VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO
VILA DE SÃO MARTINHO DO PORTO
(Sua História)
PARTE II
Os portugueses tomaram Santarém e o Rei cumpriu a palavra.
Em 1154 assinou a solene doação em que concedia a São Bernardo um vasto território que, estendendo-se de Óbidos a Leiria, ia na outra direcção, da Serra de Minde ao mar.
Nesta altura foi fundado o Real Mosteiro de Alcobaça.
Neste amplo domínio nada havia que demonstrasse o esforço do homem, nem vilas, nem campos cultivados, nem selvas, nem matos, o aspecto que então se deparava era bem diferente do actual.
O mar invadia tudo, e, os campos onde agora existem culturas e pastos, pomares e vinhas, outrora somente existiam marinha de sal.
Mas a pouco e pouco tudo se foi civilizando.
Os povoados constituíram-se e em breve receberam cartas de povoações.
Mas foi só passados alguns anos que se deu o acontecimento que viria a marcar o primeiro documento importante para São Martinho do Porto.
No reinado de El-Rei D. Afonso III, no ano de 1257, Frei Estevão Martins, 12º Abade do Convento de Alcobaça, concedeu o primeiro foral a São Martinho do Porto.
(continua)
José Gonçalves
24 comentários:
Olá Zé, este texto está recheado de imformação muito importante. Adorei!!!
Espero a continuação... Adoro a nossa História.
Muitos beijinhos amigo e bom fim de semana.
Fernandinha
Zé querido amigo já fui ler a parte I.
Lindo!!!
Beijinhos,
Fernandinha
Amigo José Çonçalves, fiquei encantada de encontrar aqui a história de S. Martinho do Porto.Desde que descobri o seu blog que ando para lhe falar da sua terra, pois sabendo como gosta do Minho, quando descobri que era de S. Martinho sempre lhe quis dizer que tem muitos motivos para se orgulhar de toda a beleza que o circunda.Já aí passei duas férias de Verão e adorei a tranquilidade que nos transmite a baía.Depois gosto muito de toda essa zona circundante, desde S. Pedro de Moel,passando pela Nazaré, S. Martinho e continuando por aí fora até Peniche. E Marinha Grande e o Pinhal de Leiria e mesmo a cidade de Leiria com o seu Castelo e o Mosteiro de Alcobaça, que sempre adorei desde miúda. Os meus pais faziam questão de mostrar às filhas todas as belezas deste país!E Óbidos.É tudo lindo aí pelo centro,uma beleza diferente do Minho, mas não menos bela.Já li estes dois capítulos que aqui publicou e fiquei muito interessada em ver o resto. Fico à espera. Obrigada por nos trazer tanto deste país. Retribuo o bom fim de semana que me desejou.Até breve.
Um abraço
Estimado Amigo,
Excelente divulgação da linda terra que é S. Martinho do Porto.
Estou a gostar das crónicas e... fico à espra de mais.
Beijinhos
Maria Faia
Pois é, mas eu sou Sagitário, 11/12
Escorpião é minha filha mais nova que nasceu em 17/11.
Fica bem com um beijinho meu
Menina do Rio
Continuo interessada. Mais um bocadinho da nossa história. Um abraço e bom sábado.
Conseguiu ver o filme?
Aguardo a continuação.
O telefone será testado na próxima 2ª-feira.
Os Açores estão esperando a tua visita lá em ourocru. Mas vai com vagar,porque tens muitas ilhas a visitar AH! AH! AH!
Se quiseres deixar comentários, coloca-os, se te não importas, no saobanza,´tá?
Grande abraço, envolvendo a tua família.
É que os numeros confundem... 11/12 ou 12/11, rs... A visão por vezes nos trai. Acontece...
beijinhos
Menina
Olá Fernandinha
A história tem oito capítulos. Todos diferentes mas todos com interesse.
Bom fim de semana também para si.
Uma braço
José Gonçalves
Fernadinha, tem de aguardar por mais seis partes.
Um abraço
José Gonçalves
Brancamar
Espero que tenha feito o passeio que começa pelo Sítio da Nazaré e vai até S. Pedro de Moel, sempre junto à costa, dentro do pinhal, e visitando todas as praias que esta costa tem.
Espero também que tenha tido tempo para beber um café da avó e comer uma filhós junto á praia da Foz do Arelho.
Esta zona é muito bonita e nisso fui feliz porque tenho a sorte de cá morar. Mas como sabe os meus amores continuam a ser o Minho.
No fundo eu sou mesmo um apaixonado do nosso país.
Um bom fim de semana
José Gonçalves
Olá Maria Faia
Estamos ambos apaixonados por São Martinho do Porto, não é?
Um bom fim de semana e tem de esperar por mais seis partes.
Um abraço
José Gonçalves
sverónica
Lapso que já fui rectificar.
Mas como já lhe disse em Dezembro não me vou esquecer.
Um abraço e bom fim de semana
José Gonçalves
Elvira
Boa tarde.
As restantes partes virão a seguir.
Espero que goste.
Um abraço e bom fim de semana.
José Gonçalves
A tua terra é linda e os Cistercienses ao reberem o couto de Alcobaça das mãos do Fundador meteram-se ao trabalho e desde o belo mosteiro, ao cultivo dos campos em redor, ao ensino, ao artesanato, de tudo um pouco fizeram. Grande escola essa do Abade de Claraval.
Aqui lê-se e aprende-se de tudo um pouco e S. Martinho deve orgulhar-se muito de ti.
Deixo-te beijinhos
Olá sophiamar
Efectivamente, esta é uma terra de trabalho, mas nem tudo foram rosas.
Peço-te apenas que tenhas um pouco de paciência para veres como esta terra se desenvolveu... ou não.
Um abraço
José Gonçalves
Menina do Rio
A visão vai diminuindo à medida que os anos passam...
Paciência pois tem de ser assim...
Um abraço
José Gonçalves
São
Irei brevemente ao ourocru. E vou preparado.
Espero que o telefone dê certo senão só lá para Dezembro, na melhor das hipóteses.
Um abraço e bom fim de semana
José Gonçalves
Amigo,
Hoje ao ler o teu artigo lembrei a Festa em honra de S.Martinho, que reactivámos e da qual fazia parte o relembrar desta parte da entrega do Foral. Lembras-te? Trabalhámos que nem uns loucos... mas foi mesmo muito bom. Tenho muita pena que se tenha perdido esta tradição!
Agora limitam-se aos Bailes e a dar castanhas e agua pé ao "people"... Esta parte até convem, pois torna-se um acto já com finalidade de campanha pré eleitoral! Ai, eu hoje estou mesmo com mau feitio...
Mas, pronto, vai-se mantendo a Procissão do Padroeiro, que não deixa de ser uma expressão cultural já mais antiga.
Muitos beijinhos
Esqueci-me de te perguntar onde conseguiste a fotografia deste teu post? Está mesmo muito boa! Quem é o personagem?
Beijinhos
Aramis
Pois foi minha amiga. Grandes festas nós organizámos. Muito trabalho, muita canseira e para quê?
Lembras-te de que mandámos fazer uma pequena estatueta a uma artesã aqui de Alfeizerão? E uma capa para o mordomo das festas? Pois é, nada disso eu sei onde está. Calculo.
Lamento que se vá perdendo tanta coisa de bom que fizemos.
O resto, as que se têm feito ultimamente são por razões que a razão desconhece, e por questões de propaganda política como dizes.
Sabes, o povo que nunca se engana, segundo diz a voz do próprio povo, só tem o que merece.
Nunca te esqueças que: Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré.
Um abraço e bom domingo.
José Gonçalves
Aramis
A foto é de um artista cá da terra e segundo julgo saber é de um turista que atravessou o túnel do cais de máquina fotográfica na mão para ir ver o mar do lado de fora da Baía.
Sorte que estava maré baixa.
Um beijinho
José Gonçalves
Caro Amigo
Como habitualmente visito o seu blog. Já lhe disse que leio uns textos na diagonal, outros leio com mais atenção. A história de S. Martinho do Porto chamou a minha atenção.
Mas, peço desculpa, não vou conseguir ser simpático consigo. A net tem esta coisa vantajosa de nos por a comunicar, mas também tem uma coisa nefasta, que é a de se poderem espalhar em grande escala disparates. Nem sei qual a obra onde baseou a sua pesquisa, mas há coisas que não se podem confuncir. História é uma coisa, relata factos veridicos que aconteceram. Outra coisa bem diferente são fábulas ou lendas.
Aquilo que o meu amigo está a fazer é a narrar lendas, ou istorietas, que nada tem a ver com história.
Senão vejamos começa por escrever:
"... Diz A história... "
deveria corrigir e escrever "diz a LENDA".
"... indo El-REI d. Afonso Henriques para a conquista de Santarém aos Mouros, passou pela Serra de Albardos e aí encontrou São Bernardo orando ...".
Isto é uma lenda, logo este facto não faz parte da história.
D. Afonso Henriques fez promessa de doar as terras de Alcobaça e arredores aos Monges de S. Bernardo. Estas terras deveriam ser uns descampados inóspitos e o Rei oportunista quis foi ter quem cuidasse deste matagal e por isso o deu ao frades.
Mas, S. Bernardo nunca esteve em Portugal, logo o Rei nunca poderia ter encontrado o Santo.
Esta fabula faz parte de uma lenda que está representada nos azulejos da Sala dos Reis do Mosteiro de Alcobaça. Logo é uma lenda antiga. Claro que os frades de Alcobaça tiveram entre eles uma série de impostores, que inventaram mentiras e patranhas que se espalharam e contamiram a história. Logo é preciso ter algum critério na interpretação de alguns factos.
Desculpe se não sou elogioso, mas acho que a sua grande admiração por S. Martinho o leva a divulgar a história desta linda terra. Mas não podemos povoar a história com fábulos e histórias da carochinha.
Com muita amizade e grande consideração
Meu querido amigo
Pensei um bocado antes de lhe responder, mas acabei por me decidir e portanto cá vai.
Em primeiro lugar , acho que chegou tarde e a más horas porque se estivesse atento desde a primeira narração teria visto que lá digo que estas narrativas podem não ser 100% fiáveis, até porque não estão assinadas. Portanto a sua correcção deveria ter sido feita de uma outra maneira, o que aceitaria, como aceito esta na mesma, pois fiz a ressalva atempadamente.
O documento que transcrevo, está arquivado na Biblioteca da Casas da Cultura de São Martinho do Porto e o narrador baseou-se, segundo diz, num escritor de nome Manuel Vieira Natividade, que eu penso ser sobejamente conhecido.
Estou inteiramente de acordo consigo, pois onde deveria estar escrito: “Diz a lenda...” está “Diz a história...” As lendas são histórias fantasiosas bem sei, mas quanto a esta não penso que acrescente ou altere em nada os dados que o documento contem, nem isso me importou ao transcrever o texto.
Acho que não deve fazer uma leitura algo precipitada e critica de um todo, por ter encontrado uma parte com a qual não concorda. A grande parte da narrativa é comum a muitas outras que consultei que não fogem muito a esta.
Quantas passagens da história não estão baseadas em lendas? E deixou de haver história por causa disso? Também em lugar nenhum afirmo que se deva misturar história e fábulas. Mas não vejo que venha mal ao mundo por causa disso.
E poderão mesmo haver alguns erros de narração. Por exemplo, onde se lê S. Bernardo, não poderia ser Frei Bernardo?
Acredito que a sua critica se direccione à narrativa em si e ao seu autor, que como já afirmei anteriormente desconheço por não ser um documento assinado, e não à minha pessoa, pois julgo que me conhece o suficiente para não me apelidar de contador de “historietas”, até porque o critério na interpretação não é meu, apenas me limitei a transcrever o texto.
Porventura a verdadeira história de São Martinho do Porto, ainda não estará contada, e como sei que o meu amigo é um profundo amante da verdade, deixo-lhe a sugestão.
Quanto ao resto abstenho-me de fazer qualquer comentário.
Agora sou eu que lhe peço desculpa mas como já me conhece, sabe que sou assim mesmo.
Sempre a considerá-lo, meu caro Joaquim Marques
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