quarta-feira, 5 de março de 2008

MANUEL DE ARRIAGA BRUM DA SILVEIRA (1840-1917) 91 ANOS DEPOIS DA SUA MORTE.

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Manuel de Arriaga

Nasceu na Horta, Faial em 8/7/1840 e faleceu em Lisboa, a 5/3/1917 .
Advogado, professor liceal, político, poeta e escritor. O primeiro Presidente da República foi eleito em 1911 e demitiu-se em 1915, sem ter completado o mandato, após a fracassada ditadura do general Pimenta de Castro. Com 71 anos, era um histórico do movimento republicano. O seu mandato presidencial foi controverso desde a eleição, quando, declaradamente, se iniciou o confronto entre as facções que compunham o Partido Republicano.



Manuel José de Arriaga Brum da Silveira nasceu na cidade da Horta em 8 de Julho de 1840. Era filho de Sebastião de Arriaga Brum da Silveira, oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos que se radicaram na Ilha do Faial no séc. XVII e de Maria Cristina Ramos Caldeira, natural de Lisboa, também descendente de nobre linhagem. Tiveram seis filhos Maria Cristina, a mais velha, viria a ser poetisa e a ela se refere Vitorino Nemésio em "Mau Tempo no Canal. Outros dois filhos do casal Arriaga vão distinguir-se também. José de Arriaga, que foi historiador ("História da Revolução Portuguesa de 1820", 4 v.,1889; "História da Revolução de Setembro", 3.v., 1892 e "Os Últimos 60 anos da Monarquia", 1911), foi viver para o Brasil, onde morreu; e Sebastião Arriaga Brum da Silveira Júnior, engenheiro agrónomo, que, depois de estudar no estrangeiro, tentou um programa inovador de recuperação do Alentejo, mas morreu com 39 anos sem acabar o seu projecto; por fim, Manuel, o quarto na linha de sucessão, mas que por morte do irmão e sendo o segundo varão deveria ser o herdeiro, optou muito cedo pela via política.
Foi durante o período em que estudava na Universidade de Coimbra para se "formar em leis", no contacto com outros estudantes e professores e na leitura de outras formas de pensamento, que aderiu ao ideário republicano. Para este jovem loiro e de olhos azuis a quem nada faltava, a opção política veio privá-lo de tudo aquilo que leva tantos outros a seguirem o mesmo caminho: ascensão social, prestígio e fortuna. Manuel de Arriaga perdeu tudo isso. O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o. Manuel de Arriaga teve então de trabalhar, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Este jovem açoreano, calmo e arguto, estava longe de saber que viria a ser o primeiro Presidente da República Portuguesa.

Antes de ocupar a cadeira do poder (que nesse tempo era pouco), Arriaga passou cinquenta anos da sua vida como paladino de uma sociedade mais justa. Em 1876 fez parte do grupo que estudou o plano de reforma da instrução secundária. Foi membro do Directório do Partido Republicano depois de 31 de Dezembro de 1891.

Em 1882 fora deputado da minoria republicana. É com ardor que denuncia irregularidades no Governo, nomeadamente quando o ministro da Fazenda emprestou dos cofres do Estado elevadas quantias a sociedades particulares sem dar conhecimento ao Governo.

Casa, com mais de trinta anos, com Lucrécia de Brito Barredo Furtado de Meio Arriaga, de famílias conhe-cidas da Ilha do Pico. A cerimónia ocorreu numa capelinha perto de Valença do Minho onde o pai era general e governador da Praça (de Valença). Os noivos vão viver alguns anos em Coimbra onde o Manuel de Arriaga exercia a profissão de advogado. Tiveram seis filhos, dois rapazes e quatro meninas. A família tinha o costume de ir passar as férias de Verão para Buarcos. Como ilhéu, Manuel de Arriaga e a mulher adoravam o mar, as crianças e as flores, dizia-se na família.




A última casa em que viveu Manuel de Arriaga seria em Lisboa perto da Rua das Janelas Verdes, precisamente para poder ver os barcos no Tejo. O quarto em que morreu o primeiro Presidente tinha na parede retratos de dois homens que muito admirava - Vítor Hugo e Alexandre Herculano. Por cima da cabeceira, a imagem de Cristo.
A par da sua actividade profissional, Arriaga foi fazendo o seu percurso político sem ódios nem exageros, o que, desde logo, lhe granjeou simpatia por parte dos seus correlegionários e do povo, que se apercebia do seu empenhamento e carácter.
Era um orador admirado. Fizera comícios ainda durante a monarquia, como muitos outros, pugnando por uma sociedade mais justa, com menos privilégios e mais acesso ao ensino. Mais tarde, o Governo Provisório nomeou-o Procurador-Geral da República, "premiando assim um dos paladinos da propaganda republicana e que fora também um dos maiores causídicos portugueses" (J. Veríssimo Senão, "História de Portugal" vol. XII , p.l46).

A seguir à implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, jovens republicanos estudantes de Coimbra entraram nas instalações do Senado e praticaram actos de vandalismo, tendo destruído parte do belíssimo mobiliário da secular Sala dos Capelos na Universidade, onde se efectuam as cerimónias dos doutoramentos, e numa atitude de selvajaria, balearam os retratos dos últimos Reis portugueses que estavam pendurados nas paredes. "Para obstar a outras depredações o Dr. António José de Almeida, (republicano também desde a primeira hora), convidou o Dr. Manuel de Arriaga para reitor da velha Universidade e foi dar-lhe posse a 17 de Outubro de 1910, em cerimónia sem aparato académico, mas que bastou para serenar os ânimos estudantis" (Joaquim Veríssimo Serrão, História de Portugal", v. XII,p.320).

Em Agosto de 1911, já com 71 anos, Manuel de Arriaga é eleito Presidente da República. O outro candidato era o Dr. Bernardino Machado (também presidente mais tarde). Foi António José de Almeida, da facção moderada do Partido Republicano, quem se lembrou de sugerir o nome de Manuel de Arriaga como candidato à presidência, findo o período do Governo Provisório liderado por Teófilo Braga. Isto porque, segundo ele, Arriaga "era um dos poucos se não o único homem do Partido que se dava com toda a gente e de quem Homem Cristo não dizia mal".





Ser Presidente naquela altura não era cargo invejável nem particularmente prestigiado, pois Manuel de Arriaga teve de mudar para uma casa maior, um palacete na Horta Seca, e teve de pagar o mobiliário do seu bolso. E mais curioso ainda pagava renda de casa. Não lhe era dado dinheiro para transportes, não tinha secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado. Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas teve de o pagar também do seu bolso. Na falta de um secretário, Arriaga vai chamar um dos filhos para essa função e escolheu para chefiar o seu primeiro Governo o político e jornalista João Chagas. Mas dentro do Partido Republicano já havia cisões. António José de Almeida virá a fundar o Partido Evolucionista e Brito Camacho a União Republicana. Afonso Costa mantém-se à frente do Partido Republicano.
O nosso Primeiro Presidente não vivia no Palácio de Belém, mas num anexo e a entrada fazia-se pelo Pátio das Damas. Foi aí que nasceu a neta com quem falámos para a elaboração deste artigo.
O mandato de Manuel de Arriaga desenrola-se, como é sabido, num período agitado. Os governos sucedem-se por escassos meses. Oito mudanças na presidência do Governo, desordens nas ruas, reacções violentas contra a Igreja e movimentos de monárquicos. Por fim Manuel de Arriaga convida o Dr. António José de Almeida para chefiar o governo, mas perante a recusa deste, opta então por Afonso Costa que até 1917, foi o político mais influente da vida portuguesa. Afonso Costa consegue reduzir o défice, mas a instabilidade e a luta entre os Partidos é constante, agora agravada com a tensão internacional de 1914, que iria desembocar na Primeira Grande Guerra (1914-1918), desencadeada pelo assassinato do arquiduque austríaco Francisco Fernando em Sarajevo. O assassino pertencia a uma organização terrorista que lutava pela integração da Bósnia no reino da Sérvia
Logo no começo da 1ª Grande Guerra, há forte pressão sobre as colónias portuguesas de África principalmente em Angola e Moçambique. E a jovem república portuguesa vê-se a braços com demasiados problemas. Tentando evitar o pior, Manuel de Arriaga escreve aos três lideres dos partidos (Camacho, Afonso Costa e António José de Almeida) para se entenderem, para que se consiga formar um "ministério extra partidário", mas Afonso Costa reagiu mal. O Presidente da República aconselha então a demissão do Governo presidido por Vítor Hugo de Azevedo e, para acalmar o exército, toma uma atitude, de que mais tarde se vai arrepender, ao chamar ao governo o general Pimenta de Castro, que já fora Ministro Guerra no tempo do governo chefiado por João Chagas. Arriaga conhecia-o e confiava nele. Joaquim Pereira Pimenta de Castro escolhe para os ministérios sete militares, não permite a reabertura do Parlamento, amnistia os monárquicos condenados, altera a lei eleitoral e vai governar como ditador. (Curiosamente em Lisboa há ainda uma rua com o seu nome.)



Os parlamentares, reunidos secretamente a 4 de Maio, no Palácio da Mitra, declaram Arriaga e Pimenta de Castro fora da lei e os seus actos nulos. A 14 de Maio de 1915 há uma revolta contra Pimenta de Castro, desencadeada pelo Partido Democrático, que conta com ao apoio da Marinha e começa uma autêntica guerra civil. Houve muitos mortos e feridos. Perante isto, o bondoso e pacifista Manuel de Arriaga só pode tomar uma atitude. Resignar do cargo. Escreve uma carta aos seus ministros e outra ao Congresso. Amargurado, o imponente tribuno de outros tempos (e também poeta, autor de "Cantos Sagrados" e "Irradiações") sai então da presidência, sem honra nem glória
Em política, as ingenuidades pagam-se caro. Manuel de Arriaga, que Raul Brandão definia com o um homem "profundamente altruísta e magnânimo de uma grande bondade e honradez", passou rapidamente a ser considerado um "criminoso político". Na época consideram-no culpado ou pelo menos conivente com as acções ditatoriais e violentas de Pimenta de Castro.
O deputado, escritor e jornalista, Augusto de Castro relata uma conversa com o ex-presidente Manuel de Arriaga pouco antes de este morrer, em 1917: "O velho, de admirável cabeleira de tribuno, de porte aristocrático e olhar romântico, que fora outrora um dos mais lindos rapazes do seu tempo, transformara-se em meia dúzia de meses, num velhinho curvado e triste (...) Arriaga contou-me os únicos prazeres do seu exílio - as flores, as suas telas, os seus poetas (...) Naquela tarde, sentado nessa saletazita que um raio de sol aquecia, contei ao pobre velho as minhas fáceis previsões. A política não fora feita para os idealistas e para os poetas, como ele - acrescentei. Arriaga escutou-me em silêncio, forçando um sorriso de comprazimento. Uma névoa de lágrimas velou-lhe o olhar. E como falando para si desenhando com a bengala no tapete pequenos traços trémulos, disse-me, com uma ironia em que procurou pôr altivez, mas em que apenas havia o fel de uma mágoa intraduzível: "Sou um criminoso político, meu amigo..." Quis consolá-lo e, para o fazer, lembrei-me de lisonjear o sentimento de popularidade e de justiça, que eu sabia ser a nota mais viva da sua velha alma de tribuno. "O povo que o estimou, continua, a despeito de tudo a amá-lo. Esteja certo disso. Ainda há pouco num teatro, o público, ao vê-lo caricaturado em cena, aliás sem o menor intuito desprimoroso, se levantou, numa manifestação de protesto e simpatia ao seu nome." E Augusto de Castro termina contando que, à saída de casa do primeiro Presidente da primeira República portuguesa, depois de comprar o jornal e ler que alguém se referia a Arriaga como "renegado e traidor", pensou: "Nunca, como nessa tarde, a política me pareceu uma tão cruel e sinistra coisa" (citado por João Medina, "História Contemporânea de Portugal", p. 257 e 258).

Texto de Maria Luísa V. de Paiva Boléo

Fotos da Net

António Inglês

14 comentários:

Branca disse...

Ih! Meu Deus, isto é que o António Inglês trabalha, ainda é pior que o José Gonçalves! Cheguei agora a casa e vim logo ver as novidades, mas tenho que ir fazer o jantarinho, logo volto para ler, que isto é uma senhora reportagem!
Se estivesses mais perto convidava-te a ti e à família para um peixinho grelhado.
Assim não sendo, desejo-te bom apetite por aí.
Beijinhos

Lisa's mau feitio disse...

(...)

Vai-me desculpar... Mas não consigo comentar... Virei sempre aqui, sempre. Mas não consigo comentar...
O meu Avô já cá não está. Morreu-lhe a alma em mim.

Beijinhos

Lisa

Elvira Carvalho disse...

Olá...
Foi aqui que encomendaram?

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Entrega feita!
Participa na campanha FAZ UM AMIGO FELIZ!!!
Manda esta encomenda p/ todos os teus amigos.
Espero estar incluído nessa lista........
Vou fazer outra entrega ...fuiiiiiiiiiiii


Depois volto para ler o post.
Um abraço

Lisa's mau feitio disse...

Avô do meu coração!!!!!

INACREDITÁVEL!!!

INACREDITÁVEL!!!

Aqui deixo a resposta que está no meu blog para si:

"Ora vamos lá ver se nos entendemos.

E aviso desde já que isto me está a dar uma enorme vontade de rir!!! ahahahahahah

Há uma horita ou menos, estive a ler e a reler tudo lá para as bandas do seu blog!!!

E só nessa altura percebi que eram a mesma pessoa e que o Avô tinha decidido mudar para o seu verdadeiro nome!!!! ahahahahahahhaha

É que até a essa hora atrás eu achei que era o seu irmão gémeo (acreditei que tinha um gémeo) que iria levar o blog para a fente!!! ahahahahahah
Por isso eu dizia que não era a mesma coisa!!!

Li tudo tão aflita, tão a pensar que algo grave lhe tinha acontecido... Que as entrelinhas me passaram ao lado!!
E qdo as tias me diziam que "ele" estava lá, eu entendia que elas queriam dizer que estava lá porque o seu gémeo ia blogar por si!!! E aqui mais eu reforçava para mim mesma a ideia de que realmente aquele nome era de um gémeo seu, que a partir daquele momento iria tomar conta do blog. Repare que "ele" mesmo diz "vou tentar ser igual..." (ou algo similar)
Não percebi as entrelinhas a não ser há bocado, quando li tudinho de novo!!
ahahahaahahahaha
E amanhã já lá ia saltitar de contente!! Fá-lo-ei hoje já que ainda tive de vir ao computador enviar um mail de trabalho!!!

E só posso dizer que fiquei tão contente!!!

Bem, qto ao post... Tenho pena que tenha achado que eu estava a denunciar alguma situação de fraude!!
Olhe lá bem agora as minhas entrelinhas!!!!

"E enquanto uns se desunham em guerras.
Outros desunham-se por bem pior. É o meu caso, hoje.
Para mim, o mal da internet está aqui: DESPEDIDAS, PERDAS, SAUDADE.
Isto sim, é o pior que a blogosfera tem."

quero eu dizer que há gente que se perde por guerras na blogosfera, quando o pior é quando se perde alguém, pois eu achei mesmo que vocês eram dois e não o Avô que tinha mudado de nome!! E ainda por cima fez um post a despedir-se!!! Portanto, lendo aquilo cm todo o choque inerente à perda, nem percebi mais nadinha a não ser o que lia ali!!!

O meu post era de tristeza por deixar o blog para o seu irmão gémeo!!! ahahahah

Percebeu mal, de facto o meu e eu percebi mal o seu!!

Se eu tivesse de dizer mal de si ao mundo,acredite que não seria desta forma nem com musiquinha ambiente pelo meio!!!

Avô do meu coração, apesar da confusão... Estou perdidinha de riso!!!! ahahahah

Imagino amanhã as tias a saberem o q aconteceu!!!

Depois, mesmo as fotografias eram tão diferentes...Quer dizer, eram parecidos... Lá está!! Mas estavam diferentes!!! Daí eu reforçar a ideia do gémeo, como está escrito no seu post de despedida!!

A ver se nos entendemos de vez!!"

Lisa

Eu sou mesmo "burrinha"... Gémeos... Só eu para acreditar em tal coisa... Mas repare: fiquei tão desolada, chorei tanto, que me limitei a ler o que os meus olhos viam. Nada de entrelinhas...

E pensava eu: "Mesmo que o gémeo escreva como ele, não é ele..." E chorava, chorava!!!

Avô, esta fica para os anais da história da blogosfera!!!!! ahahahahahaa

Neta!

Isamar disse...

Meu Querido Amigo

A partida do seu irmão deixou-me muito abalada. Tinha-lhe uma profunda amizade, partilhámos momentos muito bonitos,a cumplicidade que estabelecemos quase que subentendia um conhecimento de longa data. Não era um conhecimento antigo mas sentia-o como tal, enraizado no tempo e, creia, custa-me a sua substituição ainda que o aviso tenha sido feito com muita antecedência. O ser humano não gere as perdas afectivas com facilidade e no caso do seu mano senti que um bocadinho de mim partiu com ele. Estou lá, do outro lado do mar com o Zé. Em pensamento! Aqui, irei comentando mas, desculpe-me, Tó,ainda tenho muito presente aquele amigo que me dizia : "estou sempre aqui para o que precisares. Sou teu amigo enquanto me quiseres". E eu quero ser amiga dele para sempre. E quero tê-lo à minha beira sempre que dele precisar. Faça-me um favor,na proxima carta que lhe escrever, mande-lhe um milnão de beijos temperados com o aroma da maresia do sul.
Deixo-lhe um abraço, grata pela substituição que em tão boa hora se dispôs a fazer.

Isabel

Isamar disse...

Agora, sim, estou em condições de comentar este post.
Começo por lhe dizer que têm o mesmo gosto pela pesquisa, pela história, por partilhar os conhecimentos com os amigos.A primeira coisa que me apraz registar. Depois, quanto ao conteúdo, a excelência do mesmo e as gravuras irão fazer-me visita assídua do espaço como fui até há dois dias atrás. Conta comigo, amigo, apesar da alma ainda se encontrar um bocadinho distante e ter deixado partir com ele uma das minhas asas.
Deixo-te mil beijinhos com a condição de enviares quinhentos para o Zé.
Tem um bom dia!

Isabel

Elvira Carvalho disse...

Ontem já não consegui vir ler o post. De modo que de hoje não passava. Realmente, naquela altura o presidente era-o por convicção. Hoje é-o por conveniência.
Um abraço

António Inglês disse...

Branca

Que pena não morar perto de ti...
Mas nunca se sabe... a vida dá tantas voltas e eu ando a fazer tanto por isso, que um dia destes estarei bem mais perto de ti. Estarei não, estaremos.
Um beijinho e espero que o jantar tenha sido bom.
António Inglês

António Inglês disse...

Lisa's

Paz à sua alma então. Outros av^s haverão de vir.
Um beijinho
António Inglês

António Inglês disse...

Elvira

A encomenda foi recebida e ficou guardada com muito carinho.
Obrigado.
Um abraço
António Inglês

António Inglês disse...

Lisa's

Na altura não me deu mesmo vontade de rir a mim, mas depois a coisa compôs-se e agora também eu percebo que toda a encenação surtiu efeito.
Ora ainda bem que nos entendemos.
A relação continua e renovada.
Um beijinho
António Inglês

António Inglês disse...

Isabel

Para ser franco, eu próprio já me tinha habituado a ele e era com naturalidade que assinava os meus comentários com José Gonçalves.
Acho que uma vez por outra ainda o irei fazer, tal foi o hábito...
Mas na próxima carta que lhe escrever irei enviar-lhe os milhões de beijinhos que lhe enviou, embora aqui para a gente que ninguém nos ouve, eu fique com alguns...
Beijinhos
António Inglês

António Inglês disse...

Isabel
Quando se é gémeo, por vezes é assim.
Os mesmos gostos, os mesmos sentires, quase a mesma alma...
Ele deixou-me tudo ou quase tudo do seu ser e eu espero saber continuar a representá-lo na perfeição.
Deixo-te mil beijinhos.
António Inglês

António Inglês disse...

Elvira

Pois minha amiga, os tempos eram outros e as mordomias não existiam.
Mas pelos vistos as guerras intestinas sim e daí que logo o primeiro não aguentasse o mandato todo...
O poder é medonho... tolda a vista aos homens...
Um abraço
António Inglês