NA VIDA TUDO MUDA, ATÉ UMA “BOLA DE BERLIM”
Lentamente a vida dos povos vai-se alterando de forma irreversível. Os hábitos vão-se alterando, os usos e os costumes, embora uns quantos teimem em querer ficar, vão igualmente desaparecendo, ficando-nos apenas o nostálgico sabor da saudade, nalguns casos mesmo antes de se alterarem ou de simplesmente acabarem.
Não será assim em todas as situações, mas a grande maioria é disso testemunho. São os sinais dos novos tempos, do chamado progresso, que tem implantado a sua vontade sem que possamos fazer seja o que for ou sejamos chamados a dar opinião.
Não sou contra o progresso, bem pelo contrário, mas muitas renovações se vão realizando com as quais não convivo bem. Não digo que seja assim em todas, mas em muitas fico revoltado, embora resignado. Tudo a bem de todos e em nome desse progresso muitas “proezas” se têm cometido.
Quem viaja e está atento, encontrará as inúmeras obras de requalificação das aldeias, vilas e cidades do nosso país. De gosto duvidoso e eficácia por provar nalguns casos, noutros haverá que a renovação foi feliz e bem pensada. E dou exemplos.
Incluo no grupo das requalificações cuja eficácia ainda precisa de ser provada, pois os primeiros sinais não dão disso prova, a vila de São Martinho do Porto. Embora não me seja assim tão agressiva a nova imagem, ainda me falta perceber até onde irão os benefícios desta requalificação. Alguns dos traços arquitectónicos que foram implantados são efectivamente de um mau gosto a toda a prova. Deixo-lhe porém o beneficio da dúvida, uma vez que não está acabada, mas fico preocupado porque acabamentos tão simples como a substituição das árvores da marginal, passados que estão tantos meses do início das obras, delas nem sinais.
No grupo das requalificações que me agradam concretamente, e que penso vieram trazer qualidade efectiva, não perdendo de vista o embelezamento, incluo Viana do Castelo, que me agrada sobremaneira, e Vila Praia de Âncora que deixou a vila de ar agradável e renovado.
Nestas questões de requalificação, uma coisa é o que nos parece bem e agradável à vista, outra é o que os seus mais directos interessados pensam em termos de eficácia e funcionalidade. O bonito nem sempre é prático e nem sempre serve os interesses da comunidade. Talvez fosse interessante ouvir atempadamente as populações, mas ouvi-las não ignorá-las.
Poderia falar em muitas mais requalificações ou alterações ambientais, mas não foi verdadeiramente por isso que hoje resolvi escrever umas breves palavras sobre alguma tradição que se vai perdendo. Fi-lo porque, tendo estado no fim de semana passado pelo Minho, acabei por dar satisfação a uma grande vontade que há muito me perseguia, e porque alguns amigos e amigas virtuais, perfilham dos mesmo gostos que eu, concretamente no que à doçaria diz respeito. E se de requalificação já falei de forma leve e superficial, sobre Vila Praia de Âncora, nada tendo a opor ao que lá foi feito, falo agora de algo que me marcou ao longo dos anos e que para mim era imagem de marca dos meus tempos de juventude, não passando dia que lá não fosse. Venho, desta forma, consternado e abalado, dar a todos os que têm a “pachorra” de me ler, a triste notícia de que as Bolas de Berlim, as célebres Bolas de Berlim da Pastelaria Mimosa, da nossa querida Vila Praia, acabaram. Dito assim, com ar solene e grave, parece que de uma catástrofe se trata. Não o será para uns, para outros onde me incluo é uma perda irreparável.
Não acabou a Pastelaria, com mais de cinquenta anos de existência, que essa apenas mudou de donos e continua em pleno funcionamento, quiçá até com uma imagem bem mais interessante e mesmo com bolas de Berlim nas suas montras. Mas como as que o antigo proprietário fazia, isso vai ser difícil de colmatar. A vida é cíclica, e este ciclo acabou, como tudo acaba naturalmente.
Não me perguntem o que estas “Bolas de Berlim” tinham de especial porque me será difícil explicar. Eram fofinhas, pequeninas, sem óleo e parecia que falavam connosco, de tal maneira que o difícil era comer só uma.
Não podia deixar passar em claro o desaparecimento de tão saborosa iguaria e em particular à nossa amiga Joaninha, aqui lhe deixo a triste notícia, em nome da renovação dos tempos, dos usos e costumes do nosso povo, pois ela, tal como eu, era uma apreciadora desta especialidade sem par nesta terra do litoral do Alto Minho. Resta-nos a consolação de continuar-mos a poder saborear as não menos famosas Bolas de Berlim do Natário em Viana do Castelo em plena Avenida e já muito perto do Lima.
O que um homem é capaz de dizer por causa de uma Bola de Berlim. Francamente.
José Gonçalves
28 comentários:
É assim o ciclo da vida...
Temos doces caseiros típicos de uma região (não é o caso das bolas, enfim) em que as receitas desses doces dificilmente são "agarradas" pelos mais novos. Até porque a necessidade de as mulheres trabalharem fora de casa é cada vez maior, e não há tempo para dar continuidade a esses doces...
Não conhecia as bolas de berlim de que falas. Mas sei muito bem a diferença entre uma bola sequinha da fritura, apenas com creme ou com "sem nada" e uma outra, que até aos olhos se mostra "azeitada"...
Um abraço e boa semana
Olá querido amigo Zé, penso que falas das tradicionais bolas de berlim, que eram vendidas pelas praias!
Lamento as tradições do nosso País,
Irem acabando a pouco e pouco.
Belo texto o teu!
Desejo sinceramente, que vás denuciando estas situações.
Beijinhos de carinho e ternura.
Fernandinha
Sinais dos tempos, amigo José Gonçalves. Transformações, requalificações, modernizações nem sempre significam melhorias. Há por aí muito gosto duvidoso, muita falta de respeito pelo cidadão comum que paga para que essas melhorias existam e muitos mamarrachos e atrocidades se fazem em nome do bem público. Conheço muita "porcaria" mas também conheço requalificações que são obras de arte. Espero que assim comece a ser um pouco por toda a parte. Quanto às bolas de Berlim e outros doces, as receitas costumam estar incluídas no trespasse. Pelos vistos, neste caso, assim não foi. Lamentável!
E ficaste pela água na boca que, pelos vistos, das antigas nem o rasto lhes viste.
Beijinhosssssss mil
Amigo José Gonçalves,
e que saudades das "bolas de Berlim" que comia na pastelaria acompanhadas da "larangina C" de garrafinha tão característica!!!!
E dos bolos de arroz e do galão a saber mesmo a leite com café!!!!!
E das batatas fritas em saquinhos de papel translúcido, sequinhas e tão saborosas!!!!
E ficava o resto da noite a lembrar tantas coisas boas!!!!
Bjkas!!!
José,
Estou perdida por estes caminhos que deixaste aqui...Como eu me revejo nestas fotografias! Estas ruas estreitinhas, mas a ver-se o mar ao fundo...e essa esquina da Confeitaria Mimosa,até me apetece ir por aí abaixo até à praia, ou para a direita até ao portinho dos pescadores...hoje apetece-me ficar toda a noite neste blog.Já tinha ficado perdida a olhar para a nova fotografia que encima o "Por entre montes e vales" e que é linda de morrer, depois falas-me das bolas de berlim, que já não vou poder experimentar...que pena! Mas, as fotografias digo-te fizeram-me esquecer tudo o resto.Não tenho podido ir para aqueles lados e ando com saudades...
Achei muita piada àquela bolinha no cimo do texto, com o creme a sair por fora, apetece mesmo comê-la!...
Desculpa meu amigo,
Ao rever o meu texto senti a falta de alguma coisa importante,reparei agora que não mandei beijinhos.
Deve ter sido porque veio a filha falar comigo,eu estava a acabar o texto e desconcentrei-me, mas tu sabes que os amigos nunca ficam sem beijinhos
Então aí vão: beijinhossssssssss.
Maria
É assim mesmo como dizes, estas eram sequinhas, pequeninas, sedutoras, apetitosas e doces.
Eram famosas e em Viana do Castelo na Pastelaria Natário conseguimos encontrar idênticas.
Em Âncora acabaram. Foram substituídas por outras mas não tão apetecíveis quanto aquelas.
É assim a vida, tudo acaba.
Um abraço e boa semana
José Gonçalves
Fernandinha
Referia-me às Bolas de Berlim que eram vendidas nesta Confeitaria em Vila Praia de Âncora.
Na praia também eram vendidas mas nunca soube se eram da mesma Confeitaria.
No entanto, as que a minha mãe me comprava na praia a meio da manhã eram sempre deliciosas e tragadas num instante, fossem ou não oleosas.
Aqui em São Martinho do Porto ainda temos uma senhora que por lá as vende e nós costumamos comprar-lhe.
Deixo-te um beijinho
José Gonçalves
Sophiamar
Pois é, as requalificações têm muitas vezes o traço de muitos senhores dos cimento, e servem muitos interesses.
A grande maioria não é discutida publicamente, e mesmo que o sejam, acabam por ser feitas como "alguém" as quer. Isto não significa forçosamente que sejam feitas em benefício da população, e em nome do progresso muitos atropelos são feitos e muito mamarracho nasce.
No entanto, conheço algumas requalificações que me agradam e me parecem funcionais e bem direccionadas no sentido dos interesses das populações.
Quanto à receita das Bolas de Berlim, não deve ter sido vendida ou passada com a loja seguramente.
Aquelas eram mesmo especiais.
Deixo-te um beijinho
José Gonçalves
avelaneiraflorida
Que tempos minha amiga, que tempos...
Um grande beijinho
José Gonçalves
Branca
Quando lá voltares verificarás que a velha casa que estava encostada à passagem de nível e servia de loja de venda de artigos de praia, já não existe e que agora a rua encostada à linha de comboio já vai até ao jardim perto do Turismo.
Ficou mais ampla a passagem de nível e com maior visibilidade. Ficou assim mais desafogada a rua.
Estas alterações creio podes ver nas fotos que fiz.
Deixo-te um beijinho
José Gonçalves
Branca
Não precisavas de voltar parta me enviares beijinhos. Eu sei que estão implícitos no que me escreves.
Deixo-te eu agora mais uns quantos.
Dorme bem um soninho descansado.
José Gonçalves
Ai Zé,isto são emoções a mais!!!Venho da Sophia onde o burro e os tabefes me fizeram sorrir num texto que me comoveu, passo por aqui e tens ali uma apetitosa bola de Berlim que logo é um regalo a estas horas da manhã (ainda não são 5h!)...pensei logo que tinha sido a ASAE!!!!!
Belo post o teu! Fizeste-me lembrar as bolas de Berlim que havia na praia da Costa da Caparica há 30 anos atrás, ENORMES,suculentas, saborosas...desapareceram (e ainda não havia ASAE!)...
As mudanças...as mudanças, muitas vezes são para pior!
(passsa por lá amigo, a história tem novo capítulo)...beijinhos...
Ó Zé Gonçalves, agora é que o meu amigo me deixou a salivar, com água na boca, com uma vontade enorme de comer uma bola de berlim, quiçá duas... eheheh!
Não conheço a pastelaria Mimosa de Vila Praia de Âncora nem a Natário de Viana, mas curiosamente foi no norte, em Matosinhos que comi as mais saborosas bolas de berlim da minha vida. Não sei como eram fabricadas, mas a diferença entre as que lá comia e as que comia em Lisboa e mais a sul, era enorme. As de cá eram e, são muito azeitadas, gurdorosas e causam-me sempre azia. As de lá, não sei o nome da pastelaria, só me lembro que fica ou ficava, se ainda existir, na Rua Brito Capelo, eram fofas, saborosas e eram sequinhas nem pareciam fritas e, não faziam azia.
Ah! que saudades de ir até Matozinhos...
Beijos
Apesar dos apesar, acho que muito dinheiro se gasta desnecessariamente. Ou para ser mais correcta, sem se pensar muito bem em dar soluções aos problemas existentes mas simplesmente em «lavar a cara». Mas, pronto isto sou eu e a minha língua viperina.
Em relação a S. Martinho (obra de requalificação que conheço melhor) assuta-me terrivelmente a falta de estacionamento. Tirando tudo o resto, isso sim preocupa.me deveras. Sobretudo agora que estão igualmente ao tirar o pouco estacionamento que ainda existia por trás do Banco.
Cá estaremos para ver...
Beijinhos
Pois é José,
As da mimosa já sabia que não eram as mesma, disse-me a minha irmã que esteve em afife na passagem de ano. Mas há outra pastelaria em Ancora, que não sei o nome, mas é na avenida principal depois do largo que, embora não sejam tão boas como as da Mimosa são também uma verdadeira maravilha, tão boas como as do natario ;)
São as mais doces recordações da minha infancia, mas olhe nós nunca as vamos esqueçer :)))))
Bom dia Amigona
Pois a história do Burro da minha prima Emília é bem verdadeira e os tabefes também foram.
Hoje reconheço que talvez tivesse necessitado de levar alguns mais de tão traquina que era.
Meu pai nunca deixou os créditos por mãos alheias e de vez em quando "molhava a sopa" e eu "comia e calava". Outros tempos que recordo com muita saudade.
Quanto à Bolas de Berlim, sempre se venderam nas praias e eu, na época de Verão, ainda muito pequenino, costumava comê-las na praia da Nazaré. Penso mesmo que era uma das razões que mais me atraía ao areal, com quem tive sempre um mau relacionamento.
Mais tarde, com 16,17,18 anos substitui o prazer das Bolas de Berlim na praia, pelo convívio com os amigos (e as amigas) da altura. Nem pensava em Bolas de Berlim.
A ASAE já veio desmentir que fosse proibir a venda de bolos na praia, o que ela quer, e acho bem, é higiene na sua confecção e na venda. Claro que muito naturalmente virão os exageros e os excesso de zelo, mas isso é outra história.
Irei ver a segunda parte da história.
Um grande beijinho
José Gonçalves
Bom dia Carminda
De Matosinhos fiquei a conhecer mais Restaurantes pois como vivi na Maia durante uns tempos, lá ia comer uma vez por outra. Lembro da "Farmácia" e do Mauritânea onde sempre comi bem, aliás raramente se come mal pelo Norte. Haviam ainda alguns outros dos quais já não me recordo o nome.
Quanto às Bolas de Berlim, minha amiga aconselho-a vivamente a um dia destes dar um passeio por Viana do Castelo, aproveita dá um "girote" pelo novo Shopping de Viana, engraçadíssimo na forma como está construído e aproveitado o facto de estar em cima da Estação da CP de Viana. Depois pode escolher um Restaurante para almoçar ou jantar e se me permitir aconselho-lhe entre outros o Restaurante da Mariana em Afife onde comerá e chorará por mais.
No fim poderá refastelar-se com uma pastelaria de se tirar o chapéu, o tal Natário, onde poderá comer uma Bola de Berlim óptima, mas também toda a doçaria que é excepcional.
Desejo-lhe um bom dia
José Gonçalves
Rakelita
Vamos ver como dizes se esta requalificação foi feita a pensar na população ou apenas na "cagonice" que norteou a sua mente de quem a pôs em marcha.
Eu até te confesso que em alguns aspectos gosto do que vejo, agora o resto, aquilo que normalmente estes "inteligentes" esquecem, que são toda uma infraestrutura de suporte à restante obra é que me preocupa mais.
O lado pratico das coisas raramente é salvaguardado e falando com os nossos comerciantes, a opinião é muito fraca em relação à requalificação.
Já fui daqueles que dizia que, o que era preciso era que se fizesse alguma coisa. Hoje já não embarco nesse filme.
Estas obras vieram sobretudo de encontro ao interesse de alguns, e visam essencialmente eleições e nada mais.
Os casos mais complicados e que preocupam a população, como por exemplo o Centro de Saúde, os Parques de Estacionamento, o Saneamento Básico em toda a freguesia, a conclusão da despoluição da Baía que já nos cantam desde 1858 salvo erro, e tantas outras obras que, essas sim seriam mais que necessárias à população, essas estão em "banho maria" como de resto sabes.
Não vou questionar o apoio aos mais necessitados para acederem à parte mais alta da Vila e daí a utilidade do elevador que está a ser construído, mas temo que seja mais uma obra de fachada e pergunto, quem irá suportar os gastos com a manutenção de um equipamento delicado como um elevador? Especialmente estando perto da praia com tudo o que isso acarreta de desgaste, mas sobretudo, estando a freguesia sem qualquer possibilidade financeira, como sabes.
Deixo-te um beijinho e a ver vamos.
Nem tudo é mau. Precisamos de acreditar que as coisas se comporão, mas ainda te lembro mais uma coisinha. Que se passa com a conclusão das obras do Gimno por quem me bati tanto? A Câmara de Alcobaça não aceita a obra porque não está concluída, a obra não está concluída porque o empreiteiro diz que não recebeu o dinheiro todo...
Que tristeza de argumentos, não achas???
E lá vamos cantando e rindo, aceitando de sorriso nos lábios, alguns de vénia em vénia, as promessas e as lindas obras que nos vão "enfiando" seguros de que pesarão na altura própria na contagem dos votos. Por mim, mesmo já com alguma dificuldade em visão (preciso mais que nunca de óculos) espero ter os olhos bem abertos e não aceitar este estado de "TIRAR ONDE FAZ FALTA E PÔR ONDE FAZ VISTA". Só serve mesmo aos "ceguinhos"
Um beijinho para as minhas meninas
José Gonçalves
Bom dia Joaninha
Em primeiro lugar quero felicitar a sua irmã pelo gosto requintado de ter passado o ano numa terra de eleição como é AFIFE, a querida terra de minha mãe.
Em relação às Bolas de Berlim da Mimosa, eu ainda não sabia da alteração e como me desejou que festejasse as 10.000 visitas com uma delas em Âncora, tive o cuidado de ir até lá pois estava em Moledo na altura.
Na avenida existem duas ou três boas pastelarias mas não sei a qual delas se refere. Seja como for, Bolas de Berlim eram mesmo as da Mimosa. Agora vingo-me nas do Natário que são muito semelhantes, já para não falar da restante doçaria.
Fico como diz, com elas eternamente na lembrança.
Tenha um bom dia
José Gonçalves
E como eu não gosto de Bolas de Berlim, deliciei-me com as fotos.
Terça de gala no Sexta-feira. Por favor passe por lá a recolher o seu prémio.
Um abraço
E fez muito bem em festejar, lá há melhor maneira. (OK não é bom para a linha. nem para o colestrol, nem para a diabetes, nem para o coração).
Deixou-me foi com agua na boca e ainda vou ter de esperar até ao verão, quer sejam pelas do Natário ou pelas de ancora, só lhes deito o dente em Julho. Como dizem o Italianos, Porca miséria!!
Um abraço e boa semana
Meu Amigo...
Há coisas na vida que nos marcam... e tanto que quando "desaparecem" deixam o gosto amargo da saudade...
E as Bolas de Berlim que são tão doces...
Lindo o teu post!
Beijo Grande te deixo
(*)
Olá Elvira
Não sabia que não gostava de Bolas de Berlim. Eu gosto e costumo perdoar o mal que faz pelo bem que sabe.
Irei ao Sexta-feira seguramente.
Um abraço
José Gonçalves
Joaninha
Paciência vai ter de esperar, mas também quando chegar a Junho a vontade vai ser maior ainda.
Um grande beijinho
José Gonçalves
Um momento
Pois, neste caso particular, não eram talvez só as Bolas de Berlim, mas também o sítio, o ambiente, as férias, os amigos, enfim um cem número de coisas que sempre esperamos nunca acabem.
Quando isso acontece, acaba também um pouco de nós.
Um abraço
José Gonçalves
José,
Depois de ler o que me respondeste, realmente ao olhar para a fotografia pareceu-me ver uma rua mais alargada junto à Pastelaria, mas pensei que fosse eu que estivesse a ver coisas que não existiam, que fosse do ângulo da fotografia. Tenho que ir ver essas novidades.
Beijinho
Branca
Pois o prédio azul se não me engano que estava encostado à linha do comboio e à passagem de nível foi abaixo e a rua foi aberta, passando agora por detrás destes prédios todos, seguindo paralela à linha até ao jardim perto do posto de turismo.
Novidades que nem eu que lá vou com frequência tinha ainda visto, mas ficou melhor, mais amplitude, mais limpeza, mais luz...
As Bolas é que desapareceram.... paciência...
Um beijinho
José Gonçalves
Enviar um comentário