segunda-feira, 17 de novembro de 2008

“PASTELARIA ALCOA” VOLTA A VENCER O CONCURSO DE DOCES CONVENTUAIS


A “Alcoa” foi a grande vencedora do concurso de doces conventuais. O primeiro prémio foi entregue à pastelaria de Alcobaça pelo doce “Manjar dos Deuses”. Já a pastelaria “Vieira”, também de Alcobaça, recebeu uma Menção Honrosa pelo doce “Gargantas de Freira”, uma distinção que foi igualmente entregue aos “Queijinhos de Hóstia”, um doce confeccionado pela pastelaria “Maltezinhos”, do Convento da Conceição, de Beja.

Por fim, o prémio especial do Júri foi para o “Encanto das Monjas”, elaborado pela Pastelaria de Alcobaça “Casinha dos Montes”.

Recorde-se que a Mostra de Doces e Licores Conventuais de Alcobaça, esteve patente até ontem domingo, no Mosteiro de Santa Maria pelo 3º ano consecutivo.

Cister FM




Alcobaça é a capital nacional e internacional da doçaria conventual”, assim classificou o Chefe Silva a X Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais, que se realizou no Mosteiro de Alcobaça até 16 de Novembro. O Refeitório, a Sala dos Monges e a Sala do Capítulo do monumento Património Mundial receberam mais de 40 participantes nacionais e internacionais, com destaque para os conventos portugueses e brasileiros, mosteiros de Espanha e abadias de França e Bélgica, Madeira e Açores. A escolha do visitante é difícil, entre Papos de Anjo, Castanhas de Ovos, Pão de Rala, Tachinhos do Abade, Pastéis de Lorvão, Pão-de- de Alfeizerão, Lampreia de Ovos, Tortas de Guimarães, Pastéis de Tentúgal ou Divina Gula.



Na inauguração, Alcina Gonçalves, vereadora da Cultura do Município de Alcobaça, enalteceu o trabalho e o esforço de quem ao longo de 10 anos proporcionou este evento e agradeceu a participação de todos, especialmente daqueles que já participam na Mostra desde o início e sempre acreditaram no sucesso deste evento.

Para celebrar os 10 anos de Mostra, o Município de Alcobaça homenageou os 14 participantes, todos de nacionalidade portuguesa, oriundos de Norte a Sul do País, que participam nesta iniciativa desde a sua primeira edição. E como não podia deixar de ser, a homenagem especial ficou guardada para o Chefe Silva, que está neste evento desde sempre e sem o qual “esta Mostra não é a mesma”, como afirmou Alcina Gonçalves, vereadora da Cultura.



A Câmara Municipal de Alcobaça homenageou o Chefe Silva, considerando-o como “um aliado indispensável” e que merece da autarquia uma “palavra de gratidão e de reconhecimento” por todo o trabalho feito em prol da Mostra de Doces Conventuais. Comovido pela homenagem inesperada, o Chefe Silva agradeceu o acto e deixou algumas palavras aos presentes, voltando a afirmar que não tem dúvidas que “Alcobaça é a capital nacional e internacional da doçaria conventual”.


Tinta Fresca




“Dou por inteiro o meu voto também à “Pastelaria Alcoa” pois apresenta-nos sempre uma doçaria extraordinária, mesmo ao longo do ano. Não me fico só pelo “Manjar dos Deuses” porque o é na realidade, mas realço igualmente as rabanadas que são um autêntico hino à doçaria, talvez não conventual, mas de nos levar aos céus, e as cornucópias... de estalo!

No entanto não seria justo deixar de evocar a grande maioria dos expositores, pois os doces apresentados, mesmo que representando especialidades regionais, fizeram, como têm vindo a fazer nestes dez anos de Mostra, as delicias dos muitos milhares que visitaram o certame e mereciam todos eles ter ganho este concurso. Confesso que me sinto feliz por não fazer parte do júri pois afigura-se-me que deve ter sido uma decisão muito complicada.

Está de parabéns a Câmara Municipal de Alcobaça, porque durante os dias do certame a cidade andou de boca em boca e de televisão em televisão. É claramente uma boa aposta, se bem que me parece que as futuras Mostras necessitem de inovação para que não se chegue à saturação repetitiva. Creio que a Organização teve já este ano a percepção disso e a prová-lo estiveram as intervenções artísticas e as exposições temáticas.”

António Inglês


5 comentários:

Maria disse...

Tinha que ser...
Foi lá que comprei 12 (DOZE) cornucópias, comi 2 doces pequenos (já nem sei o nome) e foi lá que os olhos me saltaram para as enormes taças de sopa dourada ou coisa parecida...
Li a tua resposta ao meu comentário de ontem. Não consegui comer tantos doces como tu (só comi mesmo 2, tendo trazido para casa as cornucópias), mas há uma coisa que eu sei: ou põe lá uma banca com vinho tinto, ou para o ano levo uma garrafita para desenjoarmos "entre os doces"...
(também fui aos licores. À MSR e ao licor de bolota e de poejo...)
Felizmente que é só uma vez por ano!
(e já não tenho cornucópias...
:)))

Beijo, António

António Inglês disse...

Olá Maria

Pois como vês os teus gostos estão em sintonia com os do júri do certame e com os meus.
Fartei-me de rir sozinho (já está tudo deitado por aqui)com essa de porem lá uma banca com vinho tinto.. ehehehe.... é bem apanhada.
Eu estou habituado aos exageros e é por isso que já pesei 140 kilos como penso sabes.
Agora depois de ter perdido 30, ando um pouco mais comedido mas nestes dias as coisas pioram. E agora vem aí o Natal, o que me preocupa pois nesta quadra, mando para trás das costas as dietas.
Não sei se reparas-te alguma vez, através da TV, que entrevistaram na Páscoa alguém que ganhou dois anos consecutivos os célebres "Bifes da Páscoa", lá para cima para os lados de Viana do Castelo.
Pois se alguma vez viste a reportagem, esse alguém era eu. Já lá vão dois anos e nunca mais venci pois nunca mais lá fui.
Ando mais recatado e por isso menos "guloso"... fora destes dias claro...
Nesta Mostra de Doces.. perco-me sempre e apetece-me provar de todos...
Um abraço e boa semana!
Quanto às cornucópias poderás sempre passar pela Pastelaria Alcoa que as tem todo o ano.

António

Elvira Carvalho disse...

E pronto, lá se foram mais uns quilinhos. Ou não?
Como sabe eu não sou grande apreciadora de doces. Uma fatia de bolo rei pelo Natal, um folar pela Pascoa, um Molotof e um arroz doce quando o rei faz anos. Chegava a passar férias em Lagos, e a trazer D. Rodrigues para toda a família e não os provava.
Um abraço e uma boa semana

António Inglês disse...

Elvira

Confesso! E quem confessa um pecado não merece castigo. Realmente engordei aí uns sete/oito quilos de há uns tempos a esta parte, mas asseguro-lhe que depois do Natal irão desaparecer novamente.
Por isso , entretanto desforro-me.
Um abraço
António

gaivota disse...

os doces conventuais são sempre uma delícia para os olhos e um prazer para a boca... eu não como doces, normalmente, mas estes com muitas gemas, amêndoa, os ditos conventuais são uma tentação!os alentejanos...
confesso que há uns anos tinha uma relação muito íntima com as nossas trouxas de ovos, de caldas, uma dúzia era garantido!!!
e foi bem entregue o prémio como de costume!
beijinhos