quarta-feira, 1 de outubro de 2008

VIVA CADA MINUTO COMO SE FOSSE O ÚLTIMO!


O maior prazer da vida é olhar pra trás e sentir orgulho da sua história.
O grande segredo é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o Aqui e Agora!
Claro que a vida nos prega partidas . É lógico que, por vezes, o bolo sai mal, o pneu fura, chove demais...
Mas... pense só: tem graça viver sem rir pelo menos uma vez por dia?
Ás vezes esperamos demais das pessoas... Normal!
O dinheiro que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou... Normal!
Todos nós devemos transformar tudo numa boa experiência.
O nosso desejo não se realizou?
Óptimo, não era chegada a hora, concerteza não deveria ser a melhor coisa para esse momento!
Apesar que me lembro de uma frase que dizia:
Cuidado com seus desejos, eles podem tornar-se realidade.
Mas tudo bem.
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso.
Acredito que ou nos conformamos com a falta de algumas coisas, ou nos esforçamos para realizar todas as nossas loucuras... se eu fosse você... ficaria com a última.
Seja forte o suficiente para enfrentar os obstáculos.
Paciente para saber esperar o resultado!
Será capaz de reconhecer no final, todo o seu esforço e ver que ele não foi em vão.
No final de cada jornada (a vida é cheia delas) olhe pra trás e enxergue uma vida maravilhosa, cheia de alegrias, viagens, sorrisos, amores, paixões, beijos, abraços, amigos, realizações e conquistas.
Verá que afinal tem inúmeros bons momentos para relembrar; veja o pôr do sol e o seu nascer. Lembre-se também dos momentos difíceis, porque eles nos ensinam a crescer.
Relembre as noites de insónia, daquelas que acabam virando momentos reflectores da nossa vida.
Recorde as noites de poucas horas de sono, por causa daquela tão esperada balada.
Ao olhar pra trás veja que cometeu loucuras em certos momentos, mas que também agiu com consciência em outros.
A vida precisa de um pouco de equilíbrio.
Chore quando for preciso desabafar aquela agonia incontrolável.
Sinta-se cansado... exausto... de tanto pular... gritar... dançar e cantar...
E no fim da noite pense:

VALEU A PENA!

Autor desconhecido

Texto e Foto da Net

António Inglês



5 comentários:

Dalinha Catunda disse...

Meu amigo António,
Texto muito bem escolhido.
Muitas vezes o que a vida nos oferece, não é exatamente o que queremos, mas a sabedoria está em saber viver da melhor maneira possível o que nos é ofertado. Não podems ficar apáticos diante da vida. Chorar, sorrir, ser feliz, ficar triste, FAZ PARTE.

Isamar disse...

Obrigada, António. Fez-me bem passar por aqui.
Um abraço.

Elvira Carvalho disse...

Muito bonito o texto.
Amigo, obrigada pelas suas palavras.
Na verdade eu sou marinheira de primeira viagem. Vivo a sonhar com o dia em que ela veja a luz do dia.
E apeteceu-me deixar aqui um texto de que gosto muito. Não sei se já lhe falei dele algum dia.
A arte de ser feliz
Cecília Meireles

Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assimUm abraço

Maria disse...

É assim mesmo que tem que ser.
Li o teu texto e fiquei horas a pensar nele, mas é assim... viver cada minuto como se fosse o último...

Beijinho, antónio

Filoxera disse...

Não se pode viver cada minuto como se fosse o último, pois há uma série de coisas que hoje fazemos mas, se soubéssemos que amanhã já não estaríamos cá, nem nos importaríamos que ficassem por fazer.
Pode-se é tentar valorizar tudo o que de bom nos acontece na vida.
O pior é que os momentos em que tudo parece errado são cada vez mais comuns...