. Pedro Martins. João Pires tinha uma filha, a Luisinha a quem o fidalgo, galanteador incorrigível, perseguia constantemente com os seus galanteios.



Um dia, quando a jovem foi buscar água à fonte, D. Pedro Martins saiu-lhe ao caminho e só a pronta intervenção do sapateiro evitou o pior... Duas valentes bofetadas de João Pires ficaram marcadas no rosto do fidalgo, como se tivessem sido impressas a fogo.




A chacota do povo nos tempos que se seguiram só veio acirrar ainda mais o desejo de vingança do fidalgo contra o sapateiro e a sua filha. Num dia de grande tempestade, um barco vindo da Flandres naufragou na costa de Esposende, perto de Barcelos.




Quando as mulheres acorreram à praia para recolher os despojos, Luisinha encontrou enterrado na areia um pedaço de madeira que tinha um calor estranho e exalava um exótico perfume. Chegada a casa lançou o bocado de madeira ao fogo e algo de extraordinário aconteceu: a casa encheu-se de uma claridade estranha e no solo de terra batida ficou desenhada uma cruz luminosa.




Por mais que se escavasse a terra naquele local onde a cruz luminosa se projectava, a cova voltava a encher-se de terra. A notícia do milagre correu por toda a cidade e a casa do sapateiro passou a ser um local de peregrinação. Apenas o fidalgo, D. Pedro Martins não acreditou e acusou o sapateiro e a filha de embusteiros e bruxos, afirmando que os dois deveriam ser atirados à fogueira.




Estas acusações ganharam cada vez mais adeptos que acompanharam D. Pedro Martins até à porta do sapateiro e, quando este se preparava para o acusar injustamente invocando o nome de Deus, a mesma cruz luminosa apareceu. O fidalgo caiu humildemente de joelhos e pediu perdão a Deus, e depois deu ordens para que se começasse a construir um templo em acção de graças pelo milagre.




Diz a lenda que as marcas das mãos do sapateiro desapareceram-lhe do rosto naquele mesmo momento. Foi este milagre que deu origem a uma ermida anterior à actual igreja e também à famosa romaria da Feira das Cruzes de Barcelos.



Texto e Fotos da Net

António Inglês

AINDA E SEMPRE O FADO DA DESGRAÇADINHA!

*

Porque falei de futebol e porque ando há uns tempos para deixar sair aquilo que guardo cá dentro, aqui fica uma pequena crónica sobre a “ladainha” que o Presidente do Futebol Clube do Porto utiliza sempre que está de peito cheio, especialmente depois das vitórias no campeonato lhe sorrirem, e são já muitas.
Já sei o que vão dizer, que sou Benfiquista e que falo por despeito ou por inveja. Nada disso pois também nós lá pelo reino da Águia tivemos um que nos empolgou, mas que depressa verificamos que com ele não nos identificávamos. A este propósito virá certamente o argumento barato de que se o Benfica tivesse ganho muitos campeonatos com ele, jamais o contestaríamos... Estão enganados, pelo menos no que a mim diz respeito. Ao fim de pouco tempo já a minha voz se fazia ouvir entre os meus pares e pena tenho que mesmo gritando ou falando alto, não se tenha ouvido.

Mas vamos à crónica que se faz tarde. Que fique bem claro, que nada me move contra Pinto da Costa, e muito menos contra o
FCP, onde tenho muitos e bons amigos e amigas. O que mexe comigo é o tipo de discurso do senhor, que sinceramente já cheira mal.


Quem como eu viveu na capital na década de setenta, por certo conheceu uma humilde pedinte, mal trajada e encurvada, de tez ressequida e de candeias às avessas com a água. Cesto de verga na mão e sapatos em adiantado estado de decomposição , de cabelo encaracolado e branco debaixo de um lenço escuro e sebento. Era assim que diariamente aquela pobre mulher calcorreava as ruas de Lisboa pedindo esmola. Diziam que não tinha as “cinco medidas bem aferidas” e por isso não regulava muito bem da cabeça. Penso que sim, que algum desarranjo a pobre senhora teria, mas isso que importava, nunca a vi meter-se com ninguém.


Várias vezes me cruzei com ela pelas ruas da baixa lisboeta e várias foram as vezes que lhe estendi a mão com uma moedita. Sempre soube que a sua “ladainha” era a mesma, mas mesmo assim nunca deixei de lhe dar o meu contributo para que se alimentasse o melhor que poderia, pensava eu.
Dado o seu aspecto e a falta de higiene que apresentava, nunca tive coragem para a convidar a entrar numa qualquer pastelaria para lhe pagar um simples bolo. Optei sempre pela esmola, desconfiado que o destino daquela moedita que lhe deixava nas mãos enrugadas pelo frio da noite que para ela sempre durou uma eternidade, era outro e não o de matar a fome que aparentemente deixava transparecer.


Era voz corrente em Lisboa que era descendente de boas famílias, e que esses, dela não queriam saber, dado ter escolhido viver na rua, logo após a morte do marido.
Foi um quadro do quotidiano lisboeta da época, como outros de que os alfacinhas se lembrarão, com figuras que também deixaram marca na memória da minha geração residente da capital do país.
Um dia falarei de alguns deles, mas hoje ocorreu-me a história e a imagem desta pobre mulher, por o seu Fado da Desgraçadinha ser sempre o mesmo, a “pedinchice”, sempre da mesma maneira: "Dê uma esmolinha para comer"
Faleceu uns anos mais tarde e ao que consta, logo após a sua morte, a verdade veio ao de cima. A referida pedinte deixara aos seus herdeiros, aqueles que dela não quiseram saber anos a fio, alguns prédios em Lisboa e uma conta bancária bem recheada. Nunca se soube bem como, mas o que se disse na altura é que todo aquele património era resultado de anos na “esmolinha”.



Interrogam-se vocês, a que propósito trago eu esta pobre mulher ao meu espaço. Pois bem, é que hoje, lembrei-me dela por ter ouvido mais uma vez, alguém pronunciar a despropósito, o Fado da Desgraçadinha em relação ao centralismo.
Não está em causa a pobre senhora que evoco, pois essa espero que Deus a tenha em descanso, nem tão pouco quem anda com a centralização na ponta da língua. O que está em causa verdadeiramente é o Fado, a tal ladainha que já cansa meus amigos.



Tenho amigos e família no Norte do país, também no Porto claro. Nunca fui nem serei defensor da divisão deste nosso Portugal, a nossa Pátria, em Norte e Sul. Sempre percebi que em Lisboa vivem 90% de descendentes do resto da Nação, e no meio deles fui educado. Aprendi a respeitar o meu semelhante e a viver em comunidade. Sempre me ensinaram a saber ganhar, mas também a saber perder.
Não afirmo que a injustiça do centralismo não se fez sentir na maioria das regiões do país, nomeadamente nas do interior, porque estaria a mentir. Mas que raio, quando ouço o Sr. Pinto da Costa, em todas as inaugurações da Casas do FCP, espalhadas pelo território, em especial naquelas que se situam a Norte, evocar que a vitória no campeonato não é só uma vitória do Futebol Clube do Porto, mas também e acima de tudo uma vitória contra o tal centralismo, fico sem perceber se esta “ladainha” que já chateia e cheira mal não será o mesmo Fado da Desgraçadinha daquela velhota que conheci muitos anos atrás...



Então não foi sempre no Norte que esteve centralizada a Indústria? Não é no Norte que está sediada uma grande maioria de organismos associativos e governamentais? Não são do Norte os mais influentes políticos da Nação? Não foi no Porto onde as vias rápidas mais cedo se espalharam? Não é no Norte que o “dinheiro” mais se centralizou por tudo isto? Não foi o Sul, particularmente Lisboa que gastou sistematicamente aquilo que o Norte produzia? Não é este o discurso do pobrezinho que passa a vida a reclamar mas que tem a conta desportiva bem recheada de troféus?



Senhor Pinto da Costa, já chega, pode acabar com essa lenga-lenga que já todos conhecemos. Aquilo que o senhor quer é fazer reverter a seu favor e a favor do seu clube, as simpatias da boa gente do Norte, a pretexto de uma desigualdade que o senhor evoca sistematicamente, que não desconheço nem refuto mas que no seu caso não faz qualquer sentido. É que o senhor é apenas o Presidente de um clube, grande eu sei, mas de um clube desportivo que a única coisa que persegue ou devia perseguir, era as conquistas dos muitos campeonatos onde se encontra envolvido e nada mais. Ou o senhor anda à procura de mais qualquer coisa?



Eu sei que é com “papas e bolos” que se enganam os tolos, mas o senhor não vai poder andar a enganar sempre o povo, nem fazer dele tolo, porque o povo só se deixa enganar até um dia.
O meu lema meu caro, é glória aos vencedores e honra aos vencidos, porque ambos lutaram e deixaram em campo o fruto do seu trabalho, e neste contexto, glória ao seu clube que a merece, mas não da maneira que o senhor a evoca, e honra aos vencidos.
Tenho cinquenta e nove anos e rejubilo com as vitórias internacionais que o seu clube conquista por essa Europa fora e que engrandecem o nosso país, mas não aceito, não posso aceitar a forma como o senhor sistematicamente se dirige à mole humana que o segue, deixando no ar um claro incentivo ao ódio das boas gentes do Norte contra os “mouros” do Sul, como lhes chamam aí pelo seu reino, e que são gente tão boa como o senhor.
Eu sei que são frases ditas no calor da noite, na entrega de alma e coração que faz ao seu clube e que fez dele um dos maiores de Portugal e da Europa, mas chega de provincianismo, chega de ironia bacoca que apenas pretende elevar-lhe o ego, provavelmente por se encontrar numa encruzilhada da vida na qual não teria gostado de se envolver.



De há uns anos a esta parte, que me lembre, nunca ouvi ninguém dividir mais este país em Norte e Sul, em Filhos da Nação e Mouros, tantas vezes quantas o senhor e seus parceiros o têm feito. Desde os tempos de José Maria Pedroto, grande mestre na arte de treinar e não só, digo eu, que esta “ladainha” ecoa pelos céus de uma das mais lindas regiões do território nacional. O seu FCP não precisa desse discurso, a gente do Norte também não. Se pretende entrar na politica faça-o às claras e não de forma disfarçada de paixão clubística e desportiva.



Não se sirva disso para chegar onde pretende, que Deus não dorme meu caro. Não está nem nunca esteve em causa se há centralização ou não, disso não falo nem quero falar pois também nunca fui governante. Sei, isso sim, que as populações do interior, sempre foram maltratadas e ostracizadas, mas neste caso, creio que o que está em causa é o aludir sistemático que o senhor sempre faz a matérias que não interessam para o momento. E vai ganhando mesmo assim a maioria dos campeonatos, o que seria se não os ganhasse...
Não encontrará o senhor outra forma de incentivar e mobilizar os simpatizantes e associados do seu clube? Será este o único discurso que conhece para congregar à sua volta os seus associados?
Não será por causa destes discursos que depois ouvimos aqueles lindos "hinos" que os seus associados cantam a Lisboa e ao Sport Lisboa e Benfica?

Vai sendo altura de perceber que esse discurso só serve alguns menos atentos e já ninguém vai na sua conversa, excepto uns quantos ceguinhos que ainda acreditam no Fado da Desgraçadinha. Deixe-se de demagogia barata, que a politica é para os políticos meu caro!

Que me perdoem os meus amigos portistas mas há muito que ando com esta atravessada e foi agora a altura de deitar cá para fora o que sinto. Não confundo nem misturo as coisas, pois o Futebol Clube do Porto é uma coisa e o Sr. Jorge Nuno é outra, bem diferente, pelo menos para mim e para muitos outros que não são portistas. Ganhar sim, mas não passando por cima de tudo e de todos, sem medir as palavras.



No fim deste pequena crónica, só posso dizer uma coisa, porque o resto é folclore. Custa muito mas tenho de o fazer:

PARABÉNS FUTEBOL CLUBE DO PORTO!


António Inglês