quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

VEM AÍ O CARNAVAL 2008 !!!


CARNAVAL



O Carnaval é uma festa anual, celebrada de forma diferente em vários países do mundo. Ao tentar compreender o seu significado podemos aprender muito sobre nós próprios e sobre os outros. O Carnaval, ao contrário do que possamos pensar, é muito mais do que uma altura do ano em que reinam as palhaçadas e as brincadeiras.




O Carnaval constitui uma forma de expressão em constante evolução, que nos liga ao nosso passado e mostra muito sobre a forma como cada cultura interage com o ambiente que a rodeia. O poder e a criatividade que assumem os Carnavais do Brasil e das Caraíbas exemplificam o modo como esta forma de arte pode ser determinante na vida dos povos, pela celebração daquilo que nos torna diferentes dos outros.




A PALAVRA CARNAVAL

Existem duas teorias fundamentais quanto à origem e significado da palavra Carnaval A primeira atribui à palavra Carnaval uma origem profundamente religiosa, com um significado quase oposto ao da diversão, brincadeiras e malícia a que a associamos hoje em dia.




"Carnaval" teria tido origem no latim carnevale (carne+vale = carne+adeus), e seria a designação da "Terça-Feira Gorda" o último dia do calendário cristão em que é permitido comer carne, uma vez que, no dia seguinte, inicia-se a Quaresma. Já a segunda teoria é peremptória em afirmar que a palavra Carnaval vem de Carrus Navalis, por influência das festas em honra de Dionísio, onde um carro, com um enorme tonel, distribuía vinho ao povo na Roma antiga.




Muitas das celebrações carnavalescas são bastante mais antigas do que a própria religião cristã, tendo sido alvo de diferentes manifestações ao longo da história. No fundo, todos os carnavais são reminiscências das festas dionisíacas da Grécia Antiga, dos bacanais de Roma e dos bailes de máscaras do Renascimento. Mas, para ficarmos com uma ideia geral de como foi a evolução do Carnaval, preparamos uma pequena cronologia:



HISTÓRIA ETIMOLOGIA

Para alguns pesquisadores o Carnaval tem raízes históricas que remontam aos bacanais e a festejos similares em Roma; alguns historiadores mais ousados chegam mesmo a relacionar o Carnaval a celebrações em homenagem à deusa Ísis ou ao Deus Osíris, no Antigo Egipto. Uma outra corrente acredita que a festa se iniciou com a adopção do calendário cristão.




A festa Carnaval teve seus primeiros relatos em Roma XI. Em Roma havia uma festa, a Saturnália, em que um carro no formato de navio abria caminho em meio à multidão, que usava máscaras e promovia as mais diversas brincadeiras. Essa festa foi incorporada pela Igreja Católica, e segundo alguns a origem da palavra Carnaval é carrum navalis (carro naval). Essa etimologia, entretanto, já foi contestada. Actualmente a mais aceita é a que liga a palavra "Carnaval" à expressão carne levare, ou seja, afastar a carne, uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma.




Em 1091 a data da Quaresma foi definitivamente estabelecida pela Igreja Católica; como consequência indirecta disso, o período de Carnaval se estabeleceu na sociedade ocidental, sofrendo, entretanto, certa oposição da Igreja, na Europa. Embora alguns papas tenham permitido o festejo, outros o combateram vivamente, como o Papa Inocêncio II.



À sequência do Renascimento o Carnaval adoptou o baile de máscaras, e também as fantasias e carros alegóricos. Ao carácter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato actual, que se preserva especialmente em regiões da França (ver Mardi Gras), Itália e Espanha.





CARNAVAL EM PORTUGAL: CELEBRAÇÃO DA VIDA E DA MORTE

As tradições carnavalescas específicas de Portugal são um misto de paganismo e de religiosidade; assim, a par da preparação para a Quaresma, o Carnaval em Portugal bebeu de muitos ritos pagãos ligados a celebrações da natureza, sobretudo de recomeço da vida purificada na Primavera, com a morte das culturas antigas e o germinar das novas.




Por isso, enraizado no folclore português está o enterro de uma personagem, de um animal ou de uma coisa comum (o mais constante é o Enterro do Bacalhau), para depois se celebrar a vida, com danças, cortejos, muita cor, luz e música.




Assim se vislumbram os motivos da morte que se projectam da festa da vida que é o Carnaval. Em muito locais, associado ao Enterro do Bacalhau, surge um Julgamento, que funciona como sátira à imposição eclesiástica de abstinência e jejum durante a Quaresma. A origem destas celebrações perdeu-se no tempo.



OS ESPAÇOS CARNAVALESCOS

O Carnaval tem dois espaços típicos onde é celebrado: nas ruas e nos salões. Os Carnavais de rua, com desfiles, de que são exemplo os carnavais do Brasil, Caraíbas e Alemanha, têm uma origem greco-romana e africana popular muito marcada. Já os Carnavais de salão, com os bailes de máscaras, têm uma origem mais erudita, como é o caso do de Veneza. Em Portugal encontramos os dois tipos de espaços, com clara predominância das ruas.




CRONOLOGIA DO CARNAVAL

4000 a.C.Festas agrárias realizadas no antigo Egipto em devoção a Osíris

605 a 527. Oficialização do culto a Dioniso na Grécia, com bacanais e vinho

século V a.C. Referências de cultos semelhantes ao de Dioniso entre os Hebreus, a Festa das Sáceas; entre os Babilónios, a festa da Deusa Herta

186 a.C. O Senado Romano reprime os bacanais, festas em homenagem a Baco, o Dionísio dos Romanos, pois geram desordens e escândalo

325 d.C. O Concílio de Niceia institui forma de cálculo da data da Páscoa, determinando que a Quaresma se inicia 40 dias antes

590 O Papa Gregório I, cria a expressão dominica ad carne levandas, sucessivamente abreviada até a palavra Carnaval

Na Idade Média os franceses comemoravam o Carnaval com sexo e vinho. Em Itália fazem-se cortejos e as pessoas divertem-se com batalhas de água, ovos, etc. A Europa divide-se em países que encaram o Carnaval como celebração religiosa e países em que o Carnaval é a festa da gula, do vinho, da música e do sexo

1464O Papa Paulo II incentiva o Carnaval de Veneza na sua vertente religiosa, mas o Carnaval continua a ser visto como um período de permissividade associado ao uso das máscaras transformadoras, alegorias e fantasias

1723 Portugueses introduzem celebrações do Entrudo no Brasil




NO ENTRUDO COME-SE TUDO

O antigo Entrudo português - caceteiro e ofensivo, avinhado e licencioso, tinha um dito relacionado com a comida

Mas é preciso cuidado com afirmações definitivas: no Entrudo, não tem lugar o peixe, que segundo a sabedoria popular não puxa carroças, e nesta quadra festiva há sempre carroças a puxar, algumas bem pesadas por sinal.



O Carnaval é festejado nos três dias que antecedem a Quaresma, que começa na Quarta-Feira de Cinzas e se prolonga até à Páscoa. Mas em rigor, logo a seguir à quadra natalícia, mais concretamente no termo do período dos doze dias que vão do Natal aos Reis, começa a preparar-se o ambiente para o Carnaval.



E pode-se dizer que noutros tempos a época carnavalesca começava mesmo no Dia dos Reis, 6 de Janeiro. A partir de então, os domingos eram assinalados por festas já carnavalescas e grandes comezainas, o que levou a apor-lhes o designativo de Domingos Gordos.



Assim nasceram as feijoadas de Carnaval, e diga-se desde já que as melhores são as do Norte, com destaque para as transmontanas, enriquecidas com o fumeiro da região.
Na Beira Litoral, faz-se uma feijoada com orelheira, a que se juntam muitos nabos (4 para 1 orelha) e a respectiva rama, tenrinha.
Nas Minas da Panasqueira, há uma feijoada temperada com massa de pimentão, e na qual, do porco, só se usam os pezinhos.



No Porto, toda a gente sabe, fazem-se grandes feijoadas e diga-se enfim que as tripas não seriam o que são se lhes faltasse a saborosa leguminosa. Falta acrescentar que os açorianos juntam à feijoada ramos de funcho, prevenindo assim eventuais flatulências.
Manda a tradição que a feijoada seja sempre acompanhada por arroz, e há uma explicação para o facto: o cereal melhora a qualidade das respectivas proteínas.




No Norte, em princípio, o arroz é de forno, devendo ser servido no recipiente em que foi cozinhado.
Será necessário dizer ainda que as feijoadas são melhores se forem reaquecidas.
O feijão chegou à Europa Ocidental em 1528 e os historiadores atribuem o feito ao Papa Clemente
VII que, tendo recebido das Índias Ocidentais umas estranhas sementes em forma de rim, ordenou a um frade, Piero Valeriano, que as semeasse.




Os resultados finais foram excelentes: além do mais, os frutos produzidos (baptizados com o nome de fagioli, por fazerem lembrar as favas) eram agradáveis ao paladar.
Quando Catarina de Médicis viajou para Marselha, para casar com o Duque de Orleães, futuro Henrique II, o frade Valeriano explicou-lhe que os homens também se conquistam pelo estômago e meteu-lhe na bagagem um saco com feijões.
Parece que o frade tinha toda a razão.



CÁLCULO DO DIA DE CARNAVAL

Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir de 21 de março, e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa e a quinta-feira do Corpo de Deus ocorre 60 dias após a Páscoa




PRINCIPAIS FIGURAS CARNAVALESCAS

Colombina - Como Pierrô e Arlequim, é um personagem da Comédia Italiana, uma companhia de actores que se instalou na França entre os séculos XVI e XVIII para difundir a Commedia dell'Arte, forma teatral original com tipos regionais e textos improvisados. Colombina era uma criada de quarto esperta, sedutora e volúvel, amante do Arlequim, às vezes vestia-se como arlequineta, em trajes de cores variadas, como os de seu amante.

Arlequim - Rival de Pierrô pelo amor de Colombina, usava traje feito a partir de retalhos triangulares de várias cores. Representa o palhaço, o farsante, o cómico.

Pierrô - Personagem sentimental, tem como uma de suas principais características a ingenuidade.

Momo - Personagem que personifica o Carnaval brasileiro. Sua figura foi inspirada no bufo, actor de proveniência portuguesa que representava pequenas comédias teatrais que tanto divertiam os nobres.


Fontes:
Textos do Blog "O comezainas" da Wikipédia e outras.
Fotos da Net
José Gonçalves




28 comentários:

Maria Clarinda disse...

Adorei ler tudo isto, quanta coisa a aprender e apreender...
Obrigada.
Jinhos

aramis disse...

Parabens meu amigo, este "post" está mesmo muito bem feito!

Aqui pela "nossa terra", vai ficar a pasmaceira de sempre! Lembro o ano em que alguém como tu - empreendedor - iniciou a organização de um corso que passou aqui na marginal. Foi bem bonito, e trouxe bastante gente para ver. Como sempre... acabou no ano seguinte!

Ouvi dizer que este ano um pequeno grupo se organizou e vai representar S.Martinho no Corso de Alfeizerão. Pelo menos... tentam fazer alguma coisa!
Muitos beijinhos e um abraço a toda a familia,

Flor de Tília disse...

Parabéns, Zé Gonçalves!
Um excelente trabalho de pesquisa e composição. A recolha e a organização dos elementos relativos às festividades do Carnaval, além de muito bem feita, está convidativa à leitura. Artigo extenso, enriquecido com imagens de grande beleza que nos levam a uma observação interessada e atenta.Embrenhei-me na leitura e, posteriormente, na observação das imagens. Quanto ao conteúdo e ilustração fizeste um trabalho excelente.
Termino como comecei:
Parabéns,Zé Gonçalves!

Menina do Rio disse...

Apesar de viver no país do Carnaval, mais especificamente na cidade onde o Carnaval é o ponto alto do turismo; não me envolvo nele e aproveito esstes dias pra um merecido descanso!

Um beijo pta ti e bom carnaval

Isamar disse...

Um trabalho muito interessante para ler, reler, reler....
Embora tenha conhecimento das teorias que explicam a origem do Carnaval não posso deixar de te felicitar pelo excelente post que nos acabas de proporcionar.Uma explicação exaustiva que se lê com muito gosto de uma ponta à outra.

Voltarei!

Beijinhosssss

Elvira Carvalho disse...

Muito bom o texto. Bem documentado. Confesso-lhe que eu sou do tempo dos entrudos, que não
Havia nada destes carnavais de hoje. Meu pai era muito brincalhão e todos os anos fazia as máscaras, e os fatos, sendo que estes eram elaborados de sacos de serapilheira. Lembro-me de um ano, em que ele se vestiu de mulher, e atou por baixo das saias, de um das Caldas, grande. E era ver as mulheres e os homens lá da seca a levantarem-lhe as saias, para verem o dito cujo. E lembro-me de uma nazarena que trabalhava lá na Seca me ter emprestado o fato dela, com as sete saias para eu me mascarar.
Um abraço amigo

Branca disse...

Meu amigo,
Já andei por aqui hoje a passear e fiquei encantada com estas máscaras de Veneza. Muito bom gosto o teu!Como já te disse noutro sítio estou a cair em cima das teclas, tenho andado muito em baixo, a precisar de recuperar forças.
Voltarei para ler o texto com atenção.
Beijinhos

São disse...

Fizeste bem em dar esta informação!
Boa noite, caríssimo amigo.

Carminda Pinho disse...

Muito por aqui se aprende, hein!
As fotos, (máscaras) são muito bonitas, belas escolhas.
Quando eu era miúda adorava o carnaval, pelos mascarados de rua. Depois já mais crescida, pelos bailes (ai! os bailes de carnaval).
Quando os meus filhos eram pequenos, lá tinha que ligar ao carnaval, por motivos óbvios).
Hoje, não gosto minimamente desta época... e não é por falta de palhaços...mas estes de hoje, não têm graça nenhuma.:)))

Beijos

Maria disse...

Eu espanto-me (ainda) contigo....
O que tu pesquisas para nos dares.....
... e o que eu aprendo aqui, contigo...

Muito obrigada, José.
Beijinhos

avelaneiraflorida disse...

LINDOOOOOOO!!!!!!
O CARNAVAL DO MEU CORAÇÂO!!!!!
AH, VENEZA!!!!!
"BRIGADOS" Amigo por esta evocação! Tenho estas imagens...e mais outras milhentas, mas não me canso de as ver e rever!!!!
E uso-as com os meus "besouros", claro!!!!!
Por aqui, o carnaval tem outras vertentes, e muita animação...mas eu vou aproveitar para descansar e por alguma ordem em tarefas que estão pendentes!!!!
mas não deixarei de "visitar" a minha VENEZA!!!!
Bjkas,amigo!!!!
"Carne"... "vale"????!!!!

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá querido amigo Zé, lindo texto e fotos.
Deixo-te muitos beijinhos de carinho e amizade.
Fernandinha

Branca disse...

OLá José,
Voltei, vivinha e não a cair em cima das teclas como ontem à noite.
Li com muita atenção o que aqui nos ensinas sobre o Carnaval...afinal também és professor! (ah...ah...ah..., apanhei-te!). Não leves a mal,ando muito brincalhona! Falando a sério, embora soubesse muitas coisas sobre este tema, aprendi muitas outras novas. Por exemplo o enterro do bacalhau. Já agora gostava de saber as zonas em que se pratica e em que consiste. É que aqui para os meus lados existe é o Enterro do João.
Também gosto muito do Carnaval Tradicional português em que as pessoas mais simples improvisavam as suas roupas e faziam cortejos bem humorados e espontâneos, em pequenos grupos. Ainda se vê isso em zonas do interior do Minho e creio que Trás-os-Montes. Frequentemente eu passava os fins de semana de Carnaval na serra do Gerês, ainda há muito pouco tempo e apanhava no regresso esses grupos espontâneos pela zona de Amares, a caminho de Braga.
Essa espontaneidade tem-se perdido, mais nas zonas a sul, crei eu.
José, José, é por isso que quem se apaixona pelo Norte nunca mais o esquece...
Beijinhos e Bom Carnaval!
Branca

Geo Schumacher disse...

Amei José!!! Percebo agora que não sabia nada de carnaval, adorei o post...que devo chamar de matéria, como reportagem...muito bom...agora meu carnaval ficou mais rico e culto...rsrsrs...queria também lhe agradecer o carinho...e está certo...muitas coisas virão...rsrsrs...obrigada pelo carinho!!!!

Parabéns pelo post!!

Beijos

António Inglês disse...

Maria Clarinda

Boa noite. Confesso-lhe que também eu aprendo que me farto ao procurar estas coisas.
A blogosfera para mim serviu para alguma coisa... aumentar a minha cultura geral e sobretudo fazer novos amigos, ainda que virtuais.
Um abraço
José Gonçalves

António Inglês disse...

Aramis

Como gostaria que quem de direito olhasse para nós e dissesse que vale a pena apostar nesta linda terra.
Mas essa sorte não devo ter. As minhas ideias, as nossas, não lhes soam bem, principalmente por não serem deles e não terem ninguém que as ponha em marcha.
Uns tempos depois aparecem a organizar ou a dizerem que vão organizar aquilo de que já falamos há muito tempo. Assim sabe-lhes melhor e ainda têm o desplante de dizerem que a ideia foi deles.
Mas enfim, para mim pouco me importa quem faz ou quem teve a ideia, o que importa mesmo é que façam. É disso que ando há muitos anos à espera.
Um grande beijinho
José Gonçalves

António Inglês disse...

Maria Luar

Confesso que me sinto até um pouco envergonhado com os seus elogios mas aceito-os, primeiro por virem de si, depois porque me deram mesmo muito trabalho a compilar.
Deixo-lhe um abraço de amizade
José Gonçalves

António Inglês disse...

Menina do Rio

Bem vinda até minha casa. Já tinha saudades suas. Vi que fez grandes mudanças por um dos seus blogues e vou ter de a visitar apenas por um deles pois pelo que vi modificado não consegui fazê-lo.
Bom Carnaval aí para a terra que o imortalizou.
Eu também raramente me envolvo em grandes festas, apenas com alguns amigos mas sempre em casa.
Um grande abraço fraterno
José Gonçalves

António Inglês disse...

Olá Sophiamar

Tentei fazer esta postagem de forma a não cansar, pois tinha muita matéria para escrever.
Arranjei a artimanha das fotos entre vários parágrafos e penso que resultou.
Um grande beijinho
José Gonçalves

António Inglês disse...

Olá Elvira boa noite

Seu pai teve a mesma ideia que tive há alguns anos atrás em Lisboa. Vesti-me de "abade" e por baixo pendurei um enorme "instrumento" cá da terra e ia levantando as saias sempre que me pediam. Éramos bastantes e fomos assim para um centro comercial do centro da cidade e imagina o que foi, não imagina?
Comigo nunca ninguém está triste, Sou assim mesmo. Mal do dia em que não me consigo rir, então a coisa está preta...
Um grande abraço
José Gonçalves

António Inglês disse...

Branca

És uma amiga e pêras. Já cá tinhas estado e voltas-te. Obrigado pela tua amizade e vem sempre que gosto de te saber por cá.
As máscaras do Carnaval de Veneza sempre me enfeitiçaram e por isso as procurei.
Um beijinho
José Gonçalves

António Inglês disse...

São

Muita pesquisa, muita pesquisa...
Uma noite serena
José Gonçalves

António Inglês disse...

Ola´Carminda

Os meus Carnavais foram interessantes enquanto fui rapazola, depois foram ficando chatos até ao dia em que, perto de Loures em enfiaram com um balde cheio de água na cara pela janela do carro, tendo ficado molhadinho até ao osso.
Claro que fiz uma cena das antigas e houve que chamar a policia para acalmar os ânimos. Sorte que o autor se desfez em desculpas.
Uma noite serena
José Gonçalves

António Inglês disse...

Maria

Não sejas assim, eu tenho tido de vez em quando um tempinho e por isso vou procurar o que me vem à cabeça durante o dia ou até o que me vão sugerindo pela rua.
Um abraço
José Gonçalves

António Inglês disse...

Avelaneiraflorida

O Carnaval de Veneza continua a fazer parte da minha terra imaginária onde um dia gostaria de ir.
Pode ser, quem sabe, o Euromilhóes sai todas as semanas... mas não a mim claro, com muita pena minha...
Um abraço
José Gonçalves

António Inglês disse...

Fernandinha

Mais uma vez obrigado pela sua vista.
Gosto de a ver por aqui, é bom sinal.
Uma noite serena
José Gonçalves

António Inglês disse...

Olá Branca

O Enterro do Bacalhau é feito para findar o Carnaval e normalmente brincam com figuras da terra onde é feito. Hoje em dia ainda se faz em muitas terras espalhadas pelo país, muitas mesmo. Se fores à net, encontrarás inúmeras terras onde poderás ir se quiseres.
O Carnaval festeja-se de muitas maneiras e uma delas é dentro de salões com grandes bailarecos.
Posso dizer-te que em Afife, a linda terra minhota de minha mãe e a minha também, tem todos os anos um Carnaval que se faz no Casino Afifense, onde vão vários grupos de mascarados, que se preparam ao longo do ano. Depois é feita a eleição do melhor grupo mascarado e até têm um prémio "chorudo".
Por la´costumam também por em marcha um outro costume que é a Serração da Velha de que falarei lá mais para a frente, como já em tempos prometi.
Está perto de AFIFE, por isso aconselho-te vivamente a fazeres uma visita ao Carnaval de lá e verás como vais gostar.
Pessoalmente já não o festejo lá há uns anitos, e acho que ainda continua a ser muito bom.
Quando aí viver, jamais o voltarei a perder. Não vejo chagada a hora.
Um grande beijinho
José Gonçalves

António Inglês disse...

Geo

Obrigado pela sua visita e ainda bem que gostou pois quem é do país do Carnaval tem de gostar de Carnaval.
Como lhe disse, tudo recomeça, mas não se esqueça, um dia depois do outro, mas sempre um de cada vez, e bem aproveitado, nada se deve perder.
Um grande beijinho
José Gonçalves