domingo, 28 de outubro de 2007

EU APENAS EU


Hoje escrevo para mim

Não procuro as palmas

Não quero um palco meu

Nem agradecimentos

Nem parabéns

Sou eu apenas eu.

Hoje escrevo para mim

Sinto as palavras só minhas

Saem do peito como lanças

No silêncio do escritório

Em perfeita sintonia

Entre o espírito e a alma

Hoje escrevo para mim

Sem gritos nem pressas

Sem lamurias

Nem queixumes

Indiferente ao que se passa

Para lá daquela porta

Hoje escrevo para mim

Quero ser eu a reler

As palavras que ficaram

Embrulhadas num soluço

E amanhã saberei

Se escrevi ou foi apenas sonho.

J.G.

14 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Lindo José. Mas as palavras embrulhadas em soluços, são uma figura poética ou algo se passa consigo?
Bom Domingo
Um abraço

António Inglês disse...

Boa noite Elvira

Saíram-me... o resto passa.
Um abraço e bom domingo.
José Gonçalves

Rui Caetano disse...

Lindo poema, muito sentido, muito sugestivo. gostei.

Elvira Carvalho disse...

Agora sim fiquei preocupada. Um comentário com duas linhas?
Que se passa? É o problema da casa, ou de saúde?
Um abraço e bom Domingo

Maria Faia disse...

Olá Amigo,

Escreveu para si, de forma poética e muito sentida, mas eu senti que algo paira nesse coraçãozito...
Está tudo bem consigo?
Deixou uma pulga no ar...

Beijinhos,
Maria Faia

António Inglês disse...

Rui Caetano

Obrigado pelas palavras e pelo incentivo.
Este "grito" é apenas isso um "grito"
Uma boa semana
José Gonçalves

António Inglês disse...

Olá Elvira

Há momentos na vida que nos levam até a tratar menos bem os amigos e não só.
É verdade que algumas situações um pouco mais incómodas vieram alterar a minha disposição. Daí a resposta, curta e rápida.
Mas.... como também é normal, da mesma maneira que aparecem...desaparecem... ou fazemos por as esquecer.
Foi o que fiz e passei o fim de semana todo na "rambóia". Tasquinhas em Alcobaça, Tasquinhas em Santarém e acabou numa filhós e um café da Avó nas Marinhas do Sal em Rio Maior.
E depois quero continuar a emagrecer... deve ser deve...
Um grande abraço e espero que tudo esteja bem consigo.
Uma boa semana
José Gonçalves

Elvira Carvalho disse...

Se já passou então não foi grave.
Quanto á dieta, há quem diga que um dia não são dias e que desde que não se faça da asneira um háhito, não há perigo.
Um abraço e boa semana para si também

avelaneiraflorida disse...

UM POEMA SENTIDO!!!!

UMA IMAGEM A CONDIZER!!!
QUE BEM EU FIZ EM PASSAR POR AQUI!!!

UMA BOA SEMANA, AMIGO JOSÈ GONÇALVES!!!!

António Inglês disse...

Olá Maria Faia

Obrigado pela sua preocupação. Está tudo sobre controle. Eu sei que posso contar consigo se precisar de algo.
Os amigos são mesmo assim e eu tenho essa felicidade de ter alguns, não muitos, mas os que tenho são verdadeiros e sinceros.
Um abraço
José Gonçalves

António Inglês disse...

Elvira
Bem.... passar ainda não passou totalmente, o que fiz foi esquecer e passar à frente.
Está tudo bem.
Eu tenho força de vontade, se não a tivesse não tinha emagrecido já como o fiz, só que de vez em quando lá faço uma asneira ou outra.
E quando vou lá acima ao norte? Então por lá é de caixão à cova...
Mas depois tudo volta ao normal e o mais importante é que tenho conseguído manter os kilos onde cheguei.
Um abraço
José Gonçalves

António Inglês disse...

avelaneiraflorida

Obrigado pelas suas belas palavras.
Um abraço e tenha uma boa semana
José Gonçalves

Maria disse...

Também eu fui de propósito a Santarém almoçar...
Como conseguiste perder trinta kilos? Foi trinta, não foi? Como conseguiste? Só com dieta?
(É que eu também precisava.....)

Não passei por aqui antes porque no meu blog disseste que querias estar só....

Um beijo

António Inglês disse...

Olá Maria

Foram mesmo trinta quilos. Foi dieta e uns comprimidos mais nada. E nunca passei fome. Claro que estou a ser acompanhado por um médico, pelo Dr.Jacques Pena. Penso que cada caso é um caso, no entanto acho que muito da dieta que conseguimos fazer está na nossa cabeça e na força de vontade.
Vou ver onde te disse que queria estar só...
Provavelmente expressei-me mal, mas não é grave.
Voltas-te e ainda bem.
Um abraço
José Gonçalves