Teste para detectar a probabilidade de vir a desenvolver a doença de Alzheimer já está disponível em Portugal
«Quando o teste dá um resultado positivo, a fiabilidade ronda os 85 por cento, pelo que a pessoa que o fez pode necessitar de acompanhamento psicológico», esclareceu Tiago Outeiro, acrescentando que entre o resultado e o surgimento dos primeiros sintomas podem passar até cinco anos. Todavia, e uma vez que não existe ainda cura para a doença de Alzheimer, obter um resultado positivo no teste não será apenas uma fonte escusada de angústia para quem o realizou? «A verdade é que, ao existir um conhecimento antecipado de que uma pessoa vai - quase garantidamente - sofrer da doença, podem-se colocar logo em curso terapias adequadas a cada caso», esclareceu o investigador do IMM. Tiago Outeiro declarou ainda à Lusa que não existe um preço fixo para o teste da doença de Alzheimer: «Não é possível falar em 100, 200 ou 300 euros pois o teste até pode ser feito a custo reduzido ou sem custos, se se comprovar que tem interesse para a investigação». Doutorado em Ciências Biomédicas no Instituto Tecnológico de Massachusetts, nos Estados Unidos, Tiago Fleming Outeiro publicou a 22 de Junho de 2007, um estudo sobre a doença de Parkinson na revista Science.
«Os próprios hábitos podem influenciar a doença de Alzheimer»
«Esses estudos são importantes. Mostram que os próprios hábitos podem influenciar a doença de Alzheimer, como acontece com as cardiovasculares», declarou à agência Lusa Cláudia Pereira, investigadora do Centro de Neuro ciências da Universidade de Coimbra. Um desses grupos, de que faz parte Cláudia Pereira, vem-se dedicando nos últimos anos ao estudo da doença de Alzheimer e a avaliar a influência do café na prevenção da doença, procurando, por essa via, descobrir substâncias activas para a produção de fármacos. «Poderá eventualmente haver uma estratégia terapêutica para problemas associados à memória. Poderá ser um princípio activo de fármacos em doenças neuro degenerativas", considerou em alusão à cafeína, durante uma conferência que hoje proferiu no Museu da Ciência de Coimbra, intitulada "Quando a memória nos atraiçoa".
Para Cláudia Pereira, «uma dose diária de café, de certo modo, retarda o surgimento da doença». Isso foi concluído pela análise comparativa de pessoas que ao longo da vida tinham o hábito de tomar café, e outras que não o integravam na sua dieta. Laboratorialmente têm-se realizado testes com cafeína em ratinhos.
Doença demora mais tempo a aparecer em quem tem mais anos de escola
Segundo um dos autores do estudo, Brett Garner, os fármacos que aumentam a produção de proteínas ABC, que actualmente já se utilizam na investigação cardiovascular, poderão também contribuir para reduzir a progressão do Alzheimer. Em declarações ao jornal, a directora do departamento de investigação da Sociedade de Alzheimer do Reino Unido, Susanne Sorensen, afirmou que investigações como as de Brett Garner são importantes para ver como o colesterol pode contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. «Existem já muitas provas de que ter níveis elevados de colesterol é um factor de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer e da demência vascular», afirmou. «A nossa mensagem é a de que um coração são, através de uma dieta equilibrada, conduz a uma mente sã», acrescentou.
Lusa e Portugal Diário
Fotos da Net
António Inglês
18 comentários:
Amigo Tó!
Amigos dos meus amigos, meus amigos são. Depois, se ele me adoptou como mana, tu adoptado estás. E aqui está uma trindade perfeita.Quanto aos post ainda não o li todo mas,como sabes, este tema preocupa-nos tanto mais quanto nos vamos apercebendo do número de casos cada vez maior.A perda de memória, a ausência, a entrada na solidão dentro de nós mesmos é algo que me deixa aterrada. Não faria um teste destes pelas consequências psicológicas que daí advêm tendo em conta a irreversibilidade da doença.
Mas voltarei aqui, com tempo, para ler com mais atenção.
Deixo-te mil beijinhosssss
O meu pai tinha uma memória notável, um léxico rico, um sentido crítico acutilante e uma boa bagagem, em teros culturais.
Os últimos dez anos da sua vida passou-os refém da DA.
Sou, provavelmente, uma candidata a sofrer também da doença. Mas não quero saber.
Quanto a este post, considero-o excelente. Parabéns!
Beijinhos.
Mano Tó
Num pequenino intervalo, mergulhada em papéis, vim continuar a leitura deste post. É um tema muito interessante e muito preocupante nos dias de hoje. Quem quiser saber mais, poderá consultar a Associação que já foi criada pelos familiares dos doentes portadores de Alzheimer e que será um contributo para aprofundar o tema de hoje. Mais um bem pertinente como o Zé nos habituou. Daí o círculo de amigos que aqui criou e o sentimento de perda que deixou a pairar nesta blogosfera de afectos feita. E digam-me que isto é virtual. A sensação que tive foi muito, muito real.E só não fiquei mais triste porque, inteligente, preocupado e dedicado como sempre foi,o Zé fez a substituição imediata.
Com gratidão, deixo beijinhosssss. Mil e tantos....
Porque este tema me interessa muito vou deixar-te "pendurado" um bocadinho para te ler em paz e sossego.
Entrettanto, mandaram-me entregar isto.......
Olá...
Foi aqui que encomendaram?
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Entrega feita!
Participa na campanha FAZ UM AMIGO FELIZ!!!
Manda esta encomenda p/ todos os teus amigos.
Espero estar incluído nessa lista........
Vou fazer outra entrega ...fuiiiiiiiiiiii
Beijinhos, António
Um bom post, sobre um tema que em qualquer época da vida sempre nos vem à memória como um mal a temer.
A Avó do meu marido morreu com esses sintomas, mas naquela altura ninguém falava em Alzheimer. Era demência senil, que o médico dizia que ela tinha.
Graças a Deus na minha família não conheço ninguém, mas eu não acredito muito nessa história de hereditariedade. Minha sobrinha tem esclerose múltipla, e nunca ninguém na família teve. Meu tio sofreu até à morte de psoríase, e todos os médicos diziam que era hereditário, que já alguem tinha tido aquela doença, e a filha investigou até à 5ª geração e não há nenhum registo de alguma doença que se pareça com a psoríase.
Um abraço
E boa sorte para o seu Benfica
Meu doce amigo
Fiquei feliz por me visitares.
Este tema e sem duvidas de muito interesse,mas que muitas pessoas sentem medo de o confrontar.
Eu trabalho na area de saude,sei como e dificil.
Mas mesmo com o rastreio nao impede de a doença avançar infelizmente.
Desejo te uma noite cheia de paz .
Deixo te um beijo doce
M@ri@
Querido Avô do meu coração,
Este tema hoje foi forte para mim.
Lembrei-me da mnha querida e doce Avó... Que pelas mãos desta doença em breve me deixará a chorar por ela...
Adorei este post e vou fazer um no Caderno do Mau Feitio, com um link para aqui. é tão bom divulgar, fazer serviço público ao mesmo tempo que desabafarei...
Deixo-lhe um beijinho de boa noite.
Lisa
Depois de ver o SLB (miséria.....) estou a ouvir a ministra de educação. Para ver se a percebo. Mas a burra devo ser eu...
Vou imprimir este texto que é da maior importância.
Muito obrigada, António.
Um abraço ao José.
Beijinhos para ti...
Mano António,
Desculpa só vir agora aqui, mas como viste estive ao princípio da noite na outra casa que tens ao lado e vim a esta também, deixei o comentário para depois, porque segui o teu conselho e fui desarrumar a minha casa, pouco ainda, mas realmente já me estava a cansar vê-la parada.Tenho andado por aqui a fazer outras coisas e olha já estou a cair, só vim dizer-te boa noite.
Beijinhos
Isabel
Esta doença preocupa-me muito, daí ter procurado algo sobre ela.
Cura não existe, mas espero sinceramente que a medicina vá encontrando algumas respostas para pelo menos a retardar e atenuar, embora o desejável fosse mesmo encontrar a solução.
Beijinhos
António Inglês
Olá filoxera
O seu pai e muitos são prisioneiros desta terrível doença e creio que mesmo sem casos anteriores na família todos somos grandes candidatos.
Eu por exemplo, costumo brincar com os sintomas pois a minha memória atraiçoa-me com muita frequência. Quando assim é costumo dizer que o meu amigo "alemão" é que me causa o esquecimento.
Seja como for, a brincar a brincar vou ficando preocupado com o assunto e a idade já vai dando mostras de algum cansaço...
Um abraço e um beijinho
António Inglês
Mana Isabel
O Zé deixou-me bem instruído e por isso conheço-lhe a técnica e os hábitos.
Quanto ao tema, também eu ando preocupado com o assunto. A ver vamos o que o futuro nos reserva.
Mil beijinhos
António Inglês
Maria
A entrega foi feita e por cá ficaram atrelados de Amor, Carinho, Alegria, Amizade e Felicidade.
Já me tinham feito uma entrega igual, de forma que estou de despensa carregada...
Até logo e mil beijinhos
António Inglês
Elvira
Eu também sou da sua opinião, acho que essa coisa de hereditariedade não me convence.
A situação será a que tiver de ser e só temos de ter paciência.
Eu gostaria muito que nem eu nem os meus amigos e família viessem a padecer deste mal, mas só Deus sabe o que virá.
Um abraço
António Inglês
M@ri@
Pois minha amiga, agora já consigo entrar no teu blog e ainda bem.
Não sabia que trabalhavas na área da saúde. Acho que deves então presenciar muitos casos destes e doutros muito preocupantes.
Bonita a tua profissão.
Um beijinho
António Inglês
Lisa's
Obrigado pela visita da minha querida neta.
Um avô gosta sempre de saber da família.
Espero que a sua avó não sofra com a dureza deste mal.
Deixo-lhe mil beijinhos
António Inglês
Maria
Fiquei desolado... estou desolado... que miséria que está o nosso SLB...
Que vergonha... enfim, aquilo não tem melhoras nenhumas... nem treinador...
Quanto à postagem, fizeste bem em imprimir pois é sempre bom estar-mos a par dos males que nos apoquentam cada vez mais.
Um beijinho
António Inglês
Mana Branca
A nossa vida é vivida a correr. São estas coisas que nos vão deixando à mercê de tanto mal de que padecemos quando a idade aperta.
E olha que já nem a idade é razão, pois cada vez mais vou tendo conhecimento de amigos que bem novos começam com problemas e alguns não aguentam.
A vida está muito complicada.
Um beijinho
António Inglês
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